Jornal Cidade

Ednéia Silva

A população de Cordeirópolis, Rio Claro e Santa Gertrudes comemora finalmente o início da reforma da Rodovia Constante Peruchi (SP-316). Porém, algumas cobranças são feitas em relação ao projeto que não inclui acessos e passarelas, medidas sugeridas nas audiências públicas para discutir a proposta.

O assunto foi discutido pelo presidente da Câmara de Santa Gertrudes, vereador Marcelo Ferreira, no programa Jornal da Manhã, da Rádio Excelsior Jovem Pan nessa quarta-feira (25). Segundo ele, o projeto não prevê passarelas na altura de Santa Gertrudes, construção necessária visto que a estrada corta a cidade. Ele destacou ainda que a melhoria da estrada vai desafogar o trânsito da Rodovia Washington Luís e proporcionar mais segurança para os moradores que utilizam a estrada diariamente.

A inclusão de acessos no projeto é uma reivindicação do prefeito de Cordeirópolis, Amarildo Zorzo. O tema foi discutido em reunião na Diretoria de Engenharia do Departamento de Estradas e Rodagem (DER) no início deste mês. A criação de acessos tinha sido solicitada em audiência pública realizada no município.

“Próximo a Vila Barbosa, por exemplo, reivindicamos a implantação de um dispositivo de acesso, tendo em vista que há projetos habitacionais para aquela região e também para atender os moradores, para que não precisem se deslocar muito para vir ao Centro da cidade ou voltar para o seu bairro”, explica.

Em nota, a assessoria de imprensa do DER informou que “a empresa vencedora da licitação para as obras de melhorias na SP-316 é a Conter Construções e Comércio S/A. O projeto prevê a restauração da pista, recapeamento e pavimentação dos acostamentos do km 157 ao km 176,58, com extensão de 19,58 quilômetros de melhorias, entre Cordeirópolis, Santa Gertrudes e Rio Claro, com investimento de R$ 52,6 milhões. A previsão do DER é que as obras e serviços sejam iniciados em abril, com prazo de execução de 12 meses”.

A Prefeitura de Santa Gertrudes destacou que o projeto foi desenvolvido pelo DER e apresentado em audiência pública em junho de 2013. Com relação a passarela, o prefeito Rogério Pascon informa que “nesse projeto não está inclusa e que está em tratativas com o governo do Estado para instalar uma passarela interligando os bairros Jardim Ipê e Jardim Parque Industrial”.

Carine Corrêa

O leitor Valmir Rodrigues fez contato com a redação do Jornal Cidade para denunciar o acúmulo de entulho em um terreno situado na Rua 15, no bairro Santa Maria. Na área, localizada entre as Avenidas 78 e 80, Valmir relata uma grande quantidade de materiais que podem ser possíveis focos de proliferação do mosquito transmissor da dengue.

“Tem muita telha encostada e outros materiais que podem conter água parada. Faz tempo que observo essa situação nesse terreno”, pontuou Rodrigues, ressaltando a preocupação com o avô que mora nas proximidades.

José Carlos dos Santos também alerta para criadouros de dengue no terreno. “Além da dengue, há ainda outros problemas, como o aparecimento de ratos e baratas que acabam sendo atraídos pelo lixo. Cansamos de fazer limpeza, mas as pessoas insistem em descartar entulho. O proprietário do terreno precisaria cercá-lo”, comenta o morador.

O morador Domingos Rodrigues de Oliveira acrescenta, “Isso está uma vergonha. Não está pior porque limpamos”, completou.

A Prefeitura foi consultada e reforçou em nota que a limpeza de terrenos particulares é de responsabilidade dos proprietários. “Em caso de terrenos particulares fechados, a prefeitura de Rio Claro é legalmente impedida de entrar nos imóveis”, salientou. Ainda que o cercamento seja precário, o poder público reforçou que não é possível a Prefeitura entrar no imóvel para fazer a limpeza.

“A limpeza dos terrenos baldios abertos também é de responsabilidade dos proprietários. Todo ano a Prefeitura de Rio Claro publica edital de notificação dando prazo de 20 dias para que os donos de terrenos baldios providenciem a limpeza e corte de mato de seus imóveis, que devem permanecer limpos durante o ano todo. A partir do vencimento do prazo, a Prefeitura passa a fazer a limpeza nos terrenos baldios particulares abertos e a mandar a conta do serviço aos proprietários faltosos”, finalizou.

Carine Corrêa

Foram divulgados nessa quarta-feira (25), os índices criminais dos municípios paulistas referentes ao mês de fevereiro deste ano. Em Rio Claro, o destaque está para a ausência de homicídios no período: não foi contabilizado nenhuma morte violenta no mês. O último assassinato na cidade ocorreu no dia 21 de janeiro.

No entanto, o município apresentou aumento em alguns delitos. Roubos de veículos, por exemplo, subiram em 40% em um comparativo entre os meses de fevereiro e janeiro de 2015. No mês passado foram registrados 21 roubos de veículos contra 15 em janeiro. Roubos em geral aumentaram em 34%, analisando o mesmo período. Foram 90 ocorrências em fevereiro contra 67 no mês anterior.

“Continuamos fazendo a ação com base nos crimes contra a vida, nossa principal preocupação. Reduzimos bastante o número de furtos de veículos nesse período em quase 35%. Semanalmente reunimos comandantes das companhias para fazer reajustes e redirecionar o patrulhamento para ‘atacar’ todos os índices”, disse durante coletiva concedida à imprensa o Major Horácio, coordenador operacional do 37º Batalhão da Polícia Militar. O coordenador do batalhão ainda avalia o aumento dos roubos em fevereiro, mês em que ocorreu o Carnaval. “Em grandes eventos naturalmente temos um maior contingente policial destacado, já que há um volume de pessoas muito maior também. Naturalmente isso acaba afetando de certa forma a questão de segurança”, salientou.

Sobre o fato do município não ter contabilizado homicídio em fevereiro, ele observa que a PM “procura direcionar o policiamento com base nos índices criminais que destoam daquilo que é considerado razoável”.

Ele conclui relacionando algumas ações da polícia que estão relacionadas a esse fenômeno. “Fizemos algumas operações nos estabelecimentos comerciais e nas entradas dos municípios de nossa área”, finaliza.

Antonio Archangelo

O Diário Oficial da União, do último dia 19, trouxe o extrato de acordo de cooperação técnica, firmado entre a União, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação e a Prefeitura de Rio Claro visando propiciar a atuação conjunta entre o Cemaden (Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais) e o município para a obtenção de dados ambientais.

De acordo com a assessoria do Cemaden, “o município de Rio Claro está presente na lista dos 821 municípios prioritários do Governo Federal para gestão de risco a desastres naturais” após registro de ocorrência de inundações. “O Estado de São Paulo possui 645 municípios, sendo que as atividades de instrumentação com pluviômetros automáticos do Cemaden tem monitorado 195 municípios paulistas”, informou através de nota.

Em Rio Claro foram instalados quatro pluviômetros automáticos e o município é considerado prioritário para monitoramento. “Atualmente temos 2.305 pluviômetros automáticos instalados em todas as regiões do Brasil, sendo que destes, 617 pluviômetros automáticos estão em cidades paulistas”, lembrou. Já estão funcionando e transmitindo dados ao Cemaden desde dezembro de 2014, os pluviômetros instalados na ETA Jd. Conduta (Rodovia Constante Peruchi); na Escola Estadual Prof. Delcio Baggaro, no Jd. Inocoop; na ETA (Jd. das Flores que fica no Jardim Santa Maria) funcionando e transmitindo dados ao Cemaden desde 02/12/2014, onde o equipamento foi instalado no prédio do Centro Cultural Roberto Palmari, no bairro Vila Operária.

Ainda de acordo com a Demaden, a Defesa Civil do município é a responsável pelos pluviômetros. “Quando o nível de medição das chuvas estiver acima do nível médio, o Cemaden poderá emitir um alerta antecipado à Defesa Civil”, conclui a nota enviada ao Jornal Cidade.

Já a assessoria de imprensa da prefeitura, através de nota, cita que pelo convênio, o governo federal destina os equipamentos ao município e a prefeitura cede os espaços para a colocação dos pluviômetros e o Cemaden faz a instalação dos equipamentos. O monitoramento dos pluviômetros é feito pela Defesa Civil de RC”, alega. “Com essa iniciativa teremos medição mais precisa das chuvas em Rio Claro”, comenta o diretor da Defesa Civil de Rio Claro, Danilo de Almeida Kuroishi, informando que os sete equipamentos serão interligados à rede nacional de pluviômetros, vinculada ao Centro Nacional de Monitoramento de Alertas e Desastres Naturais (Cemaden), órgão por sua vez ligado ao Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). “Esses pluviômetros funcionarão 24 horas e terão informações disponíveis para todo o País”, prossegue o diretor da Defesa Civil de Rio Claro. Os equipamentos terão informações armazenadas em chip e serão alimentados por meio de painel de energia solar.

Cada aparelho custa de R$ 8 mil a R$ 12 mil. O investimento está sendo feito pela parceria entre o município e o governo federal, que destinou os equipamentos a Rio Claro. O Cemaden está providenciando a instalação.

Criado em 2011, o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Nacionais (Cemaden)-órgão vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Informação (MCTI)-monitora, 24 horas por dia, as áreas de risco de 888 municípios classificados como vulneráveis a desastres naturais, abrangendo uma população estimada em 90 milhões de habitantes. Opera 24 horas por dia e emitiu 2.939 alertas até o presente momento, dos quais 347 nestes dois primeiros meses de 2015. O Cemaden tem como objetivo principal contribuir para que se evitem mortes acarretadas por esses eventos e diminuir a vulnerabilidade social, ambiental e econômica decorrente deles.

Carine Corrêa

Uma aeronave que transportava 150 pessoas (144 passageiros, 2 pilotos e 4 tripulantes) caiu nos alpes franceses nessa terça-feira (24). O acidente aéreo teve repercussão internacional, já que não houve sobreviventes.

O avião Airbus da companhia Germanwings caiu em uma área isolada quando fazia a rota entre Barcelona na Espanha, com destino a Düsseldorf, na Alemanha.

Wilson Redigolo mora com a esposa em Fulda, na Alemanha, que fica situada a 300 quilômetros do local onde seria o destino final do A-320. Ele, que tem parentes em Rio Claro, relatou via redes sociais à reportagem do JC, que todos os noticiários de todo o País se voltam para a tragédia. “

É meio difícil as pessoas aceitarem porque aqui na Alemanha existe um controle rigoroso com todas as aeronaves que operam no País. Não importa a procedência do voo. Para aterrissar aqui necessitam passar por testes e inspeções diversas até serem credenciados”, relatou Wilson.

Ele menciona ainda uma especulação (que está sendo noticiada na Alemanha) relacionando uma greve dos pilotos da Lufthansa (empresa detentora da Germanwings) com eventuais fadigas e estafa mental da tripulação.

“Durante o trabalho é difícil as pessoas comentarem sobre esses casos. Diferentemente do Brasil, onde todos leem o assunto para o café e prolongam o dia todo”, observou. O avião teria decolado com meia hora de atraso, mas o motivo ainda não foi divulgado. Segundo divulgado pela empresa, a queda da aeronave durou cerca de oito minutos.