Será sepultado hoje (5) no Cemitério Municipal de Rio Claro o corpo de Rodrigo Alessandro Marcucci de 35 anos. A morte dele foi considerada suspeita e a família busca respostas junto a Polícia Civil para esclarecer os fatos.

Como aconteceu
Rodrigo foi detido na última quinta-feira (28) após ter um mandado de prisão expedido pela Justiça. Ele foi encaminhado a carceragem da Polícia Civil após deixar de cumprir serviços comunitários de uma condenação que sofreu em 2015. Em tratamento de cirrose e hepatite C, no mesmo dia que foi detido teve crises convulsivas: “Ligaram pra gente pedindo remédios e entregamos dois comprimidos que conseguimos pois o certo seria tê-lo levado ao hospital. Depois disso foi uma sucessão de omissões. Pedíamos informações lá na carceragem para saber se ele tinha melhorado e passaram a nos dizer que ele havia sido isolado em uma cela e que ele só ficava deitado e não comia mas que não era pra gente ficar incomodando e indo lá. Até que na madrugada de ontem recebo uma ligação do hospital dizendo que ele havia morrido”, afirma a irmã Catia Marcucci.

Foi ela mesmo que foi reconhecer o corpo do irmão e diz que ficou assustada com que viu: “Cheio de hematomas. Conversei com o médico, tiveram que retirar o baço dele as pressas por conta de um hemorragia. Isso está no boletim e no que exame pedido para o IML. Agora quem fez isso? Aconteceu dentro da carceragem, enquanto ele estava lá. Queremos uma resposta do Estado. Quando fomos pegar os pertences dele na cela, haviam sangue no chão, inclusive era notório que esse sangue não era apenas de um dia, acredito que desde que ele foi preso. Ele sofreu lá dentro”, lamenta Cátia

Investigação: Em nota a Corregedoria da Polícia Civil afirmou que apura todas as circunstâncias que levaram a morte do preso na carceragem da Delegacia de  Rio Claro. Os funcionários do local e familiares foram ouvidos e diligências estão em andamento para elucidar o caso.O JC irá seguir acompanhando o caso. Mais informações em nossa edição de quinta-feira (7).

 

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