Publieditorial

O Prof. Dr. Valdir Balarin
O Prof. Dr. Valdir Balarin

Quando a criança nasce, sua visão é periférica, isto é, percebe lugares e movimentos porque a mácula, que é a região responsável por ela, visão central, não está totalmente desenvolvida. Com o passar do tempo, apesar de vermos na criança movimentos involuntários dos olhos, a visão melhora rapidamente.

Repare que a criança procura olhar sempre para o lugar de onde vem a claridade, apesar de algumas vezes, os olhos ficarem estrábicos. Isto acontece até mais ou menos os 6 meses, quando começa a sorrir para os mais próximos: pais, avós e irmãos, os movimentos involuntários desaparecem.

Quando ela olha para quem a segura, é diretamente para  os olhos desta pessoa que ela fixa os seus olhos. Dos três meses a um ano, os movimentos oculares já são mais direcionados. O bebê passa a observar suas mãos e seus pés, acompanha o som de vozes conhecidas e há um controle dos movimentos visuais.

Dos dois anos em diante, a criança já pode reconhecer coisas a distância, como brinquedos , carros, amigos e parentes. Os pais podem testar a visão da criança com brincadeiras como: vamos tampar um olho e brincar de pegar a bola ou qualquer outro objeto pelo qual a criança se interesse. Faz-se o mesmo com o outro olho. Isto serve para saber se a criança enxerga mais com um olho do que com o outro.

Aos quatro anos, a visão já está totalmente desenvolvida. A criança necessita ver para desenvolver a visão e qualquer obstáculo para formação de imagens nítidas. Poderá prejudicá-la se não tratada a tempo (estrabismo, pálpebra caída, catarata congênita).

Entre 3 e 4 anos, a criança já colabora, devendo ser levada ao oftalmologista para um exame completo. Havendo indícios evidentes de alterações oculares, a criança pode ser examinada já no nascimento, sob sedação ou não.

Prof. Dr. Valdir Balarin – CRM: 13608

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