A Chip Eventos promove nesta sexta-feira (7), a partir das 21h, megafesta com a Banda Baião de Rua, na Associação Cultural no Clube Tamoyo, apresentando a cultura nordestina e o melhor do forró pé de serra tradicional, misturando xote, xaxado, baião, coco, maracatu, forró sambado e uma pitada de MPB.

A banda, que também tem trabalhos autorais, é formada por Tom Santana (voz e violão), Jaqueline Rodrigues (percussão) e Jefferson de Melo (zabumba). Na sanfona, há sempre um convidado talentoso para reforçar a identidade nordestina. Para hoje, contará a presença do sanfoneiro Felipinho Costa.

Em entrevista ao Jornal Cidade, a Baião de Rua comenta sobre sua trajetória e apresentação na cidade.

Jornal Cidade – Como se deu a formação da banda?

A banda teve início em 2016, em Campinas. Nos conhecemos por meio de um amigo em comum e ex-produtor da banda, já com a intenção de montar um grupo para tocar forró.
A banda completará neste sábado três anos com este show incrível.

JC – Como está o cenário do forró tradicional pé de serra no momento?

O cenário do forró pé de serra é de resistência. A música sobrevive pela cultura nordestina e pela paixão que ela desperta em quem se conecta com algumas de suas vertentes: dança, música, cordéis, composições e filosofia de vida. O forró sobrevive à margem da grande mídia, em pequenos nichos, com seu público atual mais nostálgico dos anos 2000. No entanto, a porta de entrada que antigamente foi a universidade hoje são as escolas de dança, que têm trazido um público diferente e, por vezes, mais jovem para o círculo do forró. 
Poucos são os produtores de eventos que se arriscam no gênero. Por isso, a importância de iniciativas como a da Chip Eventos, administrada pelo Luiz Rattin, em fomentar o forró numa cidade com população universitária, tentando apresentar o forró para públicos diversos e ajudando na sua renovação.

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