MÔNICA BERGAMO – SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB-SP), e o ex-governador Márcio França (PSB-SP) abriram um canal de conversa sobre a disputa pela sucessão paulista.

Em tese adversários na corrida eleitoral -os dois declaram a intenção de concorrer ao cargo de governador-, eles têm aliados que pregam uma união de esforços.

Seria uma reviravolta na disputa estadual, já que até agora o diálogo de França vinha ocorrendo com o PT.

Pelo desenho imaginado por tucanos que apoiam Garcia, ele poderia fazer um acordo em que França seria candidato ao Senado em sua chapa.

Com o apoio de centenas de prefeitos do interior do estado, a eleição dele ao parlamento seria até mais fácil do que a reeleição de Garcia para o governo.

Aliados do ex-governador do PSB confirmam as conversas. Mas dizem que uma aliança só poderia vingar com França na cabeça de chapa. Ele tem hoje 20% de intenção de votos, segundo pesquisa Datafolha divulgada na semana passada. Garcia tem 6%.

Ainda segundo eles, apesar da boa relação com Garcia, a relação preferencial do grupo do ex-governador ainda é com o PT -já que o PSB indicou Geraldo Alckmin como vice de Lula, unindo os dois partidos no âmbito estadual.

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