Sindicato dos Condutores informou que não há confirmação de participação dos associados

Favari Filho

Uma possível greve dos caminhoneiros pode parar o Brasil nos próximos dias; a notícia vem tomando conta das redes sociais e o ato deve ter início na próxima segunda-feira (9). De acordo com a imprensa nacional, o fato está preocupando a presidente Dilma Rousseff que, até o momento, não se pronunciou acerca do acontecimento. A reivindicação dos caminhoneiros, desde o início do ano, é a redução no preço do óleo diesel, a criação do frete mínimo, o salário unificado e a liberação de crédito com juros subsidiados de R$ 50 mil para autônomos, além de ajuda federal para compra de novos veículos.

Para saber mais sobre o caso, o Jornal Cidade entrou em contato com o Sindicato dos Condutores Autônomos de Veículos Rodoviários de Rio Claro, que informou à reportagem que entre os associados da Cidade Azul ainda não há confirmação de participação. Notícias de que em Paulínia já havia alguns caminhoneiros em greve chegaram até a redação, entretanto, de acordo com a assessoria da prefeitura, “as secretarias de Transportes e de Segurança Pública não registraram nenhuma paralisação de caminhoneiros até o momento”.

Sindicato dos Condutores informou que não há confirmação de participação dos associados
Sindicato dos Condutores informou que não há confirmação de participação dos associados

A assessoria informou também que a Replan, refinaria da Petrobras em Paulínia, está em greve desde o último domingo (1º) e, talvez, o fato esteja causando uma movimentação mais lenta de caminhões. O movimento faz parte da greve nacional dos petroleiros, que é por tempo indeterminado. Os profissionais do setor são contra a privatização, pedem a manutenção dos empregos e a garantia de condições seguras no trabalho.

NO SUL

No Rio Grande do Sul a greve dos caminhoneiros completa dez dias nesta sexta-feira (6); os caminhões parados bloqueiam o acesso à Federação das Indústrias (Fiergs). Os trabalhadores mobilizados são autônomos e prestam serviços para empresas que transportam cargas que chegam até o Porto de Rio Grande.

Os caminhoneiros alegaram à imprensa nacional que o preço do frete foi reajustado em 12% na última manifestação em fevereiro, porém o acordo não foi cumprido. Há, até o momento, aproximadamente mil caminhoneiros parados no Porto. Em nota, a Fiergs afirmou que “é necessária a imediata liberação do tráfego para restabelecer o fluxo das importações e exportações”.

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