Lâmpadas incandescentes estão sendo retiradas aos poucos do mercado brasileiro, conforme portaria de 2010 (Foto: arquivo JC)

Ednéia Silva

Lâmpadas incandescentes estão sendo retiradas aos poucos do mercado brasileiro, conforme portaria de 2010 (Foto: arquivo JC)
Lâmpadas incandescentes estão sendo retiradas aos poucos do mercado brasileiro, conforme portaria de 2010 (Foto: arquivo JC)

As lâmpadas incandescentes estão sendo retiradas aos poucos do mercado brasileiro. Elas devem sumir de vez do mercado até 2017. As lâmpadas incandescentes de 100W, 150W e 200W já saíram de linha e agora é a vez do modelo de 60W, que pode ser comercializado somente até o fim deste mês. A produção foi proibida em junho do ano passado.

A determinação está prevista nas portarias nº 1.007 e nº 1.008, de 31 de dezembro de 2010, dos ministérios de Minas e Energia, da Ciência e Tecnologia e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Elas estabelecem a substituição gradual das lâmpadas incandescentes pelas fluorescentes, halógenas ou de LED, visando a minimizar o desperdício de energia elétrica no país.

O comerciante Edmur Alves de Lima, de uma loja de produtos elétricos no Centro, explica que os consumidores já estão adaptados à nova realidade. Segundo ele, até uns 60 dias ainda tinha procura pelas lâmpadas incandescentes, mas hoje a procura é mínima. Quando aparece alguém procurando a loja, orienta sobre a mudança e mostra tabela comparativa de eficiência entre uma e outra. Segundo ele, a população já adotou as lâmpadas fluorescentes, que são muito mais econômicas.

As lâmpadas fluorescentes são mais caras, mas são mais econômicas e eficientes. Conforme a Elektro, esses modelos representam uma economia de aproximadamente 80% e duram até seis vezes mais que as lâmpadas incandescentes.

Até mesmo as lâmpadas fluorescentes, Lima acredita que em breve deverão se tornar obsoletas por causa do surgimento das lâmpadas de LED. Elas são muito mais caras que as fluorescentes, mas têm um tempo de vida útil mais longo e não esquentam. Porém, por enquanto, devido ao preço, Lima avalia que a relação custo-benefício seja mais vantajoso para estabelecimentos comerciais que para residências. Contudo, Lima afirma que o preço está diminuindo e deverá se tornar mais acessível.

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