O episódio violento em que um empresário de 54 anos foi morto a tiros em Rio Claro, registrado na segunda-feira (18) na Avenida Tancredo Neves, defronte ao Terminal Rodoviário, mostra mais uma vez o problema no setor de segurança no município. O crime aconteceu em plena luz do dia, na rotatória que também tem em sua localização o antigo prédio que até 2020 servia como Central de Segurança Integrada, inaugurada no Governo Juninho, mas que foi descontinuada pelo Governo Gustavo Perissinotto (PSD)

Atualmente o local é utilizado pelo departamento de Vigilância Patrimonial, mas o efetivo da Guarda Civil Municipal não dá as caras por ali desde o início da atual gestão, no ano passado. Nos bastidores, defende-se que não há efetivo suficiente de guardas, porém, agora está em tramitando um concurso público para contratação de 40 novos profissionais, o que poderia solucionar isso.

O plano de governo do prefeito Gustavo e vice Rogério Guedes, atual secretário de Segurança, previa um Plano Diretor de Segurança que até agora não saiu do papel. O secretário de Segurança, Rogério, assumiu o cargo no fim do ano passado após o então secretário Otávio Balbão pedir para deixar o cargo. No discurso, Guedes defendeu integração entre a Guarda Civil Municipal, a Polícia Militar e a Polícia Civil.

Somente neste mês de fevereiro são confirmados seis homicídios em Rio Claro. Em todo o ano, foram 14 assassinatos, além de um latrocínio registrado nessa quarta-feira (20) – ainda que o crime tenha ocorrido em março, a vítima faleceu ontem após 40 dias de internação. No ano passado, quando o município passava por situação semelhante de violência, os vereadores pressionaram a Prefeitura por medidas de segurança e a ROTA chegou a passar pela cidade.

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