No filme serão contadas histórias desde a criação de Corumbataí, por moradores que viveram diferentes épocas (Imagem: Reprodução)

Wagner Gonçalves

No filme serão contadas histórias desde a criação de Corumbataí, por moradores que viveram diferentes épocas (Imagem: Reprodução)
O filme é composto por história como a das enchentes, antes da retificação do rio Corumbataí em que as pessoas transitavam por canoas (Imagem: Reprodução)

Com o intuito de preservar as memórias de Corumbataí, o filme “A Mãe dos Vaga-lumes” foi produzido e, já editado, está no processo de finalização de cor e som. Por iniciativa da professora Alcinéia Marucci, com o apoio de Maria Fernanda Laurito e Milene Kviatkovski na pré-produção e gravações, a obra começará a ser divulgada, primeiramente, nas 20 cidades selecionadas para o festival “Revelando Brasis”, a partir de fevereiro.

Ao todo foram entrevistados 14 moradores antigos do município, conforme contou Alcinéia. Com cerca de 7 horas de entrevistas, o documentário passou por um processo de detalhada edição que durou dois meses até ser finalizado, no último dia 21 de novembro, por um dos alunos de Alcinéia, Yussef Casseb.

O filme é composto por histórias como a das enchentes, antes da retificação do rio Corumbataí em que as pessoas transitavam por canoas. Além disso, os causos da Maria-fumaça, relatos sobre as antigas fanfarras, sobre as lendas. “Uma das figuras folclóricas que foi relatada foi a de Bicanca, que conversava com Roberto Carlos pelo rádio e não se convencia a entender que ele não podia ouvi-la”, conta Alcinéia.

Tudo começou como uma brincadeira, conta a professora dizendo não haver sequer nenhuma pretensão em se tornar algo grandioso. O que surpreendeu a ela e Cátia: “Tornou-se um material riquíssimo para a comunidade e bem emocionante para quem ama a nossa terra”, disse Alcinéia informando que serão distribuídas cópias do filme para os entrevistados guardarem de recordação.

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