Sidney Navas

Leonardo Corrochael procurou a Redação do JC para informar sobre a ‘onda de violência’ que estaria tomando conta do bairro Vila Alemã e imediações, onde atualmente residem seus familiares.

“Vou visitar meus parentes naquela região com muita frequência e lá todos estão assustados com o crescimento no número de roubos e furtos contra as residências. Essa parte da cidade também é conhecida pela quantidade de repúblicas estudantis e os universitários também estão sofrendo com essa escalada da criminalidade”, explica o cidadão.

Ainda segundo ele, recentemente um ladrão foi pego em flagrante pelos próprios moradores depois de uma frustrada tentativa de furto. “Dois dos bandidos conseguiram escapar. A polícia foi chamada e o acusado foi levado até a delegacia e depois de ouvido acabou sendo liberado. Isso é inadmissível e a população fica à mercê dos marginais”, conta o homem preocupado com o cenário.

O outro lado…

Questionado sobre a queixa, o comandante da Guarda Civil Municipal, Wlademir Walter, recebeu tais informações com ‘absoluta surpresa’ e confessa que o bairro Vila Alemã não figura como sendo um dos locais mais perigosos da cidade. “Participei nessa quinta-feira (26) do encontro mensal com a Polícia Militar no 37º BPMI e, conforme os índices criminais, o Alto do Santana, Mirassol e demais localidades apresentaram uma elevação no número de ocorrências, mas lá não. O bairro Vila Alemã, pelas informações mais recentes, não faz parte das áreas consideradas críticas do município, mas mesmo assim irei repassar orientações aos meus subordinados para reforçar o policiamento e verificar o que realmente está acontecendo”, garante o comandante.

As reuniões entre Polícia Militar e Guarda Civil se dão justamente para redirecionar, quando preciso, as ações para conter a bandidagem. “São também nesses encontros que decidimos quais são os procedimentos a serem adotados toda vez que percebemos o crescimento da violência em determinadas regiões da cidade”, enfatiza.

Não facilite…

Com as populares festas de final de ano, é comum verificar a intensidade dos ataques dos ladrões, que se beneficiam da ausência dos moradores para entrar em ação. “Sempre que for viajar, deixe o vizinho mais próximo avisado e peça para que ele recolha os jornais e demais correspondências deixadas no abrigo do imóvel. Para os larápios isso é um grande indicativo de que o imóvel está sem ninguém e eles não pensam duas vezes em agir”, completa Wlademir.

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