Vereadores de Analândia aprovaram emendas que derrubam a reeleição da mesa da Câmara.

Vivian Guilherme

No final do mês passado, Câmara encaminhou moção pedindo providências
No final do mês passado, Câmara encaminhou moção pedindo providências

No último sábado (18), Analândia ficou novamente sem energia elétrica. Os problemas com fornecimento no município já geraram inúmeras queixas e até mesmo uma moção feita pela Câmara Municipal destinada à empresa responsável pelo fornecimento, a CPFL. O prefeito Rogério Ulson também emitiu documento à empresa pedindo providências e desabafou: “descaso com a nossa população! A CPFL está deixando a desejar aqui em Analândia e não aceitaremos mais essa situação. Vou mais uma vez falar com o diretor e se não resolver dessa vez, vou apelar direto ao governador, que certamente nos atenderá. Aguardamos providências imediatas”.

O morador Carlos Viegas Filho também se manifestou sobre o assunto no site do JR: “não sabemos mais a quem recorrer. Entrei em contato hoje com a CPFL, pois nos últimos quatro dias já somam-se 23h sem energia elétrica em toda a cidade. Mas a resposta deles é que não houve ocorrências de falta de energia desde 2010”, exclama o morador. Outra indagação de Carlos é o fato de a empresa não apurar o tempo de interrupção e não descontar da conta, o que é obrigatório por lei.

Em nota à imprensa, a CPFL afirmou que a ausência de energia no dia 18 foi ocasionada por uma forte tempestade. “Imediatamente as equipes de técnicos e eletricistas iniciaram os trabalhos de restabelecimento, que de forma gradativa foram concluídos às 23h com a normalização do sistema”, afirmou a empresa, que culpou a grande quantidade de árvores, galhos, placas de propaganda, antenas de TV e até calhas que foram lançados pelo vendaval sobre os cabos condutores de eletricidade, pela interrupção. “Essa semana, a CPFL estará realizando uma nova inspeção na rede de distribuição que atende Analândia atuando preventivamente para evitar interrupções acidentais no fornecimento”, disse a empresa, que não se posicionou sobre o desconto dos períodos de interrupção.

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