O empresário João Marcondelli durante o programa Jornal de Esportes, da Excelsior JP

Matheus Pezzotti

O empresário João Marcondelli durante o programa Jornal de Esportes, da Excelsior JP
O empresário João Marcondelli durante o programa Jornal de Esportes, da Excelsior JP

Na última quinta-feira (28), o investidor máster do Velo Clube, João Marcondelli, participou do Jornal de Esportes, da Rádio Excelsior Jovem Pan, e falou a respeito da série A-2 disputada e também do planejamento que já está sendo feito para 2016.

“O Velo se manteve pelo trabalho que foi feito, pela vontade dos jogadores e comissão técnica em não cair. O problema foi a gente ter pego em cima da hora. Acho que nós tínhamos até bons jogadores, mas eles estavam mal preparados. Não fez pré-temporada, fez durante o campeonato”, diz.

Segundo Marcondelli, a série A-2 vive a expectativa de ter patrocínio e mídia maiores, chegando a ser especuladas cotas de 800 a 1 milhão de reais. Mas, com o escândalo de corrupção da Fifa, corre o risco disso não acontecer, pois os grandes patrocinadores podem se afastar.

Ainda nas especulações, após sua saída do Velo no ano passado, Marcondelli frequentou o ginásio Felipe Karam para acompanhar o RC Basquete no NBB e muito se falava extraoficialmente que se tornaria um dos investidores.

“Eu vou no basquete porque eu gosto, sou amigo pessoal do secretário Municipal de Esportes e torço pelo basquete por causa do pessoal que toca o time. Não tem como dividir. O que me fez voltar para o Velo Clube foi a possibilidade do clube pedir afastamento e cair para a ‘Bezinha’, sabendo que no próximo ano talvez entraria um dinheiro maior para trabalhar na série A-2”, explica.

Sobre a montagem do elenco, o investidor velista comentou que é preciso ter uma base com jogadores que foram acima da média no time e depois analisar as carências.

“Fomos buscar o Samuel, seguramos o Mizael. O Paulinho, acertamos com o Vila Nova, mas tem possibilidade de receber proposta de fora do país e também estamos conversando com jogadores que passaram pelo clube na divisão, como o Luiz Henrique. Acertamos também com o Ricardinho. Tiago Bernardi fica e também estamos conversando com jogadores que fizeram uma boa A-2”, diz.

Marcondelli também acredita que a série A-2 terá nova fórmula, nos moldes da A-3, mas com apenas dois acessos, mantendo os quatro rebaixamentos em todas as divisões.

Na última terça-feira (26), o ex-atacante Alberto esteve no Benitão e conversou com Marcondelli. Alberto é empresário de jogadores, também trabalha com revelações e é representante da Eurofoot. “Foi uma conversa bacana. Pode ser que aconteça alguma coisa”, resume.

Outra parceria está prestes a ser firmada para a disputa da Copa São Paulo de Futebol Júnior. “Temos uma parceria boa, que está quase certa, com um time da região em disputar a competição através do Velo”, relata.

Marcondelli também falou a respeito da comissão técnica e não garante Vallim no cargo, mas pensa em acesso.

“O João Vallim fez um grande trabalho. Não sei se, com outro técnico, nós teríamos ficado na série A-2. Nos dois últimos jogos, nós tínhamos apenas 2% de chance de ficar na A-2 e nós acreditamos e fomos buscar. Então, por que não acreditar que no próximo ano vamos montar um time e subir para a série A-1?”, finaliza.

O áudio da entrevista na íntegra você confere no player abaixo. Clique para ouvir.

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