Ednéia Silva

Rio Claro iniciou nessa segunda-feira (23) as atividades que integram a Semana “D” de Combate à Dengue. A coordenadora do Programa Municipal de Combate à Dengue, Kátia Curado Nolasco, alerta a população que a arma mais eficaz no combate ao mosquito Aedes aegypti é a eliminação dos criadouros. Para isso, a verificação de residências e quintais deve ser incluída na rotina diária do cidadão.

O assunto foi discutido no programa Jornal da Manhã da Rádio Excelsior Jovem Pan News nessa segunda-feira (23). Kátia lembrou que Rio Claro enfrentou uma epidemia de dengue com registro de 17.577 casos. De 1º de julho até o momento o município tem seis casos confirmados de 70 notificações recebidas. Os dados demonstram que a cidade continua com transmissão da doença e que a situação pode se agravar por causa das chuvas.

 Kátia Curado Nolasco, coordenadora do Programa Municipal de Combate à Dengue, no estúdio da Rádio Excelsior JP News
Kátia Curado Nolasco, coordenadora do Programa Municipal de Combate à Dengue, no estúdio da Rádio Excelsior JP News

A coordenadora frisa que antes a orientação era que as pessoas verificassem casas e quintais uma vez na semana. Hoje esse cuidado tem que ser diário. Isso porque testes comprovam que o tempo de procriação do mosquito diminuiu. Há alguns anos, o ovo do vetor demorava de 10 a 15 dias para virar larva, hoje isso acontece em 24 ou 48 horas. Portanto, em apenas um dia a água parada em qualquer recipiente pode se tornar um criadouro.

Kátia frisa ainda que o Aedes não transmite apenas a dengue, mas também a chikungunya e o zika vírus. Segundo ela, os sintomas são parecidos, mas podem variar. No caso do zika vírus existe alerta de grande risco para as mulheres grávidas porque a doença pode causar sequelas ao feto.

Por isso, todo cuidado é pouco e as ações de prevenção devem ser realizadas ao longo de todo o ano. Kátia destaca que a prefeitura ainda conta com apoio da empresa de nebulização, mas o veneno não pode ser aplicado o ano todo para não criar resistência do mosquito. Segundo ela, a principal estratégia de prevenção deve ser eliminar os criadouros.

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