Da Redação

Sob forte pressão política, o governo Dilma Rousseff decidiu manter o adiantamento da metade do 13º salário aos aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), pagamento que geralmente sai com a folha de agosto e que havia sido suspenso pelo Ministério da Fazenda com o argumento de falta de fluxo de caixa.

Na semana passada, o governo declarou não ter na receita os R$ 20 bilhões necessários para arcar com a despesa extra. A data para ser realizado o pagamento ainda não foi definida e, na quarta-feira (19), a presidente Dilma Rousseff marcou uma reunião com técnicos do Ministério da Fazenda e do INSS para definir qual a data que seria adotada para a efetivação do pagamento da primeira parcela.

A notícia do não adiantamento não agradou aos aposentados e pensionistas, que já contavam com o dinheiro. Por conta disso, a Cobap [Confederação Brasileira dos Aposentados] e o Sindicato Nacional dos Aposentados decidiram ingressar com ação no Supremo Tribunal Federal (STF) para cobrar o pagamento antecipado de metade do 13º na folha de agosto.

O acordo do pagamento desta parcela nos meses de agosto e setembro faz parte de um pacto feito com governos anteriores quando da negociação das entidades de representação dos aposentados e pensionistas. Entretanto, o governo Dilma Rousseff resolveu estender o benefício. Nos últimos nove anos, a liberação de parte do 13º aconteceu na folha de pagamento de agosto, com efetivação entre os cinco últimos dias úteis de agosto e os cinco primeiros de setembro.

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