O eritema infeccioso, uma doença bastante comum na infância, é causado pelo parvovírus B19 e provoca manchas vermelhas nas bochechas e em outras partes do corpo
Eritema infeccioso, conhecido popularmente como ‘bofetada’, é comum na infância e requer cuidados para evitar a disseminação
A Vigilância Epidemiológica de Rio Claro foi acionada pela Secretaria Municipal de Educação e está acompanhando o crescimento de casos de uma doença viral comum na infância.
Nos últimos dias o Jornal Cidade recebeu relatos de mães informando da situação em várias escolas tanto municipais como particulares.
O problema atende pelo nome de eritema infeccioso. Geralmente é benigno, mas requer atenção e cuidados para evitar a disseminação. Também conhecido como “doença da bofetada”, o eritema infeccioso é causado pelo parvovírus B19. Afeta principalmente crianças entre 5 e 15 anos, mas adultos também podem ser infectados.
Como é transmitido
Em nota a Vigilância Epidemiológica explicou: “O vírus é transmitido principalmente por saliva (espirros, tosse, fala), contato direto com secreções respiratórias e eventualmente por transfusão de sangue ou da mãe para o feto, em casos mais raros. O contágio ocorre antes do aparecimento das manchas, ou seja, muitas vezes quando os sintomas ainda são leves ou inexistentes”.
Sintomas
Os principais sintomas são vermelhidão intensa nas bochechas, febre leve, dor de cabeça, coriza (nariz escorrendo) e mal-estar geral. Após alguns dias, podem surgir manchas avermelhadas no corpo, principalmente nos braços, pernas e tronco. Após o aparecimento das manchas, a criança geralmente já não transmite mais o vírus.
Tratamento
Não existe tratamento específico para o eritema infeccioso. Os cuidados são baseados no alívio dos sintomas e incluem repouso, hidratação adequada, e, com orientação médica, uso de antitérmicos e analgésicos (ex: paracetamol ou ibuprofeno). A doença costuma se resolver espontaneamente em cerca de 1 a 2 semanas.
Atenção
Crianças com sintomas iniciais (febre, mal-estar, vermelhidão nas bochechas) devem ficar em casa para evitar transmissão e também procurar atendimento médico, além de higienizar bem as mãos com frequência e evitar compartilhar objetos pessoais (copos, talheres, toalhas). Os ambientes devem ser bem ventilados.
Gestantes e pessoas com imunidade comprometida que tenham contato com casos suspeitos da doença devem procurar orientação médica, pois o parvovírus pode representar riscos nesses grupos.