Antonio Archangelo/Coluna PolítiKa

Desde o último dia 23, Rio Claro passou a contar com a “taxa” para angariar recursos visando realizar a manutenção da Iluminação Pública. A sanção do prefeito está no Diário Oficial do Município. Cabe lembrar que o serviço passa para responsabilidade da prefeitura no dia 1º de janeiro.

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Na região, a prefeitura de Corumbataí foi a primeira a definir como seria a manutenção dos serviços. Logo em agosto, a administração divulgou que iria assumir os serviços de iluminação pública e que, para tanto, pretendia comprar até um equipamento próprio, que consiste em um caminhão com os dispositivos instalados. De acordo com a assessoria da prefeitura, o município já conta com recursos da ordem de R$ 130 mil provenientes do Governo do Estado, a partir de uma emenda parlamentar do deputado Chico Sardelli, para aquisição dos equipamentos.

Santa Gertrudes também optou por assumir os serviços sem repassar o ônus aos munícipes. O prefeito Rogério Pascon informou, em novembro, que a prefeitura irá assumir os custos do serviço de manutenção.

Em Itirapina, desde 2001, os domicílios já arcam com uma taxa para a manutenção da iluminação pública. Segundo o prefeito José Maria Cândido, atualmente, o valor vem junto à conta de energia e varia de acordo com a classificação de consumo, que vai de R$ 1,99 a R$ 22. O valor é destinado à Elektro, que gerencia a arrecadação, abate dos custos mensais e o excedente é direcionado à prefeitura.

Em Ipeúna, segundo a assessoria de imprensa do município, ainda não há definição sobre como o assunto será tratado pelo Executivo. Em Analândia, o presidente da Câmara, Rodrigo Ballerini, comenta que extraoficialmente soube que daria entrada na Câmara um projeto para criação de taxa de iluminação, mas que até a tarde da última terça-feira (23) não havia dado entrada. Em Cordeirópolis, os vereadores rejeitaram a criação da taxa da luz. (Com informações de Vivian Guilherme)

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