O índice e a data do reajuste ainda estariam sendo discutidos pela diretoria da Petrobras. Na foto, a presidente Graça Foster

Agência Brasil

O índice e a data do reajuste ainda estariam sendo discutidos pela diretoria da Petrobras. Na foto, a presidente Graça Foster
O índice e a data do reajuste ainda estariam sendo discutidos pela diretoria da Petrobras. Na foto, a presidente Graça Foster

A presidente da Petrobras, Graça Foster, desconversou ontem (4) ao ser questionada sobre um possível aumento na gasolina nos próximos dias. Ao sair da reunião do Conselho de Administração da empresa, ela limitou-se a dizer que reajustes não são anunciados na portaria da estatal.

“Aumento da gasolina não se anuncia, pratica-se”, afirmou Graça Foster no fim da reunião, que começou por volta das 9h30 e durou cerca de nove horas. Além de discutir o preço dos combustíveis, o Conselho de Administração debateu a aprovação do balanço da Petrobras no terceiro trimestre.

O encontro começou na última sexta-feira (31), em São Paulo, mas tinha sido suspenso e continuou até o dia 4 em Brasília. Presidente do Conselho de Administração da Petrobras, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, saiu pela portaria dos fundos sem falar com a imprensa.

De acordo com a assessoria de imprensa da Petrobras, qualquer decisão sobre preços de combustíveis cabe à diretoria executiva da empresa, comandada por Graça Foster. O Conselho de Administração reúne-se apenas para definir políticas e diretrizes para a estatal. Dessa forma, mesmo que o conselho tenha decidido a favor do aumento na gasolina, a definição e a divulgação do valor do reajuste podem demorar vários dias.

Quanto aos resultados da companhia, a assessoria de imprensa esclareceu que os números não precisam ser divulgados no mesmo dia da aprovação do balanço pelo Conselho de Administração. As ações da Petrobras fecharam o dia com queda de 1,68%, mas a Bolsa de Valores de São Paulo tinha fechado antes do fim da reunião.

A Agência Nacional de Petróleo divulgou ontem produção recorde de petróleo e gás natural, de acordo com a nota, a produção de petróleo e gás natural no Brasil foi oriunda de 9.019 poços, sendo 823 marítimos e 8.196 terrestres. O campo com o maior número de poços produtores foi Carmópolis, bacia de Sergipe, com 1.109 poços. Marlim, localizado na bacia de Campos, foi o campo marítimo com maior número de poços produtores, 63 no total. Em setembro, 306 concessões, operadas por 23 empresas, foram responsáveis pela produção nacional. Destas, 86 são concessões marítimas e 220 terrestres. O campo de Roncador, na bacia de Campos, foi o de maior produção de petróleo, com média de 299 mil barris por dia. Os campos cujos contratos são de acumulações marginais produziram um total de 64,2 barris diários de petróleo. Dentre esses campos, Carapitanga, operado pela EPG, foi o maior produtor de petróleo e gás natural.

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