O prefeito Du Altimari em entrevista no estúdio da Rádio Excelsior Jovem Pan na última segunda-feira (22)

Antonio Archangelo / Coluna Politika

O Ministério Público de São Paulo enviou na terça-feira (15), ao procurador-geral de Justiça do Estado de São Paulo, a denúncia feita pelo superintendente do Instituto de Previdência de Rio Claro (IPRC), Lineu Viana, e pelos conselhos Fiscal e Deliberativo da entidade, de que a prefeitura teria descontado recursos dos holerites dos servidores e não repassado a quantia ao Instituto.

O prefeito Du Altimari em entrevista no estúdio da Rádio Excelsior Jovem Pan na última segunda-feira (22)
Para o prefeito Du Altimari, está tudo em dia, “tirando a parte patronal”, que é alvo de pedido de renegociação

Para o prefeito Du Altimari, está tudo em dia, “tirando a parte patronal, cujo montante a prefeitura tenta nova renegociação junto ao IPRC” para evitar a perda do Certificado de Regularidade Previdenciária (CRP), que expirará no dia 23.

“Já entramos com pedido junto à superintendência do IPRC para a parte patronal. Pois as outras partes estão todas quitadas. Temos dificuldade, mas agora é normal que isso venha a acontecer e vamos ver, já que é lei que a gente faça essa renegociação”, comentou o prefeito em entrevista à Coluna na tarde de sexta-feira, 18 de setembro.

“Nós vamos entrar dentro da normalidade no ano que vem, com toda a certeza”, disse.

No último dia 9, Lineu Viana denunciou o prefeito Du Altimari e o presidente da Fundação de Saúde, Geraldo Barbosa, por descontarem cerca de R$ 1,1 milhão da folha de pagamento dos servidores e não repassarem os valores ao IPRC.

Na mesma oportunidade, os conselho Deliberativo e Fiscal fizeram notificação de crime na CPJ – Conselho de Polícia Judiciário. “Agimos dentro da lei para resolução do problema, agora vamos aguardar a justiça resolver a situação”, disse através das redes sociais.

Na oportunidade, a Prefeitura de Rio Claro disse que “está dentro do prazo para o pagamento ao IPRC dos valores que foram descontados dos servidores municipais”. Já o promotor de Justiça André Vitor de Freitas cita que denúncia de crime contra o prefeito é de responsabilidade do procurador-geral do Estado de São Paulo.

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