Na praia ou piscina, o ideal é molhar pulsos, pés e rosto antes de mergulhar na água (Rafael Neddermeyer/ Fotos Públicas)

Fabíola Cunha

Na praia ou piscina, o ideal é molhar pulsos, pés e rosto antes de mergulhar na água (Rafael Neddermeyer/ Fotos Públicas)
Na praia ou piscina, o ideal é molhar pulsos, pés e rosto antes de mergulhar na água (Rafael Neddermeyer/ Fotos Públicas)

Da sala com ar-condicionado para a rua fervilhante e vice-versa. Quem tem essa rotina sabe que essas mudanças bruscas de temperatura não fazem bem ao organismo.

“Ocorre desordem brusca no organismo devido à mudança brusca de temperatura e fica susceptível a contrair doenças virais”, explica a enfermeira Fabiana Almeida Mota, coordenadora do Pronto Atendimento do Cervezão. Isso pode explicar aquele resfriado contraído após um dia muito quente passado entre o calor da rua e o escritório geladinho, por exemplo.

Apenas em situações extremas o choque térmico pode ser uma ameaça iminente à vida. Devido a mecanismos de circulação em vasos periféricos e centrais, a pressão sanguínea tende a cair quando a pessoa sai de um ambiente frio para o quente. Nesse caso, pessoas que já têm hipotensão podem ter a condição acentuada e sentir sintomas como mal estar e vertigem.

Já o inverso costuma aumentar a pressão. Assim, quem sofre de hipertensão tem elevado o risco de acidentes vasculares cerebrais, por exemplo. Crianças e idosos são mais propensos a sofrer tais variações.

A melhor forma de prevenir o choque térmico é evitar a exposição ao sol. Beber líquido com frequência é fundamental. Quem trabalha na rua deve usar roupas que deixem o suor evaporar e se proteger do sol o máximo possível: “O ideal é ficar em um local mais fresco para o corpo se adaptar aos poucos”, explica Fabiana.

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