Grupo conta com participação e apoio na exploração de cavernas na região de Rio Claro

Lucas Calore

Você já ouviu falar que há uma concentração de cavernas na região de Rio Claro? São entre 10 e 15, considerando cavernas e abrigos, próximas a Ipeúna, de acordo com o geólogo Yuri Castilho. Uma das mais famosas é a Caverna do Fazendão.

O profissional alerta para uma questão que influencia diretamente na conservação dos espaços, que estão pichados e com lixo. “Infelizmente as pessoas que visitam – ou a grande maioria delas – não têm consciência do impacto gerado pela sua presença”, diz.

Grupo conta com participação e apoio na exploração de cavernas na região de Rio Claro
Grupo conta com participação e apoio na exploração de cavernas na região de Rio Claro

Por outro lado, as cavernas que não são conhecidas ou são de difícil a muito difícil acesso estão bem preservadas. O público que visita é constituído por estudantes ou pesquisadores.

Yuri afirma que muitos visitantes das cavernas acabam indo por meio de amigos e conhecidos e tomam a atividade como uma atividade qualquer, sem zelo. “As pessoas não sabem o quão frágil e único cada sistema/caverna é, e causam impactos não só visuais, como as pichações, mas também impactos extremamente perigosos como os causados pelo lixo”, garante.

O geólogo integra o EGRIC (Espeleo Grupo Rio Claro), sediado no campus da Unesp de Rio Claro. O grupo é formado em grande parte por alunos e ex-alunos dos cursos de geografia, geologia, biologia e outros, porém é um grupo sem vínculo direto com a Unesp, sem fins lucrativos e aberto para toda a sociedade. Todos os curiosos e interessados em explorar as cavernas da região podem entrar em contato.

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