Da Redação

Os jornalistas Ivo Rosalem e Vivian Guilherme (atrás). Da esquerda para a direita, Ana Cecília Pereira, Carla Hummel, Janyne Godoy, Silvia Venturolli, Vlada de Santis e Ludmar Gonzalez
Os jornalistas Ivo Rosalem e Vivian Guilherme (atrás). Da esquerda para a direita, Ana Cecília Pereira, Carla Hummel, Janyne Godoy, Silvia Venturolli, Vlada de Santis e Ludmar Gonzalez

A atuação feminina no Jornalismo foi o tema do Caldeirão da Redação transmitido na manhã desse sábado (29) pela Rádio Excelsior/Jovem Pan AM 1.410. Participaram do programa comandado por Ivo Rosalem as jornalistas Vlada de Santis (repórter e apresentadora da TV Claret), Silvia Venturolli (assessora da prefeitura municipal de Rio Claro), Janyne Godoy (assessora da prefeitura municipal de Santa Gertrudes), Ana Cecília Pereira (apresentadora e repórter da Rede Família), Vivian Guilherme (Jornal Regional) e Carla Hummel (Rádio Excelsior/ Jornal Cidade).

O programa deste mês de novembro também contou com a participação do editor-chefe do Grupo JC de Comunicação, Ludmar Gonzalez. Na Gastronomia, da qual geralmente o comando fica por conta de um dos convidados ao debate, o programa trouxe uma novidade, com o próprio apresentador Ivo Rosalem “pilotando o fogão” no preparo de um saboroso penne com cubos de filé mignon.

Considerada uma das pioneiras, tanto em atuação na reportagem como no comando de equipes na imprensa, Silvia Venturolli falou sobre o preconceito contra as mulheres no Jornalismo. “O homem também é sensível e pode usar essa sensibilidade no Jornalismo, todo mundo tem que dosar, a sociedade nos impôs uma questão de discriminação. Na década de 50 a mulher começa a aparecer no Jornalismo, nos anos 2000 começa a aparecer mais em TV, mas, ao contrário do que todo mundo diz, que rádio e TV são mercados mais femininos, na realidade não é assim, a mulher ainda é minoria na mídia eletrônica. Eu, quando fui para o Jornalismo, entrei por meio de um anúncio em que se lia ‘precisa-se de datilógrafa’, final da década de 70. Aí você vai, de repente é chamada para assumir o posto de comando, e você tem mais homens que mulheres na equipe (…) Eu tinha às vezes que falar mais grosso para me impor.”

Atuando na área esportiva, Ana Cecília falou sobre as mudanças na chamada era digital. “Essa questão de rede social, ao mesmo tempo em que é mais fácil, é mais preocupante. Porque a gente não levanta mais para averiguar informação, conheço profissionais que dizem, ‘olha aí na internet’. Eu tenho que estar no campo, eu não tenho que ficar sentada esperando informação.”

Assim como em outras profissões, a disputa por vagas no mercado da Comunicação também anda acirrada e exige competência e dedicação. Durante o programa, Vlada falou sobre seu empenho para conquistar um lugar na área. “Eu não comecei privilegiando nada, eu comecei querendo aprender, e acho que essa foi a grande diferença. A gente tem que querer aprender sempre mais, é isso que faz crescer em qualquer profissão. Quando eu falo que já passei por tantas coisas, faço coberturas desde casos de homicídio até eventos culturais. O que faço, faço com amor.”

Já Janyne Godoy relembrou o período em que atuou na cobertura de Segurança no Jornal Cidade e comentou também a atual fase como assessora de imprensa. “Nunca senti dificuldade em cobrir a área policial, quando se fala em sensibilidade feminina, não é ser mais frágil, é saber lidar com as pessoas em determinadas situações. No caso da assessoria de imprensa, a prioridade continua sendo o cidadão, continua sendo a informação.”

O Caldeirão da Redação tem apoio do Mercado da Qualidade e da Cervejaria Prada. Confira no vídeo abaixo trechos do programa especial.

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