A procura por álcool em gel e também máscaras está deixando as prateleiras das empresas que comercializam os produtos completamente vazias. A empresária Liliane Magri, de um conhecido comércio de materiais hospitalares localizado no Centro de Rio Claro, conta que a procura é constante, desde a quarta-feira de cinzas, depois do carnaval. “Estamos tendo muita procura, tanto pessoalmente quanto por telefone, é o dia todo, mas infelizmente não estamos conseguindo atender à demanda. O prazo dos fornecedores para entregar álcool em gel é de pelo menos 30 dias e o de máscaras, de 30 a 90 dias, pois a falta está acontecendo em todo o país”, explica.

A comerciante fala ainda que há busca por termômetros sem contato. “Não temos mais o termômetro de testa na loja e os fornecedores também não estão conseguindo entregar. Assim como o álcool 70%, utilizado para limpeza de superfícies e produtos. O produto tem, mas faltam as embalagens para o transporte”, explica.

Suzana Dogado, que irá fazer uma cirurgia e não pode pegar nem uma gripe comum, buscava máscara na loja e relata que está difícil encontrar no mercado. “Estou buscando, mas até agora não consegui encontrar.”

Farmácia é notificada por preço abusivo

Estabelecimento vendia álcool em gel com preço acima da média, diz Procon-RC

O Procon de Rio Claro notificou uma farmácia nessa terça-feira (17) por prática abusiva na venda de álcool em gel. A informação é do diretor do órgão municipal, Benedito Fernandes Costa. “Constatamos que o estabelecimento estava vendendo a unidade de 500 ml do produto a R$ 24,90. Entendemos que o preço é abusivo. O proprietário não apresentou as notas fiscais, o que nos motivou a recolher 16 unidades do material”, explica.

Segundo o diretor, a farmácia localizada na Rua Jacutinga foi uma das mais de 20 fiscalizadas ainda ontem. “Mais de 80% dos estabelecimentos estão com o álcool em gel em falta. No entanto, continuaremos a fiscalizar as farmácias diariamente, visto que este tipo de produto está chegando para comercialização todos os dias devido à alta procura”, acrescenta.

Uma loja de produtos para casa também foi fiscalizada no Jardim São Paulo II. “Encontramos o produto e o preço está de acordo com o praticado. Muitas pessoas estão falando que o valor dobrou, mas na verdade a embalagem disponível possui uma quantidade maior de produto também”, finaliza o diretor do Procon.

Denúncias

O órgão recebe denúncias por parte da população. O telefone para contato é 3533-2070.

Tags: , , ,

A sua assinatura é fundamental para continuarmos a oferecer informação de qualidade e credibilidade. Apoie o jornalismo do Jornal Cidade. Clique aqui.