Assunto levantou discussões e dividiu muitas opiniões sobre a atitude tomada

Laura Tesseti

Assunto levantou discussões e dividiu muitas opiniões sobre a atitude tomada
Assunto levantou discussões e dividiu muitas opiniões sobre a atitude tomada

Uma polêmica tomou conta das redes sociais na última semana. O gorila Harambe foi morto há uma semana, após um menino de quatro anos cair em seu cercado de cativeiro, no zoológico de Cincinnati, nos Estados Unidos.

Segundo o que foi relatado pela mídia mundial, foi preciso sacrificar o animal, pois os tranquilizantes não fariam efeito rapidamente e poderiam até mesmo estressar ainda mais o animal.

O fato abriu uma discussão, em que cada lado defende seu ponto de vista arduamente. Rosana Alves Zamoner, presidente da Comissão de Direitos Animais da OAB-Rio Claro, é bastante direta quando questionada sobre o assunto. “Absolutamente tudo é trágico na história da morte do gorila Harambe. Desde o cativeiro do primata até o fato de terem tirado uma vida senciente para supostamente salvar outra, este episódio reflete a catástrofe que os zoológicos são.”

ZOOLÓGICOS

Os zoológicos de Americana e também de Piracicaba foram contatados e falaram sobre os procedimentos adotados com os visitantes. “O público que nos visita, seguindo as orientações contidas na placa, que são somente um reforço da conduta já esperada em um local onde são abrigados animais silvestres, não corre absolutamente nenhum risco”, explica Paula, bióloga do zoo de Piracicaba.

João Carlos Tancredi, secretário da unidade – Parque Ecológico, de Americana, reforça as palavras da bióloga. “Todas as informações necessárias estão contidas em placas informativas, além das orientações que são fornecidas pelos funcionários do zoológico. Seguindo as normas existentes, não existe risco para os visitantes”, finaliza.

Responsável

Um abaixo-assinado está sendo feito nas redes sociais para que os pais da criança sejam responsabilizados pela morte de Harambe. Rosana Alves Zamoner cita seu ponto de vista e fala que o fato é que “esta perda é maior do que se imagina. O momento deve ser usado para se refletir”, finaliza.

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