Fabíola Cunha

stacruz
Em visita à praça nesta semana, a reportagem do JC encontrou algumas pessoas que elogiaram as grades

Quase dois anos se passaram desde que a praça da Igreja Santa Cruz foi cercada com grades para evitar o uso do espaço por pessoas que desrespeitavam a lei do silêncio à noite, incomodando a vizinhança. A decisão causou discórdia em setores da comunidade – dividida entre aqueles que queriam a praça aberta e aqueles que desejam o cercamento.

Em visita à praça nesta semana, a reportagem do JC encontrou algumas pessoas que elogiaram as grades: “De dia a praça fica aberta do mesmo jeito que ficava antes, só à noite que fecha e é melhor assim”, diz Paula Renata Figueira, que mora nas imediações e sofria com a baderna noturna.

Uma outra frequentadora da praça, que não quis se identificar, acredita que não se deve culpar quem decidiu pelas grades, mas quem não respeitava o espaço e os vizinhos. Apesar de alguns problemas pontuais, como banco quebrado mostrado nessa página, a praça da Santa Cruz apresenta aspecto bem cuidado, com árvores frondosas e calçamento em ordem.

Segundo Adriel Soares, seminarista que atua na paróquia, os portões da praça abrem por volta das 6h da manhã e só são fechados às 20h. Quanto a manutenção da praça, ele explica que é feita regularmente, mas que a prioridade da paróquia no momento é a finalização da cozinha, para só então haver conserto do banco já citado, por exemplo. A conservação do jardim é responsabilidade da Igreja.

Consultada, a Prefeitura Municipal de Rio Claro, pela assessoria de imprensa, informou que faz a remoção de lixo do local. Sobre ocorrências antes e depois da colocação das grades a Guarda Civil Municipal não tem informações estatísticas sobre aquele local, informa a nota.

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