Índices criminais divulgados pelo Governo do Estado revelam que a maior parte dos crimes e delitos de Rio Claro teve redução, em um comparativo com 2014

Carine Corrêa

Seguindo a tendência do ano de 2015 em relação ao aumento no número de estupros, o crime mais uma vez está como a ocorrência mais expressiva em Rio Claro no balanço divulgado pelo governo do Estado de São Paulo.

Os dados que foram lançados pela Secretaria de Segurança Pública (SSP) são referentes ao período de janeiro a novembro de 2015. O JC analisou os dados estatísticos com o mesmo período de 2014.

Embora o mês de outubro de 2015 tenha contabilizado quatro casos de estupro e o mês de novembro quatro ocorrências, no período de onze meses deste ano foram ao todo 46 ocorrências registradas na polícia, vinte a mais que em 2014, ou seja, um aumento de 76% em um comparativo no período.

No entanto, a maior parte dos índices criminais da cidade azul apresentou queda: uma redução de 60% no caso de homicídios, de 13% em tentativas de homicídio, em 12% nos casos de lesão corporal e em 28% nas ocorrências envolvendo furtos de veículos. Vale ressaltar que roubos de veículos, além de roubos e furtos no geral, se mantiveram estáveis no comparativo entre os dois anos.

Índices criminais divulgados pelo Governo do Estado revelam que a maior parte dos crimes e delitos de Rio Claro teve redução, em um comparativo com 2014
Índices criminais divulgados pelo Governo do Estado revelam que a maior parte dos crimes e delitos de Rio Claro teve redução, em um comparativo com 2014

Polícia Civil 

Com o aumento expressivo nos casos de estupro, a Polícia Civil se manifestou no mês de julho, quando as estatísticas revelavam que a cidade tinha um estupro a cada sete dias. O delegado seccional de Rio Claro Alvaro Santucci Noventa Jr. havia frisado na época quanto à alteração no Código Penal, que passa a tipificar outras ocorrências como estupro.

“Hoje em dia apenas constranger a mulher já pode ser caracterizado como estupro, sem a conjunção carnal”, disse. Já a delegada Patrícia Rosa Silveira, atual responsável pelo atendimento à mulher na Polícia Civil de Rio Claro, completou o argumento levantado pelo delegado seccional. “Antes havia o atentado violento ao pudor. Depois da alteração da lei em 2009, esse tipo de ocorrência também é configurada como estupro”, acrescentou.

A sua assinatura é fundamental para continuarmos a oferecer informação de qualidade e credibilidade. Apoie o jornalismo do Jornal Cidade. Clique aqui.