O consumidor rio-clarense também já está sentindo um peso maior no bolso ao abastecer seu veículo com etanol. A alta, que vem sendo registrada em diversas cidades da região, também chegou a Rio Claro. Até o último sábado (14), houve registro da Agência Nacional do Petróleo (ANP) de estabelecimentos cobrando até R$ 3,00 por litro do combustível na cidade.

De acordo com dados obtidos pela reportagem do JC no Sistema de Levantamento de Preços (SLP) da ANP, no período de 8 a 14 de dezembro em 15 postos pesquisados que apresentaram notas fiscais, o valor médio mais praticado por litro foi de R$ 2,93. Enquanto o valor mais baixo foi de R$ 2,69 – este em apenas um estabelecimento – o mais alto chegou a R$ 3,00, também em um posto. Nos demais os preços variaram, no entanto, em sete deles o valor foi de R$ 2,99.

O preço médio deste último período é o maior das últimas quatro semanas. Entre 17 e 23 de novembro o valor praticado do litro do etanol foi de R$ 2,78. Na semana seguinte, entre 24 e 30 de novembro, o preço chegou a R$ 2,79. A maior alta já foi registrada no período posterior, entre 1º e 7 de dezembro, quando os estabelecimentos venderam o litro do combustível a R$ 2,89.

Região

A Agência Nacional do Petróleo (ANP) também traz dados dos valores praticados nas cidades da região. Em Piracicaba, até sábado (14), o maior valor praticado foi de R$ 3,19 por litro, enquanto o menor chegou a R$ 2,67. Na cidade de Limeira, no mesmo período pesquisado, o litro do etanol está em média a R$ 2,86, com preço mínimo em R$ 2,68 e máximo a R$ 2,99. Em São Carlos, o valor médio é de R$ 2,95, sendo o valor mínimo a R$ 2,80 e máximo a R$ 2,99. Já em Araras, o preço médio do litro do etanol ficou em R$ 2,86, sendo o mínimo R$ 2,75 e o máximo R$ 2,99.

Centro-Sul

De acordo com a Agência Safras $ Mercado, a questão das chuvas em excesso no Centro-Sul foi um dos principais vetores de sustentação das altas registradas na primeira semana de dezembro.

Gasolina

Já, segundo o Portal Nova Cana, entre 8 e 14 de dezembro, o valor do etanol foi equivalente a 68,7% do seu concorrente fóssil, a gasolina, sendo este maior índice desde o fim de abril.

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