Na foto de arquivo, manifestação de grevistas durante reunião eleitoral com comissionados da Prefeitura Municipal

Antonio Archangelo

Na foto de arquivo, manifestação de grevistas durante reunião eleitoral com comissionados da Prefeitura Municipal
Na foto de arquivo, manifestação de grevistas durante reunião eleitoral com comissionados da Prefeitura Municipal

A gravação de programa de televisão estrelado pelo prefeito Du Altimari, na noite de quarta-feira, 15 de outubro, terminou em confusão e agressão à diretora de comunicação da Prefeitura de Rio Claro, Tássia Espego.

De acordo com informações apuradas pela reportagem junto à diretora de comunicação, quando a mesma foi entrar no carro na saída da sede de emissora, foi encurralada por grevistas, no momento em que o prefeito abria uma das portas do veículo. “Eles me cercaram, gritando, meteram a mão na porta do carro do meu namorado e começaram a me chutar por baixo. Até um servidor que estava lá, no movimento, segurou o presidente do Sindicato, Tu Reginato, para evitar o pior. Vamos tomar as medidas cabíveis. Acho legítima a manifestação, mas quando acontecem atos que estimulam a violência, mesmo que verbal, passa dos limites”, disse Tassia Espego à Coluna.

>>> VÍDEO: Altimari sai “escoltado” em reunião com comissionados

O prefeito Du Altimari (PMDB) confirmou a versão e dimensionou a gravidade: parecia “uma cavalaria. Perderam o controle, poderia ter acontecido o pior. Uma coisa é reivindicar, uma situação que é direito deles, outra é agredir. O Tu Reginato agrediu a Tássia”, disse Altimari. “Chega, já passou do limite. Ele irá responder pelo que fez”, concluiu.

Consultado, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público Municipal de Rio Claro, Tu Reginato (PTB), negou as agressões. “Não relamos um dedo nela”, disse o sindicalista.

“Na hora em que ela chegou, por volta das 19h, 19h30, ela entrou ironizando os grevistas, que estavam vaiando com beijos e coraçãozinho. Até os moradores viram isso. Quando ela saiu, por volta das 22, 23h, fomos conversar. Quem começou foi ela. Só houve palavras ríspidas e dedo em riste, ninguém relou nela. Xingar faz parte do processo”, conclui.

A sua assinatura é fundamental para continuarmos a oferecer informação de qualidade e credibilidade. Apoie o jornalismo do Jornal Cidade. Clique aqui.