Claudia Rodrigues com o marido Fernando, os amigos e em uma das internações. As fotos foram tiradas do site da campanha

Ednéia Silva

Há sete anos Cláudia Rodrigues, 30, luta contra o câncer (Sarcoma de Ewing). Ela já fez diversas cirurgias e procedimentos e agora precisa fazer um tratamento que só existe nos Estados Unidos para o seu tipo de sarcoma e que é feito com anticorpos monoclonais. No entanto, o tratamento é caro. Por isso, os amigos iniciaram campanha na internet para arrecadar recursos para viabilizá-lo.

Claudia Rodrigues com o marido Fernando, os amigos e em uma das internações. As fotos foram tiradas do site da campanha
Claudia Rodrigues com o marido Fernando, os amigos e em uma das internações. As fotos foram tiradas do site da campanha

Cláudia conta que já tem contado com a ajuda dos amigos para o tratamento. Somente o exame de mapeamento genético que precisou fazer custou R$ 19 mil. Para bancar o exame, os amigos de laboratório da UFSCar, onde Cláudia fez mestrado e doutorado, realizaram uma festa julina para arrecadar fundos. Dessa iniciativa surgiu a ideia da campanha virtual de uma amiga portuguesa, que viu a necessidade de facilitar as doações dos amigos estrangeiros.

As doações pela internet podem ser feitas aqui neste site. Brasileiros que quiserem colaborar com a campanha podem doar qualquer valor pelo Banco do Brasil, agência 1189-4, conta-poupança 180781-1 em nome de Fernando Gonçalves de Almeida, marido de Cláudia.

Em relato postado na página da campanha, Fernando conta que a esposa já fez todos os tratamentos convencionais. “Nesses sete anos de tratamento, ela já foi submetida a cinco cirurgias, dois tratamentos de radioterapia e um transplante de medula óssea autólogo (ela doou a medula para ela mesma), sem contar os percalços do tratamento que somam três tromboses, um AVC, colite neutropênica, e incontáveis sessões de quimioterapia”, relata.

Entretanto, segundo ele, nem isso foi suficiente para acabar com sua alegria contagiante e vontade de viver. Para suportar a dor, Cláudia usa remédios e adesivos de opioides. Em seu relato, Fernando diz que não imaginava que o tratamento custasse tão caro (cerca de US$ 300 mil). “Quase perdemos as esperanças, porém achamos que não seria uma humilhação tão grande se viéssemos pedir ajuda para que essa jovem de 30 anos, recém-casada, tenha mais uma chance de viver e continuar espalhando seu brilho por onde passa”. A campanha tem como objetivo levantar a quantia necessária para que ela possa fazer esse tratamento.

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