Vacina contra a febre amarela deve ser aplicada no mínimo dez dias antes da viagem, a fim de garantir a proteção (foto ABr)

Estadão Conteúdo

O Ministério da Saúde está negociando a importação de vacina contra febre amarela. Diante do pedido de reforço de doses por São Paulo e Rio, a pasta iniciou tratativas com produtores internacionais sobre preços, doses disponíveis e cronograma para entrega.

“Não há uma compra fechada. Estamos fazendo pesquisas”, disse o ministro da Saúde, Ricardo Barros. Ele admitiu, no entanto, que o cenário atual é bem distinto do apresentado há dois meses, quando as suspeitas estavam restritas a Minas e Espírito Santo.

O reforço nos estoques começou há duas semanas, quando o governo solicitou ao Grupo de Coordenação Internacional (GCI) – organismo que reúne Cruz Vermelha, Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), Unicef e Médicos sem Fronteiras – 3,5 milhões de doses do imunizante. Houve ainda a decisão de se suspender a exportação de vacinas.

O socorro do GCI representará um custo a mais para o governo. A vacina deverá ser vendida e o preço padrão é de US$ 1,3 por dose Se esse preço for mantido, significará 40% a mais do que o da vacina brasileira, R$ 3,03 (conforme preços do fim do ano).

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