Em menos de uma semana, duas crianças morreram após atendimento na UPA da 29 em Rio Claro. Marcelo Adiel Filho de apenas 5 anos veio a óbito na manhã desta terça-feira (14). A Fundação Municipal de Saúde enviou uma nota à imprensa sobre o caso lamentando o ocorrido e afirma estar apurando com rigor o ocorrido. Confira abaixo a nota na íntegra.

NOTA DE ESCLARECIMENTO

A Fundação Municipal de Saúde de Rio Claro lamenta o ocorrido, se solidariza aos familiares neste momento de extrema dor e tristeza e ressalta, ainda, que apura com rigor o ocorrido na manhã desta quarta-feira (14) nas dependências da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Avenida 29.

Tão logo informado sobre o ocorrido, o prefeito João Teixeira Junior, o Juninho da Padaria, convocou reunião com o secretário municipal de Saúde e diretores do setor. Ainda hoje (14), no período da tarde, a Fundação de Saúde deverá fazer novo pronunciamento sobre medidas que serão tomadas.

A Fundação Municipal de Saúde informa que por volta das 10 horas da manhã de terça-feira (13) a criança deu entrada na Unidade de Pronto Atendimento da Avenida 29 apresentando um quadro febril. Na triagem, a enfermeira atestou que a criança apresentava febre de 38,6 graus. Imediatamente foi encaminhada ao médico de plantão. O médico receitou um antibiótico para se tomar em casa e liberou a paciente, sob a recomendação aos familiares de que se ela não melhorasse, retornasse à UPA.

Por volta das 2 horas da madrugada desta quarta-feira (14) a criança foi novamente atendida na UPA por outro médico. A criança apresentava uma piora sensível em seu quadro. Após análise e exames, o médico decidiu manter a criança internada na UPA sob observação e seu quadro de saúde não apresentou melhora.

Diante do quadro crítico, por volta das 7 horas da manhã desta quarta, na troca dos plantões, a nova equipe médica e de enfermagem da UPA solicitou uma viatura do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) para fazer a transferência da criança ao Pronto Socorro Municipal Integrado (PSMI) para receber cuidados intensivos, mas a criança não resistiu e faleceu ainda nas dependências da UPA.

Todos os procedimentos médicos adotados estão sendo objetos de ampla investigação para apurar possíveis responsabilidades. Em se constatando imperícias médicas, os profissionais serão responsabilizados conforme determina a legislação e todo o resultado será remetido ao Conselho Regional de Medicina para as devidas providências.

A sua assinatura é fundamental para continuarmos a oferecer informação de qualidade e credibilidade. Apoie o jornalismo do Jornal Cidade. Clique aqui.