SEM GARANTIAS DE SEGURANÇA: de acordo com as autoridades, nem mesmo as árvores em bom estado estão livres de quedas, por fatores climáticos

Sidney Navas

Não são apenas aquelas árvores condenadas ou velhas que correm o risco de cair em Rio Claro, fato que depende de temporais e rajadas de vento. Pelo menos é o que diz a Prefeitura Municipal, por intermédio de sua assessoria de imprensa.

No começo da noite da última sexta-feira (13), uma delas, localizada no Jardim Público, perto da Avenida 3 com a Rua 4, não suportou a força da ventania e acabou vindo ao chão com raiz e tudo. Por sorte ninguém foi atingido.

“As averiguações das árvores no Jardim Público acontecem periodicamente. Quando as árvores estão condenadas, é autorizada a remoção. Vale destacar que o risco de queda também atinge árvores ‘sadias’, que podem cair por uma série de fatores, inclusive climáticos, como ventos muito fortes, mudança repentina da direção de uma ventania, entre outros”, informa a nota oficial enviada à Redação do JC.

SEM GARANTIAS DE SEGURANÇA: de acordo com as autoridades, nem mesmo as árvores em bom estado estão livres de quedas, por fatores climáticos
SEM GARANTIAS DE SEGURANÇA: de acordo com as autoridades, nem mesmo as árvores em bom estado estão livres de quedas, por fatores climáticos

Conforme as mesmas informações, o trabalho de remoção de árvores condenadas acontece dentro da rotina de serviços da Secretaria de Manutenção e Paisagismo, de acordo com a situação apontada pelos laudos técnicos.

Nesta semana, por exemplo, foi feita remoção de árvore no bairro Cachoeirinha. As autoridades confirmam ainda que as análises técnicas são feitas caso a caso em todo o município. Quem quiser solicitar remoção pode fazer o pedido no Atende Fácil na Avenida 2 entre ruas 2 e 3 no Centro e a demanda será encaminhada para análise técnica, que autorizará ou não o serviço. Além disso, as equipes da prefeitura também solicitam análise sempre que há suspeita de árvore condenada em qualquer ponto da cidade.

Quem circula pelo Jardim Público em especial tem medo. O vendedor Edson Gonçalves destaca que não sabia disso e pensava que apenas os espécimes velhos e condenados tinham esse risco. “Tudo indica então que não estamos seguros em nenhum lugar da cidade. Isso dá muito medo”, completa.

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