Órgãos públicos de Rio Claro, município que possui postos de abastecimento de veículos que utilizam Gás Natural Veicular (GNV), foram oficialmente notificados sobre o risco de acidentes, inclusive fatais, causados por veículos irregulares que circulam no Estado sem terem realizado a inspeção veicular obrigatória para a conversão de combustível.

A comunicação oficial foi enviada pela Associação Nacional dos Organismos de Inspeção (Angis) e pelo Sindicato das Empresas de Inspeção Veicular do Estado de São Paulo (Sivesp), entidades que promoveram um inédito estudo junto aos postos de combustíveis, que constatou que 78% dos veículos que utilizam GNV para seu abastecimento estão irregulares, podendo causar graves acidentes a seus ocupantes, aos usuários e aos frentistas de postos de combustíveis desta natureza.

“Buscamos alertar as autoridades sobre os graves perigos que esses carros irregulares representam para o cidadão, para o posto e para os frentistas, destacando inclusive um caso recente de explosão de um veículo em Sorocaba”, Jeferson Molina, presidente da Angis. “É importante que as autoridades exijam que os postos só abasteçam veículos que possuírem o selo de identificação do Inmetro, que garante a regularidade da conversão e as inspeções anuais obrigatórias”, completa.

Entre órgãos notificados estão, além da Prefeitura de Rio Claro e de outras 73 cidades paulistas, o Ipam-SP, Detran.SP, Inmetro, Senatran, Secretaria de Justiça e Cidadania do Estado de São Paulo, a Secretaria de Transporte e Logística do Estado de São Paulo, entre outros. A não realização da inspeção veicular, obrigatória para veículos movidos a GNV e determinada pela Lei Federal nº 16.649/2018 e pelo Inmetro, pode causar uma série de danos aos ocupantes dos veículos, usuários de aplicativos ou serviço de transporte, e também aos próprios frentistas, como danificação de peças do automóvel, acidentes de trânsito, incêndios e até explosões.

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