Franciane Andrade, de 23 anos, é estudante de medicina, influenciadora, e mais uma vítima de estupro no Brasil. Em uma sequência de storys no Instagram, a jovem denunciou o abuso sofrido e relatou a situação pela qual passou.

No desabafo feito pelas redes sociais, Franciane contou que descobriu ter sido dopada e estuprada no rodeio de Jaguariúna (SP), na noite do dia 27 de novembro.

A moça relatou que sentiu dores e procurou a ajuda de um médico. Após exames, foi constatada a violência sexual. “Não sabia que tinha sido violentada, comecei a sentir dor ontem, e hoje vim ao médico”, disse a jovem em um dos vídeos postados nesta terça-feira (30).

Franciane ainda contou que registrou Boletim de Ocorrência, realizou exames no IML de Mogi Guaçu, onde a estudante mora, e a Polícia confirmou que ela havia sido estuprada. Ainda segundo a jovem, a leitura dos exames não concluiu se ela foi violentada por um, dois ou três homens.

A estudante afirma que estava bebendo com amigos na festa realizada no último sábado, mas que só se lembra da noite até certo momento.

A Delegacia da Mulher de Mogi Guaçu registrou o caso e já deu início às investigações, que foram encaminhadas para o município de Jaguariúna, onde o fato aconteceu. O crime investigado é o de estupro de vulnerável, quando a vítima não tem condições de apresentar resistência.

Em nota, a organização do rodeio de Jaguariúna se pronunciou sobre o caso. Confira o pronunciamento na íntegra:

“A organização do Jaguariúna Rodeo Festival informa que está em contato com a jovem Franciane Andrade e sua família desde ontem por volta de 18:30 para prestar todo o suporte necessário neste momento difícil assim que soube do ocorrido, por meio das redes sociais.

Toda a operação do evento neste momento está voltada para o esclarecimento do episódio relatado por Franciane e para a busca de elementos que ajudem as autoridades policiais a encontrarem os responsáveis pelo ocorrido.

O departamento jurídico do JRF e as autoridades competentes realizam uma operação de busca nos registros de imagem de todas as 53 câmeras espalhadas pelo recinto para que se possa reconstituir o episódio e identificar os culpados.

O evento esclarece ainda que possui um efetivo de mais de 400 seguranças treinados e com registro na Polícia Federal para preservar a integridade dos clientes.

O JRF lamenta profundamente o ocorrido e presta solidariedade à Franciane, amigos e familiares. A organização reafirma seu compromisso com o bem-estar do público e repudia qualquer forma de abuso e discriminação, dentro ou fora dos eventos que realiza”.

Confira o relato completo de Franciane em nosso canal do YouTube.

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