Rosa era hipertensa e asmática; ela deixa marido e duas filhas

“Guerreira desde pequena. Uma mulher que deixa um legado de amor ao próximo e à profissão”. São com essas palavras que a família define a enfermeira emergencista Rosa Maria de Farias Alves da Costa, 40 anos, que morreu vítima da Covid-19 na última terça-feira (14), em Rio Claro.

Rosinha, como era carinhosamente conhecida, trabalhava na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da 29, no setor de emergência. Atuando na linha de frente, dedicou seus últimos momentos a salvar vidas.

“Provavelmente, ela teve contágio com o novo coronavírus no combate e enfrentamento em seu trabalho. Para todos, foi um grande exemplo de amor e dedicação. A família lamenta sua perda, porém, diante dos inúmeros manifestos de carinho, amor e respeito, temos a certeza que ela cumpriu a sua missão”, comenta o irmão e enfermeiro Éder Carlos de Farias Alves .

A profissional, que também atuava na área de home care, recebeu todo o amparo necessário dos colegas no período em que esteve hospitalizada. “Durante a internação, minha irmã foi muito bem amparada e cuidada por todo o serviço de saúde”, reforça Éder.

Além da solidariedade e profissionalismo para com os pacientes no dia a dia, Rosinha, também, se dedicou aos cuidados com familiares que contraíram a doença. “Ela sempre se compadeceu pela dor do próximo. Deixa um legado de amor”, conclui.

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