Foi sepultado na manhã desta terça-feira (2) o corpo do delegado Joaquim Dias Alves. A despedida ao profissional de 65 anos aconteceu na capital paulista onde atualmente exercia o cargo de chefe de gabinete na Delegacia Geral da Polícia Civil.

Joaquim Alves atuou como delegado seccional na cidade de Rio Claro e foi responsável por casos que ganharam repercussão nacional. Em agosto de 2003 comandou uma operação para desmantelar uma quadrilha de tráfico internacional de drogas em um sítio no Distrito de Ajapi. Na época 850 quilos de cocaína foram apreendidos.

A quadrilha tinha uma laboratório na área rural, onde refinava a droga. De acordo com a polícia, o grupo exportava uma tonelada de droga por mês para a Europa. Com o dinheiro do tráfico, os criminosos compraram carros de luxo e uma casa no Jardim São Paulo. O imóvel pertencia a Guilherme Augusto Campos e Lucinéia Capra, modelo fotográfica que chamou a atenção da mídia por ser muito bonita. O casal fugiu um dia antes da batida policial. Lucinéia foi chamada pela imprensa de “modelo do tráfico”, “loira do pó”, entre outros apelidos. Até hoje ela nunca foi encontrada.

Local onde funcionava a refinaria de drogas em Ajapi. No detalhe a traficante procurada pela polícia Lucinéia Capra que ficou conhecida como “loira do pó” (Foto Arquivo Jornal Cidade)

Nos anos em que atuou em Rio Claro, o delegado ainda foi o responsável pelo inquérito do ex-padre de Rio Claro Hélio Aparecido Alves de Oliveira que foi acusado de abuso contra crianças que estudavam no colégio. Hélio e uma coordenadora pedagógica foram condenados.

Mais detalhes na edição impressa do Jornal Cidade desta quarta-feira (3).

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