Com obras de restauração na estrutura do prédio desde o ano de 2011, o Museu Histórico e Pedagógico ainda deverá passar por uma terceira etapa

Lucas Calore

Em obras desde o ano de 2011, após um incêndio criminoso no ano anterior, o Museu Histórico e Pedagógico Amador Bueno da Veiga deve ter a sua entrega total ainda mais distante. Isso porque, segundo informado pela Prefeitura Municipal nessa quarta-feira (26), uma terceira etapa será necessária para a inauguração oficial do espaço.

A fase em questão responde pela disponibilização do acervo, que contém milhares de itens, no prédio que está em restauração. Será realizada higienização do acervo, climatização, aquisição de mobiliário e iluminação adequada do local. A administração garantiu que a totalidade do acervo é inventariada e tanto a parte estadual quanto a municipal encontram-se preservadas.

A nova gestão de Juninho da Padaria também comunicou que busca recursos no Governo do Estado de São Paulo para viabilizar essas ações finais no espaço localizado na Avenida 2. No entanto, conforme publicado nas páginas do Jornal Cidade no ano de 2009, parte da verba da restauração em andamento naquela época, antes do incêndio, já estava garantida por meio de um processo judicial envolvendo a instalação do pedágio no parque arqueológico na Rodovia Fausto Santomauro (Rio Claro/Piracicaba). Essa verba, de R$ 180 mil, teria sido repassada posteriormente pela Procuradoria-Geral da União, conforme noticiado na época.

Acervo do Museu de Rio Claro, localizado na Rua 2 com a Avenida 7, inclui artes sacras, objetos da Revolução de 1932, entre outras
Acervo do Museu de Rio Claro, localizado na Rua 2 com a Avenida 7, inclui artes sacras, objetos da Revolução de 1932, entre outras

Atrasos

A Secretaria de Cultura informa, ainda, que as obras de restauração do prédio estão em fase de conclusão e abrangem instalação de janelas, assoalho e acabamentos. O projeto também inclui obras externas que não foram iniciadas, como um teatro de arena e jardinagem.

Gastos

Conforme reportagens do JC, uma verba no valor de R$ 3,9 milhões foi concedida pelo Ministério do Turismo e utilizada na primeira etapa do restauro. Em 2015, o então prefeito Du Altimari assinou convênio licitando um montante de mais R$ 1,4 milhão para o Turismo para as obras.

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