A soma dos patrimônios dos candidatos a prefeito(a) de Rio Claro nas eleições deste ano chega a quase R$ 3 milhões, de acordo com o detalhamento das listas de bens declarados que cada um registrou junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A Resolução nº 23.609/2019, que disciplina os procedimentos relativos à escolha e ao registro de candidatos, determina que os postulantes anexem a relação atual de bens junto ao formulário de candidatura.

Segundo o levantamento realizado pelo JC, o candidato com maior valor em bens é o Delegado Nivaldo, do PDT. Ele declara R$ 1.875.000,00 (milhão) em recursos, sendo dois deles imóveis no Rio Grande do Norte, uma casa no valor de R$ 900 mil, outra de R$ 800 mil, além de quatro veículos. Em seguida está o Dr. Affonso Salati (PSC), com R$ 520.742,45 em patrimônio de imóveis, veículo e investimentos.

O candidato a prefeito pelo PSD, Gustavo Perissinotto, soma R$ 277.014,61 em bens, sendo uma residência e caderneta de poupança. Na eleição de 2016, quando disputou pela primeira vez, o patrimônio era de R$ 158 mil. O candidato João Guilherme, do PT, tem patrimônio declarado de R$ 117.803,77, sendo todo valor dividido em sete aplicações de poupanças, renda fixa e investimentos em direitos creditórios. A candidata a prefeita Márcia Berbel (PSB) declarou R$ 95.201,53 em bens referentes a veículo e imóvel. A adversária Maria do Carmo Guilherme (MDB) declara R$ 63.978,00, um veículo.

O atual prefeito João Teixeira Junior (DEM), o Juninho, declarou que seu patrimônio reduziu-se em comparação ao pleito que o elegeu quatro anos atrás. Em 2016 eram R$ 70 mil declarados, já neste ano são pouco mais de R$ 40 mil de uma moto e um imóvel. A professora Aldenir Cardoso, candidata a prefeita pelo PSOL, declarou R$ 23.906,91 em patrimônio, sendo caderneta de poupança e um veículo. O candidato a prefeito Heitor Tommasini (PTC) não registra nenhuma lista de bens no sistema disponível pelo TSE.

Entenda

De acordo com o advogado Leopoldo Dalla Costa, especialista em direito eleitoral, a declaração de bens dos candidatos serve para balizar o quanto os mesmos possuem de recursos, inclusive que possam ser utilizados na campanha eleitoral. “Hoje o candidato só pode usar 10% do valor-limite do teto de gastos para empregar na própria campanha”, explica. Para o cargo de prefeito(a), o teto de gastos é de R$ 323.161,21

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