Projeto de lei completar entrou em votação na sessão de quinta-feira (5), mas a maioria votou por adiar o projeto em quinze dias

Carine Corrêa

Segue a polêmica em torno da criação de cargos na Câmara Municipal de Rio Claro. Por enquanto, apenas três dos dezenove vereadores declararam ser contra o projeto de lei complementar nº 01/2017: Carol Gomes (PSDB), Geraldo Voluntário (DEM) e Val Demarchi (DEM). Dos diretórios do município, as siglas que retornaram à reportagem do JC divergem quanto ao aumento no número de assessores.

Projeto de lei completar entrou em votação na sessão de quinta-feira (5), mas a maioria votou por adiar o projeto em quinze dias
Projeto de lei completar entrou em votação na sessão de quinta-feira (5), mas a maioria votou por adiar o projeto em quinze dias

“A posição do PCdoB é que não aumente o repasse para Câmara, mantendo o mesmo repasse que existia para doze vereadores e adequando com o mesmo recurso para os dezenove vereadores, com um mínimo de estrutura para funcionamento do Legislativo”, diz o presidente do diretório do PCdoB em Rio Claro, Luiz Carlos Rezende (o Curinga).

“Não é a criação de novos cargos e sim condições de igualdade com os vereadores reeleitos, porque já existem dois assessores para cada vereador e um chefe de gabinete. O PRB quer a mesma condição de trabalho para todos”, defende o PRB, presidido por Benedito Fernandes Costa (o Tuzinho).

“Já existe entendimento do juiz da Fazenda Pública de Rio Claro, via sentença, de que apenas são permitidos dois cargos por gabinete (um chefe e um assessor). Inconformada, a Câmara recorreu ao Tribunal de Justiça, que manteve a decisão. Portanto, não há como não ficar ao lado da Justiça. O PSL entende que somente são permitidos dois cargos por gabinete, sendo um chefe de gabinete e um assessor parlamentar”, diz Renan de Aguiar Teixeira, presidente do PSL-RC.

“O PSOL é contra a criação dos novos cargos de assessoria. Precisamos aproveitar esse momento de dificuldade das contas da Prefeitura. Se temos que cortar de algum lugar, não é de salário de funcionários, não é de direito dos trabalhadores, mas sim da própria casta política. Que os vereadores aprendam a ter menos assessores e conseguir fazer seu trabalho mesmo assim”, defende o presidente do PSOL-RC, Irto Moreira.

Outras siglas

Outros partidos foram procurados por meio de seus presidentes para manifestar posição sobre a criação de cargos no Legislativo: André Godoy (DEM) – também vereador e líder da Câmara Municipal de Rio Claro, Claudinei Ceccato (PT), Anderson Golucci (PSB), Reginaldo Breda (PPS) e João Walter (PSDB). No entanto, não emitiram nota sobre o assunto até o fechamento desta edição.

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