Forte chuva derrubou árvore na Rua São Benedito (foto enviada pela leitora: Catia Moraes)
Um forte temporal atingiu Analândia na noite da última terça-feira (17) e causou estragos. Foram mais de 15 acidentes na rede elétrica, por quedas de árvores, galhos e outros materiais. Durante o apagão, enquanto a concessionária CPFL, arrumava a rede, a Unidade Básica de Saúde (UBS), parte da praça e o palco funcionaram por gerador.
Através das redes sociais, o prefeito Rogério Ulson, lamentou o transtorno causado aos munícipes e turistas, mas lembrou que os ventos fortíssimos e a chuva causam danos que dificilmente podem ser evitados.
Entretanto, sobre as quedas frequentes de energia que há anos acometem o município, o prefeito comenta que em breve estes problemas devem ser solucionados. Em reunião realizada no último dia 13, com responsáveis pela concessionária CPFL, Ulson cobrou um diagnóstico preciso e uma imediata solução para o problema.
Segundo informações fornecidas nessa oportunidade, “o maior problema na nossa região são as descargas elétricas na rede, provenientes de raios, cuja incidência é alta por aqui”, informa o prefeito. Ele afirma que as quedas poderão ser anuladas a partir de três medidas: instalação de um regulador de tensão, amento do número de para raios na rede e um religador automatizado.
“O regulador de tensão estabiliza a oscilação de energia. O último apagão que tivemos foi porque o aparelho antigo era inadequado, mas a CPFL já o trocou”, alerta Ulson. Ele lembra ainda que o número de para raios também foi aumentado, sendo a instalação de um religador automatizado a última medida a ser tomada.
“Temos duas linhas de energia que vem de Descalvado e abastecem Analândia. O problema é que quando uma falha, é necessário que seja deslocada uma equipe de manutenção de São Carlos para localizar e consertar o defeito. Eles não conseguem de lá mesmo, transferir para a outra rede, o que levaria alguns minutos. Esse é o principal problema e pode ser resolvido com um religador automatizado, que através de uma parceria com a Vivo, resolverá essa questão em definitivo, assim como, a do péssimo sinal de telefonia que temos”, conclui o prefeito informando que já encaminhou ofício para a Vivo e Anatel solicitando providências.
O Rio Claro FC ainda teve um pênalti não marcado sobre Guaru, no segundo tempo, quando o jogo ainda estava 1 a 0 para o Mogi
O Rio Claro FC, que buscava somar três pontos para seguir próximo aos líderes do seu grupo, acabou sendo derrotado pelo Mogi Mirim, em casa, por 2 a 0, no início da noite deste domingo (22). Os gols foram marcados por Magrão, que chega a cinco gols neste estadual e é o vice-artilheiro, atrás apenas de Alexandre Pato, do São Paulo, com seis gols. O primeiro foi de cabeça, aos 19 do primeiro tempo e depois, aos 36 da etapa final.
Com o resultado, o Galo Azul segue em terceiro do Grupo 2, com 7 pontos, mesma pontuação do quarto colocado São Bento e na décima posição na classificação geral. Na sua chave, a Ponte lidera com 11 pontos, seguida pelo Corinthians, com 10. O Audax é o lanterna com 4. Já o Mogi completa seu sexto jogo sem perder. Ao lado de São Paulo, Corinthians e Santos, o Sapão é um dos times ainda invictos neste Paulistão e agora soma 4 pontos, vice do Grupo 1, terceiro no geral.
O JOGO
Escalado como titular, o atacante Rodolfo, do Rio Claro FC passou mal e, com dores de cabeça e vômitos, a suspeita é que esteja com dengue. Com isso, o técnico Buião colocou Macena em seu lugar. Com a bola rolando, o Galo Azul não conseguia trocar passes no meio de campo e abusava das ligações diretas, que a zaga do Mogi levava a melhor, assim como no meio de campo, criando jogadas.
Aos 14, o primeiro susto. Valdir bateu falta na entrada da área no travessão. O Galo Azul respondeu com troca rápida de passes, Paulinho tocou em profundidade para Matheus Galdezani, que entrou na área, fintou o marcador, mas bateu fraco para defesa de Mauro.
Aos 19, Valdir cruzou pela direita e Magrão subiu mais que a zaga para, de cabeça, abrir o placar. Três minutos depois, o Azulão quase empatou com Guaru. Após jogada trabalhada pela esquerda, Galdezani bateu prensado, sobrou para o camisa 10, no meio da área, que bateu colocado, mas Mauro saltou para fazer uma espetacular defesa, evitando o empate rio-clarista. Mas o Galo Azul ainda seguia com dificuldades de tocar a bola no meio, sobrecarregando Guaru e a defesa, e não conseguia fazer jogadas pelas laterais e o Mogi quase ampliou aos 32, após lateral cobrado na área, que Magrão cabeceou na trave.
Na volta do intervalo, Buião tirou Nenê Bonilha e colocou Carlinho, jogando no 4-2-3-1, com o lateral-direito improvisado no ataque, pela direita, com Paulinho na esquerda e Macena centralizado.
Desta forma, o Rio Claro FC começava a explorar as laterias, pressionando o Mogi com cruzamentos na área, porém, o Sapão, que jogava recuado à espera de um contra-ataque, seguia melhor e Hyago por pouco não marcou o segundo, após receber na área e tocar na saída de Richard, que Gilberto tirou em cima da linha.
Enquanto o Galo Azul tentava a reação, o Mogi fazia ‘cera’ descaradamente, com os jogadores pedindo atendimento médico e o goleiro Mauro retardando o reinício do jogo nos tiros de meta.
Aos 20 minutos, Guaru recebeu, avançou e na risca da área, foi empurrado pelo zagueiro, mas o árbitro, erroneamente, nada marcou. Apesar da aparente pressão do Azulão, o Mogi estava mais próximo do segundo gol e aos 36, após mais um passe errado no meio do Rio Claro FC, nova jogada na direita em contra-ataque, cruzamento rasteiro para Magrão, livre, apenas escorar para ampliar.
Buião seguiu modificando o time e Jeferson Paulista ainda tentou descontar aos 43, com um chute da intermediária, no ângulo, que Mauro mandou para escanteio.
“Esperamos tomar o gol para acordar, mas mesmo assim, jogamos mal o segundo tempo e não conseguimos reverter o placar. Agora é treinar durante a semana para o próximo jogo”, disse o volante Nando Carandina, na saída do gramado.
O Galo Azul volta a campo no próximo domingo (1), contra o São Paulo, às 16 horas, novamente no Schmidtão, pela sétima rodada. Os ingressos, que começam a ser vendidos na terça-feira (24), e serão disponibilizados da seguinte forma: arquibancada coberta (torcida do Rio Claro FC – R$ 120,00), tubular (ginásio de esportes, torcida do Rio Claro FC – R$ 80,00), arquibancada descoberta e tubular aeroclube (torcida do São Paulo – R$ 120,00).
FICHA TÉCNICA RIO CLARO FC 0 x 2 Mogi Mirim
Local: estádio Dr. Augusto Schmidt Filho, em Rio Claro
Árbitro: Flávio Rodrigues Guerra
Assistentes: Emerson Augusto de Carvalho e Daniel Luis Marques
Público: 1.365 pagantes
Renda: R$ 24.520,00
Cartões amarelos: Nenê Bonilha e Matheus Galdezani (Rio Claro FC) e Wagner Silva, Hygor e Magrão (Mogi Mirim)
Gols: Magrão aos 19’/1T (cabeça) e aos 36’/2T (Mogi Mirim)
RIO CLARO FC
Richard; Vinícius Bovi, Gilberto, Pitty e Renan Luís (Jeferson Paulista); Nenê Bonilha, Nando Carandina, Matheus Galdezani e Guaru; Paulinho (Dennis Murillo) e Macena. Técnico: Antonio Carlos Buião.
MOGI MIRIM
Mauro; Valdir, Fábio Sanches, Wagner Silva e Luan; Magal, Hygor (Franco), Val e Edson Ratinho; Magrão (Rivaldo Jr.) e Thomas Anderson (André Luis). Técnico: Claudinho Batista.
Igualdade no marcador evidenciou o jogo fraco tecnicamente, apesar de duas bolas no travessão em chances velista (Foto: José Eduardo/A Comarca)
Em jogo isolado da sexta rodada da série A-2, o Velo Clube ficou no empate sem gols com o Monte Azul, jogando fora de casa, no estádio Otacília Patrício Arroyo, na tarde deste domingo (22).
Com o resultado, o Rubro-Verde soma 5 pontos e deixa a zona do rebaixamento, ficando em 15º lugar, enquanto que o Monte Azul, com 6, ocupa o 13º lugar.
O JOGO
O Velo começou ofensivo, mas o Monte Azul levava vantagem no meio de campo, sempre com espaços, com Pedro criando as jogadas, mas ambos os times não finalizavam. O Rubro-Verde buscou como alternativa, os lançamentos, mas a falta de qualidade, aliada a marcação do Monte Azul não resultavam em chances criadas.
Aos três minutos do segundo tempo, João Victor saiu errado e no contra-ataque, Canela avançou e bateu cruzado para boa defesa de Rafael Pin. Os times seguiam sem criatividade, mas o Monte Azul seguiu melhor, explorando a esquerda, criando as melhores chances do jogo. Aos 14, Canela foi até a linha de fundo na esquerda, Dairo passou da bola, que bateu no atacante e foi por cima do gol, perdendo chance incrível.
A resposta do Velo foi aos 22, com Niander batendo de fora da área, acertando o travessão do goleiro João. Em lançamento na área, Dairo disputou com Dogão, foi puxado, mas o arbitro, erroneamente não marcou pênalti. O jogo seguiu na mesma tônica até os acréscimos, quando o Velo teve mais duas chances claras de marcar, ambas com Selmir. Na primeira, aos 46, o atacante recebeu na área, fez o giro, mas bateu para fora e aos 48, no último lance do jogo, após cruzamento da esquerda, Selmir subiu sozinho e cabeceou na trave.
“Tem que ter mais tranquilidade, não pensar que temos que ganhar o jogo e assim, os gols vão acontecer naturalmente. Pelo que jogamos contra o União Barbarense, poderíamos ter jogado melhor hoje”, disse o atacante Valdo Gigante.
O próximo jogo do Rubro-Verde será na sexta-feira (27), às 20 horas, contra a Matonense, no Benitão.
FICHA TÉCNICA MONTE AZUL 0 x 0 VELO CLUBE
Local: estádio Otacília Patrício Arroyo, em Monte Azul
Árbitro: Sílvio Renato Silveira
Assistentes: Orlando Massola Júnior e Marco Antonio Teixeira Ianez
Público e renda: não divulgados
Cartões amarelos: Dairo (Monte Azul) e Calixto, Tom, Renatinho e Diego Higino (Velo Clube)
MONTE AZUL
João; Luis, Renan, Diego e Zé Henrique; Bruno Reis (Dairo), Pedro, Deco (Giovani) e Gabriel; Ícaro e Canela. Técnico: Bercinho Serralheiro
VELO CLUBE
Rafael Pin; Mizael, Dogão, João Victor e Calixto; PC, Niander e Judson (Tom); Renatinho, Ricardinho (Marquinhos) e Diego Higino (Selmir). Técnico: João Vallim.
As folhas “cegas” das janelas, que abrem para dentro, são em “pinho-de-riga”, uma raridade na construção civil
Os trabalhos de recuperação da fachada do majestoso prédio da tradicional Sociedade Italiana, no Centro da cidade, continuam a todo vapor. De acordo com o arquiteto e urbanista responsável pela obra, Nelson França Junior. tudo deve estar pronto no próximo mês de março. O local abrigará também um conjunto de apartamentos residenciais, cujas unidades já se encontram à venda. “O nosso trabalho com a fachada começou logo depois do término da construção do edifício, que está, de forma muito inteligente, incorporado à edificação histórica”, lembra França Junior.
O urbanista explica que a construtora Basestaca, reconhecendo o valor histórico da edificação e seguindo também uma tendência do mercado da construção, propôs a intervenção dando carta branca para a sua livre atuação. “É preciso salientar que, antes de iniciarmos os trabalhos de recuperação da fachada, foram feitas obras importantíssimas de reestruturação de paredes, pisos e telhado, por parte da construtora, eliminando todo e qualquer risco de trincas, desmoronamentos ou acidentes”, comenta o profissional. Por se tratar de uma obra de recuperação e não de restauração, ela também permitirá e procurará atender às necessidades atuais dos usuários e daqueles que administram a entidade. “Todos os elementos decorativos originais da fachada serão mantidos, e aqueles que se apresentam bastante danificados serão substituídos por novos, seguindo o mesmo modelo dos atuais, como por exemplo os balaústres da platibanda e as janelas com folhas de vidro”, argumenta.
França ressalta que as folhas “cegas” das janelas, que abrem para dentro, são em “pinho-de-riga”, uma raridade na construção civil, pois é uma espécie de madeira proveniente do leste europeu, e serão totalmente reestruturadas por estarem em bom estado de conservação. “As placas de pedra São Tomé, que antes revestiam a base da edificação, foram removidas para dar novamente o aspecto daquilo que já foi um dia, ou seja, a imitação de blocos de pedra de acordo com o testemunho de um dos membros do conselho da entidade, o que devolveu novamente ao imóvel sua imponência e coerência dentro da época em que foi edificado, tendo como data registrada 1894”, completa o arquiteto. Salas internas também passam pelo mesmo processo e terão função multiúso.
O mesmo local já foi usado para a realização de movimentos populares onde discursos eram feitos para o povo
No passado, a praça pública Tenente Jorge Hebling, no cruzamento da Rua Samambaia com a Avenida 28 no Santana, servia como um ponto de descanso para os tropeiros que passavam pela cidade. O mesmo local já foi usado para a realização de movimentos populares onde discursos eram feitos para o povo. Corridas de kart também ajudaram a valorizar ainda mais a praça, que infelizmente nos dias de hoje parece estar completamente abandonada, a mercê da sua própria sorte.
A vizinhança reclama do descaso e pede providências imediata. A dona de casa Silvia Azevedo, explica que o mato cresce sem qualquer intervenção seja feita por parte das autoridades. “A situação é lamentável e, como se não bastasse o mato ato, o calçamento em alguns trechos está seriamente comprometido”, fala a mulher. Sua vizinha, Solange Mendonça, observa que há tempos as famílias não se reúnem mais por lá como acontecia antigamente.
“A iluminação aqui está bastante comprometida e, por conta disto até mesmo o dono do carrinho que vende lanches já foi assaltado pelos marginais”, frisa ela. Os moradores da região afirmam que a noite o espaço público é tomado por vândalos e usuários de drogas principalmente durante a noite e madrugada. Todos se sentem acuados a presença dos desocupados.
Questionada a respeito dos problemas, a prefeitura municipal, através de sua assessoria de imprensa fala que a praça será limpa novamente quando a Secretaria de Manutenção e Paisagismo retornar àquela região para fazer o conjunto de serviços que incluem limpeza de canteiros centrais, limpeza de vias públicas, de terrenos baldios e outros. As autoridades garantem ainda que toda a cidade é atendida com esses serviços.
Funcionário retira sujeira trazida pelas águas da chuva do Lago Azul; o lixo das vias públicas é arrastado pelas águas pluviais que desembocam nas oito galerias do parque
No último dia 18, foram registrados 67 milímetros de chuva no Parque Ecológico Lago Azul. Dessa forma, os 48 mil metros quadrados de espelho d’água tiveram um respiro frente à estiagem. Mas o lixo, também, acompanhou todo esse volume e invadiu as suas águas.
A sujeira das vias públicas foi arrastada pelas águas pluviais que desembocam nas oito galerias do parque. Embalagens e todo tipo de lixo acabaram poluindo o lago. De acordo com o administrador do espaço, Francisco Marcucci, as garrafas PET são o principal problema, ou melhor, ameaça.
“As chuvas trazem a sujeira da rua, principalmente da região Norte da cidade. Para manter o lago limpo, contamos com uma frente de trabalho para remover todo o lixo. Estimo umas dez pessoas empenhadas nessa tarefa”, comenta o administrador.
Já o esgoto que intermitentemente era despejado na água, agora segue pela tubulação que margeia o lago, em obra executada pela Odebrecht Ambiental. Além de acabar com os casos de despejo de esgoto, a obra aumentou a capacidade de vazão das redes da Rua 2 e das Avenidas 40 e 42, evitando, assim, transbordamento em dias de chuva.
Neste tempo chuvoso, o Lago Azul tem uma comporta elétrica para controlar a vazão de suas águas. Com peso total de, aproximadamente, dez toneladas, o equipamento teve sua automação desenvolvida por equipe da Escola Senai. A antiga comporta foi construída na década de 70, na gestão do prefeito Álvaro Perin, e tinha por objetivo fazer a limpeza do canal da Avenida Visconde do Rio Claro, no qual correm as águas do córrego da Servidão. “Acionamos quando necessário e baixamos o nível em até dez centímetros, contribuindo para a limpeza dos canais da Visconde”, afirma Marcucci.
Para manter a limpeza do parque, o administrador pede a colaboração dos visitantes para que depositem o lixo nos locais indicados. “Dispomos de lixeiras por todo o parque e, com isso, solicitamos a cooperação da comunidade para que nos ajude a manter o Lago Azul em ordem”, reforça. O parque fica aberto, em dias normais, das 7h às 19h. Informações: (19) 3532-4118.
Os preços de verduras e legumes sofrem alterações. O tomate é um dos produtos mais caros
O aumento no preço dos combustíveis (que eleva o valor do frete) aliado principalmente a fatores da natureza, como a instabilidade climática e a estiagem, são apontados como os responsáveis pelo aumento no preço de verduras e legumes não só em Rio Claro, como em diversas outras regiões. A qualidade também é seriamente prejudicada por isso. Argumentos climáticos que justifiquem o aumento até podem parecer incoerentes, mas não são.
Em alguns casos, por conta dos gêneros cultivados, a estiagem acabou prejudicando o plantio e a colheita. O tempo seco atrapalha e resulta numa qualidade final bem inferior. Por outro lado, chuvas incessantes e volumosas também acabaram contribuindo para essa oscilação. Dependendo da intensidade, inevitavelmente, as tempestades devastam plantações inteiras, trazendo prejuízos aos agricultores. Só conseguem escapar aquelas propriedades dotadas de estufas, mas implantar este sistema também tem um custo alto.
As donas de casa em especial precisam usar de muita criatividade e ou então abrir mão de alguns itens na hora de preparar as refeições e servir à mesa. “Está tudo pela hora da morte. Não são apenas os legumes e verduras. As frutas também subiram de valor e o nosso salário não acompanha essa evolução”, explica a webdesigner Dulce Faria. Ela ressalta que, desde o início do ano, gasta mais e compra cada vez menos. “O jeito é pesquisar antes e, se possível, inovar no cardápio, mas não é fácil. O valor da cesta básica em geral está bem alto. Do jeito que as coisas estão, logo logo não teremos mais o que comer”, comenta a mulher.
A dona de casa Val Marques explica que acaba consumindo menos e faltam opções na hora de fazer as refeições. “O tomate já virou um luxo. Está caro demais e o mesmo acontece com a batata, repolho, berinjela e frutas. Outro problema está na falta de qualidade”, reclama. A funcionária de um varejão popular nas imediações da Vila Cristina, Erika Aparecida, confirma essa alta. “Antes o tomate era comercializado por cerca de R$ 2,00 o quilo. Hoje custa entre R$ 6,00 e R$ 8,00”, afirma. A batata vendida a partir de R$ 0,90 o quilo já é encontrada por aproximadamente R$ 5,00 o quilo. A funcionária lembra que onde trabalha os preços só não são maiores ainda porque os donos tratam de ir buscar as verduras e legumes direto do produtor. “Caso o valor do frete fosse repassado ao consumidor final, os produtos estariam ainda mais caros”, completa.
O Brasil figura na quarta colocação no mercado de cervejas do mundo e produziu, em 2010, cerca de 10 bilhões de litros
Países como a Alemanha, a Bélgica e a República Tcheca há séculos carregam a fama de produzirem as melhores cervejas, porém a história da bebida está diretamente ligada à origem da civilização. Não há dados que afirmem a data exata da invenção, o que se sabe é que a descoberta aconteceu devido a um processo de fermentação ocorrido por acaso.
O Brasil figura na quarta colocação no mercado de cervejas do mundo e produziu, em 2010, cerca de 10 bilhões de litros. Dominado pelas grandes fábricas, que juntas detêm 98,2% do mercado, as marcas da AmBev, Grupo Schincariol, Cervejaria Petrópolis e Heineken disponibilizam cervejas do estilo Standard American Lager, enquanto os outros 1,8% são representados pelas cervejas artesanais com estilos variados.
As cervejas artesanais são produzidas quase que de “forma caseira”. Várias microcervejarias, mesmo utilizando equipamentos modernos e engarrafando suas produções, ainda assim são consideradas artesanais, pelo cuidado que têm com a produção, desde os ingredientes básicos, passando pela receita de preparo até o processo de conservantes, que devem ser naturais.
As cervejas caseiras, aquelas feitas em casa com produções limitadas, normalmente de 20 a 40 litros por vez, também podem ser consideradas artesanais. Para os interessados em aprender a fazer cerveja, existem cursos específicos, além de empresas que vendem ingredientes e equipamentos para produção.
A Cervejaria Prada nasceu em Rio Claro pelas mãos de destacados profissionais do ramo que, com a mais moderna tecnologia, conseguiram aliar ingredientes rigorosamente selecionados e habilidade de um Mestre Cervejeiro. A empresa, que produz diversos tipos de cerveja, está em atividade desde 2012 e segue a todo vapor contribuindo para o paladar dos amantes da bebida.
Lançada em dezembro de 2014, a Prada Diablo foi criada para o consumidor que busca uma cerveja diferenciada. Com teor alcoólico de 6,1, o design do rótulo foi inspirado na imagem clássica do diabo com características modernas compatíveis com o público-alvo.
A Prada Diablo é uma cerveja India Pale Ale, estilo que foi originalmente criado pelos ingleses que precisavam resistir à travessia do oceano durante a colonização da Índia. É encorpada e altamente lupulada, levando em conta o antioxidante e bactericida natural encontrado no lúpulo. A Prada Diablo vai além e é mais intensa, mais amarga e saborosa
Na madrugada de quarta-feira (18), uma árvore de grande porte, do Jardim Público, caiu sobre a rede de energia na Rua 4
Em Rio Claro, a Secretaria de Planejamento, Desenvolvimento e Meio Ambiente (Sepladema) recebe, em média, cinco pedidos por dia para poda e corte de árvores. Também, há os casos de queda de exemplares. Somente em 2014, a Defesa Civil registrou 53 ocorrências de quedas de árvore e outras 14 envolvendo galhos. Na madrugada de quarta-feira (18), por exemplo, uma árvore de grande porte, de aproximadamente 20 metros de altura, do Jardim Público, caiu sobre a rede de energia na Rua 4. Por conta disso, bancos e lojas das imediações ficaram sem luz durante toda a manhã.
No entanto, há reaproveitamento da madeira das árvores que foram podadas, cortadas ou caíram? Em São Paulo, uma lei de 2008 criou o Programa de Aproveitamento de Madeira de Podas de Árvores (Pompa). O objetivo é transformar essa matéria-prima em adubo e ser utilizado para artesãos e criação de objetos. Já em Rio Claro, no momento, o material tem como destino o aterro sanitário. “A matéria-prima é depositada no aterro. No entanto, existe a intenção de comprar um triturador de podas, a fim de destinar os restos como adubo para hortas municipais, à Secretaria da Agricultura etc.”, esclarece a prefeitura.
Outro ponto é que populares podem solicitar às equipes da Secretaria de Manutenção e Paisagismo, via secretário, o uso dessa matéria-prima. “Se a árvore não for centenária ou envolver um outro valor histórico, o material pode ser solicitado no ato do corte/pode para o devido reaproveitamento”, explica.
Situação
Entre 2009 e 2013, cerca de duas mil árvores foram retiradas em razão de queda natural provocada por ventos ou raios, ou cortadas após autorização da Sepladema. De acordo com a prefeitura, os principais fatores que levam à queda de árvores são infestação por cupins e temporais com ventos fortes. No mesmo período, 32.700 árvores foram plantadas no município.
Porém, observa-se em alguns pontos da cidade que há espécies nativa e frutífera plantadas, por exemplo, no mesmo canteiro central, destoando com relação ao porte arbóreo. Tal situação oferece riscos à segurança, com copas que atingem a rede elétrica ou atrapalham a visibilidade dos motoristas. Dessa forma, quais os critérios empregados no plantio de árvores em Rio Claro? A prefeitura confirma que há, sim, o problema de muitos munícipes plantarem árvores sem autorização, optando, muitas vezes, por espécies inadequadas, mas que a administração busca conciliar a espécie com o ambiente urbano em seus plantios. “A opção é feita pela espécie mais adequada de acordo com o local. Como a maioria dos canteiros da cidade são estreitos, priorizam-se as espécies pequenas”, esclarece.
Para plantar ou cortar uma árvore em locais de domínio público, o cidadão deve procurar o Atende Fácil (Avenida 2, entre as ruas 2 e 3, Centro) para formalizar o pedido. No caso de corte ou poda, a solicitação é encaminhada à Sepladema que, após avaliação, emite laudo liberando ou não o corte ou poda. Para o plantio, o munícipe fornece as informações no Atende Fácil, como posicionamento da calçada e localização dos fios de energia elétrica.
Dois policiais civis foram detidos na madrugada deste sábado (21)
A Polícia Civil de Rio Claro vai instaurar inquérito para apurar denúncias de concussão (ato de exigir dinheiro ou vantagem) e porte de entorpecentes contra dois policiais da própria corporação.
Na denúncia apresentada pela vítima, consta que os dois policiais civis teriam exigido R$ 10 mil do motorista. Caso contrário, incriminariam a vítima colocando drogas em sua residência.
Os dois acusados foram detidos em flagrante na madrugada deste sábado (21).
O CEU fica na Avenida 1-MP com Rua 6-RV, Mãe Preta
Contação de histórias será realizada na segunda-feira (23) no Centro de Artes e Esportes Unificado (CEU), no bairro Mãe Preta, em Rio Claro. A partir das 14h, o público está convidado a acompanhar uma breve história do padre Roberto Landell de Moura, brasileiro que contribuiu para a invenção do rádio.
A apresentação será realizada por Luna Júnior e Adriana Luna, que contarão de forma didática e criativa um pouco da evolução da comunicação até chegar ao rádio. A história inclui pesquisas, estudos e experiências do padre Landell de Moura para a criação do rádio, bem como a patente do mesmo. A apresentação terá como contrarregra Larissa Luna e a sonoplastia de Icaro Pierre.
O CEU também está com inscrições abertas para duas oficinas de artes. As oficinas são gratuitas e voltadas para as áreas de capacitação artística de música e sonorização de espetáculos. As inscrições podem ser feitas no CEU, de segunda a sexta-feira, das 8 às 16h.
As oficinas fazem parte do projeto “Mais Cultura mais vida”, viabilizado em convênio da Fundação Nacional das Artes (Funarte) e Ministério da Cultura. O CEU fica na Avenida 1-MP com Rua 6-RV, Mãe Preta. Mais informações: 3522-8000.
Quem ainda não recebeu o carnê e quiser adiantar o pagamento pode imprimir o boleto pela internet, através do site da prefeitura (www.rioclaro.sp.gov.br) ou diretamente no Atende Fácil
A entrega dos carnês do IPTU 2015 começou na quinta-feira (19). A cota única e a primeira parcela do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) vence no dia 27 de fevereiro em Rio Claro. Quem ainda não recebeu o carnê e quiser adiantar o pagamento pode imprimir o boleto pela internet, através do site da prefeitura (www.rioclaro.sp.gov.br) ou diretamente no Atende Fácil que fica na Avenida 2, número 130, Centro.
Para imprimir o boleto pela internet, é preciso informar informar o código reduzido ou a referência cadastral do imóvel, dados que constam no carnê de IPTU de anos anteriores. Após o envio dos dados solicitados, o contribuinte deve optar entre a cota única ou as parcelas. A impressão da cota única ou primeira parcela do IPTU também pode ser feita no Atende Fácil que atende de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 17h. Nesse caso é preciso levar a referência cadastral ou um carnê anterior do imóvel. Vale lembrar que o pagamento da cota única até a data de vencimento garante desconto de 10% sobre o valor do imposto. Quem optar pelo parcelamento e efetuar o pagamento em dia terá direito a desconto de 3% em cada parcela.
O IPTU pode ser pago em toda a rede bancária, casas lotéricas e correspondentes bancários até a data de vencimento. Após o vencimento, somente pode ser pago nas casas lotéricas e agências do Banco do Brasil. Sobre a possibilidade de prorrogação do prazo de vencimento, a prefeitura disse que “está monitorando a evolução da distribuição pelos Correios e as solicitações de impressão da parcela única e primeira parcela no Atende Fácil e no site da prefeitura. Por enquanto não há alterações na data de vencimento”.
Com relação à isenção dos aposentados e pensionistas, a solicitação deve ser feita no Atende Fácil somente após o recebimento carnê. De posse do documento, os beneficiários devem comparecer ao Atende Fácil com os demais documentos necessários para fazer o pedido. A renovação da isenção é anual, portanto, mesmo quem conseguiu o benefício em anos anteriores deve fazer o pedido.