O prefeito de Rio Claro, João Teixeira Junior, o Juninho da Padaria, pediu autorização ao diretor do departamento nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), Charles Magno Beniz, para que o município possa utilizar a ponte de ferro localizada em Batovi. A solicitação foi feita nesta semana em reunião realizada em Brasília e, se formalizada a permissão, o distrito rural terá alternativa para os pedestres em relação à antiga ponte de madeira que está sendo removida pela prefeitura. “A ponte de ferro, que há anos está sem uso pela companhia ferroviária, poderá ser de grande auxílio às pessoas que andam a pé naquela região de Batovi”, comenta o prefeito, destacando a boa recepção que teve no DNIT.

Nesta semana a prefeitura providenciou limpeza na ponte de ferro, a fim de verificar as condições da passagem. “A estrutura em si está em muito bom estado”, explica o secretário municipal de Obras, Paulo Roberto de Lima.  Se receber sinal verde do DNIT, a prefeitura precisará fazer alguns ajustes, principalmente no piso da ponte. Também fará adaptações para o acesso dos pedestres.

Ainda nesta semana o município começou a remover os restos da ponte de madeira em Batovi que estava interditada há seis anos e fica a aproximadamente 100 metros da ponte de ferro. Ação é necessária porque algumas pessoas vinham burlando a interdição e se colocando em risco ao utilizar a ponte danificada.

A proposta de utilizar a estrutura de ferro tem o objetivo de facilitar o deslocamento das pessoas que transitam a pé naquele trecho e que, devido às condições precárias da ponte de madeira, vêm precisando percorrer caminho muito longo para contornar a passagem danificada. Para os motoristas, as alternativas são a Estrada Velha que liga o bairro Bonsucesso ao distrito de Batovi, ou a SP-191, que liga Rio Claro a Araras.

A deterioração da ponte de Batovi é um problema herdado de administrações anteriores. Desde que assumiu a prefeitura, no ano passado, a atual administração trabalha na busca de recursos em outras esferas de governo para substituir a ponte de Batovi. Os custos totais são estimados em R$ 5 milhões e neste momento o município não tem como arcar com esse valor. A prefeitura também estuda projetos em madeira para barateamento dos custos, inicialmente orçados para obra em concreto.

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