Munícipes denunciam o estado de abandono em que se encontra área não-operacional do Dnit, na Avenida 24-A com Rua 6-A, Cidade Nova

Adriel Arvolea

Munícipes denunciam o estado de abandono em que se encontra área não-operacional do Dnit, na Avenida 24-A com Rua 6-A, Cidade Nova
Munícipes denunciam o estado de abandono em que se encontra área não-operacional do Dnit, na Avenida 24-A com Rua 6-A, Cidade Nova

Em 13 de outubro de 2013, o Jornal Cidade publicou a matéria ‘História Perdida’ que mostrava o abandono do patrimônio ferroviário em Rio Claro. Na Avenida 24-A com Rua 6-A, Cidade Nova, há uma área não-operacional da antiga estação ferroviária, de responsabilidade do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). À época, noticiou-se a situação de vagões sucateados abandonados no local e tomados por mato.

Um ano e quatro meses depois da reportagem, o problema se agravou. O mato já atinge a altura do muro que cerca a propriedade. Os vagões apontados anteriormente continuam no mesmo local, só que ainda mais deteriorados pelo abandono e ação do tempo.

Nesta semana, indignado com a situação, o morador Antonio Donizete Lopes publicou nas redes sociais imagens da situação e desabafo sobre o descaso das autoridades responsáveis. “Como aceitar uma situação bizarra como esta? É preciso ter vergonha e, principalmente, coragem para tomar uma atitude. A memória dos ferroviários rio-clarenses é tratada com descaso”, observa Lopes.

Outra preocupação é com relação à dengue, já que a sujeira no local pode favorecer a formação de criadouros do mosquito vetor da doença, o Aedes aegypti. “Nos preocupamos em manter nosso quintal limpo, tudo em ordem, mas grandes áreas estão abandonadas. O que ocorre na Rua 6-A é um mau exemplo e um risco à saúde pública. O poder público precisa agir para providências urgentemente”, comenta a munícipe Cláudia Lopes.

Dnit

Em contato com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), a assessoria de imprensa não se manifestou sobre o assunto até o fechamento desta edição.

Ferrovia

Em terras paulistas, o marco da malha ferroviária ocorreu em 1867 quando inaugurado o ramal Santos-Jundiaí, da Companhia São Paulo Railway. E Rio Claro, também, faz parte desta história com a Companhia Paulista e a estatal Ferrovia Paulista S.A. (Fepasa). Dos registros históricos, o município, ainda, preserva a antiga Estação Ferroviária, prédio de 1910 tombado pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico (Condephaat).

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