Foi sepultada nessa quinta-feira (24) o corpo da bebê de dois meses de vida, Marina St Cyr St Phar, de origem haitiana, no Cemitério Municipal “São João Batista”. O bebê passou por uma cirurgia no coração, pois havia sido diagnosticada com síndrome do coração hipoplástico logo ao nascer.

De acordo com o pai, Ronald St Phar, Marina não chegou a sair do hospital desde o nascimento. Ela nasceu na Santa Casa de Misericórdia de Rio Claro e ficou internada por 47 dias na Unidade de Terapita Intensiva (UTI) neonatal.

A família precisou acionar a Justiça, através da Defensoria Pública, para que a cirurgia fosse realizada o quanto antes. “Demorava muito para sair a cirurgia, a nossa filha sofria muito. Fomos à Justiça e pedi a um advogado para nos ajudar”, comentou. Após o período internada, a menina foi transferida da Santa Casa para realizar procedimento cirúrgico na Unicamp em Campinas na semana passada.

Ela ficou alguns dias internada no município antes de fazer a cirurgia, na última quarta-feira (23). De acordo com o pai, ela entrou na sala de operação pela manhã e quando chegou no período da noite os médicos informaram que ela não resistiu.

Os pais de Marina, vieram do Haiti para Rio Claro há quatro anos e residem no bairro Recanto Paraíso. A Secretaria Municipal de Saúde de Rio Claro, que também acompanhava o caso, declarou à reportagem do Jornal Cidade que não foi informada sobre o óbito da criança Marina.

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