Produtos clandestinos são aqueles que estão à venda sem a permissão do Ministério da Saúde, ou seja, são produtos que não têm qualquer avaliação de que dão bons resultados e de que são seguros para o uso, manuseio ou armazenagem.

Na maioria das vezes, não têm ação contra os germes ou não limpam as superfícies. Quem faz o alerta é Juliana Cristina Bohm Pedrosa, por meio da sua experiência como doméstica. “As formulações dos clandestinos não possuem ingredientes próprios para isso ou, quando os contêm, não estão em quantidades suficientes”, reforça.

Conforme explica, os saneantes clandestinos são vendidos por ambulantes em caminhões, peruas ou de porta em porta. Também, podem até ser oferecidos em lojas que revendem produtos e artigos para limpeza em geral.

Produtos que estão à venda e que não passaram pela avaliação do Ministério da Saúde são considerados clandestinos (piratas). A Vigilância Sanitária é a responsável pela fiscalização desses produtos.

“Normalmente, os saneantes clandestinos têm um preço muito baixo porque não fazem o que prometem. Em sua maioria, são produtos que só possuem cor e cheiro agradável. Além disso são um risco à saúde, porque podem causar queimaduras, problemas respiratórios, irritações, machucados e graves intoxicações”, alerta Juliana.

Os produtos clandestinos, geralmente, têm cores bonitas e atrativas, principalmente para crianças, e costumam ser vendidos em embalagens reaproveitadas de refrigerantes, sucos e outras bebidas. Esses produtos, quando ingeridos, podem causar sérios danos à saúde e até a morte.

Em casos emergenciais, a primeira opção é ligar para o Samu (192). Mas existe um departamento específico para auxílios que englobam intoxicações: o Disque-Intoxicação (0800-722-6001), canal de comunicação criado em 2005 pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Há, ainda, uma terceira possibilidade, que é ligar para o atendimento de emergência do fabricante do produto, cujo telefone está nos rótulos e embalagens.

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