Da Redação

A Rua 6, na região da Escola Joaquim Ribeiro, foi apontada como um dos trechos onde há excesso de velocidade dos ônibus
A Rua 6, na região da Escola Joaquim Ribeiro, foi apontada como um dos trechos onde há excesso de velocidade dos ônibus

Munícipes que residem próximo às vias com grande circulação de ônibus do transporte coletivo reclamam da alta velocidade de alguns veículos. O JC recebeu queixas referentes a isso na Rua 1, perto da Santa Casa, e também na Rua 6, próximo à Escola Joaquim Ribeiro. A população por teme acidentes nesses locais.

Um morador, que não quis se identificar, disse que na Rua 1 os ônibus circulam em alta velocidade. Segundo ele, a via é utilizada por muitos coletivos, o que aumenta o risco de acidentes. O mesmo problema também ocorre na Rua 6, na região da Escola Estadual “Prof. Joaquim Ribeiro”, denúncia feita pelo Sr. Ari.

Em nota, a Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana e Sistema Viário esclarece “que todos os 60 ônibus que compõem a frota do transporte coletivo municipal possuem limitadores de velocidade que permitem que os veículos trafeguem até no máximo a 50 km/hora”.

Além disso, a secretaria informa que o departamento de trânsito monitora constantemente a velocidade dos ônibus nas ruas e avenidas da cidade. “É importante ressaltar que, embora a velocidade máxima permitida aos ônibus seja de 50 km/hora, os seus motoristas têm de respeitar o limite de velocidade em cada trecho das vias públicas pelas quais trafegam, ou seja, na maioria das vezes eles circulam em velocidade menor do que 50 km/hora”, destaca.

O gerente operacional da empresa Rápido São Paulo, João Batista de Araújo, confirma a informação sobre os redutores de velocidade nos coletivos que trafegam no perímetro urbano. Quem tenta ultrapassar 50 km/h tem a aceleração cortada. Somente os veículos que trafegam nas pistas, como o que faz a linha do Distrito de Assistência, tem velocidade um pouco maior.

Ele observa que, por ser veículo de grande porte, muitas vezes tem-se a impressão de que a velocidade está maior do que a realidade. Além disso, Araújo lembra que as ruas possuem radares, que também limitam a velocidade de tráfego, e o sistema de monitoramento dos próprios veículos.

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