Falar sobre diabetes é extremamente importante, assim como o seu diagnóstico. E nada melhor do que aproveitar o Dia Mundial da Diabetes para isso. Os testes laboratoriais são altamente importantes para diagnosticar o tipo da doença e o tipo de controle, e as metas e resultados ideais para se alcançar no tratamento da diabetes são definidos pelo médico que acompanha o paciente.

O diagnóstico pode ser revelado por meio de um simples exame de sangue para detectar se há alguma alteração na taxa de glicemia. Caso a alteração seja considerável, o médico deve solicitar o teste laboratorial de tolerância à glicose.

A doença acontece quando o pâncreas não tem a capacidade de produzir insulina ou, se produz, ela funciona de forma ineficiente, o que é chamado de resistência à insulina. A alteração da insulina, seja na produção, seja na função, causa aumento de glicemia, que é a quantidade de açúcar no sangue. A insulina é o hormônio que transporta a glicose do sangue absorvida na alimentação à célula. E existem alguns tipos de diabetes.

TIPO 1 – Normalmente, é diagnosticado entre a infância e a adolescência. É autoimune na maioria dos casos. As células beta do pâncreas responsáveis pela produção de insulina são destruídas. O tratamento é feito com a promoção de hábitos saudáveis e com administração de insulina.

TIPO 2 – Corresponde a 90% dos casos da doença em que pontua a insuficiência ou resistência à insulina. É mais comum em adultos com excesso de peso ou obesidade, mas não exclui a possibilidade de apresentar-se em crianças e adolescentes. Normalmente, há outros casos de diabetes na família. Pode ser controlado com mudança de hábitos ou com o uso de medicamentos orais ou injetáveis.

GESTACIONAL – A mulher passa por uma série de mudanças hormonais durante o período da gravidez. Entre elas, o aumento da progesterona, que pode predispor ao desenvolvimento de diabetes principalmente quando houver predisposição familiar e aumento excessivo de peso. A diabetes pode persistir ou melhorar depois da gestação.

RIO CLARO

Por meio da sua Programação Pactuada e Integrada com a Secretaria Estadual de Saúde, o poder público faz o atendimento de cerca de 2.370 pacientes com diagnóstico de Diabete Mellitus, em sua linha de cuidado, com consultas e exames periódicos, fornecimento gratuito de insulina aos que necessitam, além de atividades educativas com orientações de especialistas em grupo na Rede de Atenção Básica.

Segundo a Fundação Municipal de Saúde, estima-se que em Rio Claro haja mais de 30 mil pessoas com diabetes, muitas dessas sem saber que têm a doença, daí a necessidade de exames para o diagnóstico.

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