Público do Tattoo Fest costuma lotar o Centro Cultural durante os dias do evento, que neste ano acontece entre os dias 24 e 26
Entre os dias 24 e 26 de abril acontece a 6ª edição do Tattoo Fest, no Centro Cultural “Roberto Palmari”, em Rio Claro.
Além dos profissionais da tatuagem exibindo seus trabalhos e da boa música, o Tattoo Fest realiza o primeiro concurso profissional de Miss Tattoo. As interessadas podem fazer o cadastro no site oficial do evento (http://tattoofest.com.br) até domingo (12): “É uma oportunidade única das mulheres mostrarem seu visual e sua tatuagem como estilo de vida. Além disso, é o momento também de provar que a tatuagem é fashion”, explica Allex Lopes, organizador do concurso.
Antes do desfile no evento, as candidatas passarão por seleção e somente 10 desfilarão. “Além disso, após a seleção também será aberta votação popular pelo site. Aí elas terão que fazer a divulgação do seu trabalho para conseguir os votos dos internautas”, completou Lopes.
Até a manhã dessa quarta-feira (8) 30 inscrições já haviam sido confirmadas. É necessário enviar fotos não apenas da pessoa, mas das tatuagens, além do perfil da participante.
De acordo com ele, que também é tatuador profissional, é a primeira vez que o evento acontece nos moldes de um concurso profissional: “Já vem dando certo em outros eventos que fazemos pelo estado e trouxemos esta credibilidade ao Tattoo Fest de Rio Claro”, disse.
Ao fim da votação popular e do júri especializado, duas candidatas serão premiadas. O primeiro lugar ganha R$ 500, ensaio fotográfico especializado, e será capa da próxima edição da revista Inkvena – além de faixa, troféu, flores e brindes dos patrocinadores. A segunda colocada receberá faixa, troféu, flores e brindes dos patrocinadores.
A organização do evento é assinada pela Nobre Eventos e Studio 9 Tattoo, em parceria com a Secretaria Municipal de Cultura de Rio Claro.
Com desenhos refinados, os livros pedem atenção e dedicação daqueles que colorem as ilustrações com motivos diversos (Imagem: reprodução)
Livros para colorir. Em princípio, um item indispensável para quem tem filhos pequenos, mesclando distração e educação, porém recentemente houve um surgimento e obras diversas voltadas para os próprios adultos. Mais do que interesse em arte ou em reviver a infância, os livros passaram a atender um público de “estressados” em busca de alívio.
A psicóloga Adriana Rubio Wodewotzki explica qual é o apelo desses livros: “Quando praticamos uma atividade manual, ocupamos nossa mente com a intenção de realizar algo concretamente. Nossa atenção se envolve na atividade prazerosa e se desliga do mundo a volta, como se ‘mergulhasse’ num mundo à parte, possibilitando ‘dar um tempo’ dos problemas”, diz.
Apesar do interesse pelas publicações, o uso do desenho e da pintura como terapia não é recente. Segundo Adriana, a Arte Terapia passou a ser difundida no país na década de 40 do século passado, com a iniciativa da médica psiquiatra Nise da Silveira e de um artista plástico junto aos pacientes de um hospital psiquiátrico.
“A pessoa que faz uso da expressão artística de forma livre de cobranças externas ou internas vivencia o prazer de poder se expressar livremente, reproduzindo conteúdos que, muitas vezes, nem mesmo ela tem consciência”, avalia a psicóloga.
Títulos como “Jardim Secreto – Livro de Colorir e Caça ao Tesouro Antiestresse”, da ilustradora escocesa Johanna Basford, já venderam milhões de exemplares mundo afora e a transformaram em milionária.
A publicação, lançamento da Editora Sextante, tem 96 páginas com desenhos dos mais variados jardins – todos em branco, esperando que o leitor pare e dê cor às paisagens.
Também estão em destaque livros de mandalas (símbolo de integração e harmonia) para colorir, com destaque para a série “Mandalas de Bolso”.
O jornalista Adriel Arvolea ao lado do coordenador pedagógico do programa, Jaime Leitão, desenvolveram as atividades
O terceiro encontro do programa JC na Escola aconteceu nessa quarta-feira (8) e reuniu professoras de unidades escolares de Rio Claro e região.
Com o tema “Aprimoramento de conteúdos”, a atividade abordou as técnicas de jornalismo com orientação do jornalista do Grupo JC, Adriel Arvolea.
As professoras aprenderam a construção da notícia que é composta, primeiramente, pelo lide. Também souberam a diferença entre notícia, reportagem e entrevista direta.
Arvolea reproduziu alguns vídeos sobre o tema e também demonstrou o conteúdo com exemplos.
Ao final do curso, os professores deverão elaborar um jornal junto aos alunos. O jornal será impresso pelo Grupo JC e distribuído na unidade escolar.
O próximo encontro acontece no dia 22 de abril e conta com a participação do jornalista político do JC, Antonio Archangelo. Atividade discutirá editorial; colunismo; opinião pessoal; opinião do leitor; fontes, veracidade e sigilo.
Vale lembrar que este ano o curso do JC na Escola tem novidades: os encontros são quinzenais, sempre às quartas-feiras, às 8 horas. O programa tem apoio da Odebrecht Ambiental, Tigre, Elektro e das prefeituras de Rio Claro e de Santa Gertrudes.
Professores em greve fizeram panfletagem e exibiram faixas em manifestação no Centro
Dentro da semana de mobilizações organizada pela Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo) em todo o Estado, a subsede de Rio Claro realizou ato público no Centro da cidade nessa quarta-feira (8). A manifestação teve como objetivo chamar a atenção para a greve dos professores estaduais e conscientizar a população sobre os motivos da paralisação.
Os manifestantes se concentraram em frente à agência do Banco do Brasil, na Rua 3, com a Avenida 2. Lá eles fizeram panfletagem e utilizaram megafone para falar com a população. Uma faixa foi exibida nos semáforos informando que o governo não cumpre a decisão judicial sobre a jornada do piso.
O diretor da Apeoesp de Rio Claro, Ademar de Assis Camelo, explica que o ato foi realizado em frente ao banco por ser dia de pagamento do professor e dos funcionários públicos estaduais. A intenção foi chamar a atenção dessas pessoas para a greve iniciada no dia 16 de março. Além disso, o ato público cumpre o calendário de mobilizações aprovado na última assembleia estadual da categoria realizada na quinta-feira (2) em São Paulo.
A última rodada de negociação com o governo estadual foi realizada no dia 30 de março e terminou sem acordo. De acordo com Ademar, foi oferecido reajuste zero e os docentes reivindicam 75,33% de aumento para equiparar o salário à remuneração dos professores de nível superior. Hoje, o salário do professor estadual é de R$ 2.145, para 40 horas semanais. Com o aumento subiria para R$ 4.247,48.
O diretor critica ainda a situação dos professores de categoria O que não têm direito a vários benefícios, inclusive ao plano de saúde (Iamspe). Falou sobre o não cumprimento da lei do piso e a superlotação das salas de aula. Conforme a Apeoesp, foram fechadas mais de 3.900 salas de aula e as escolas têm salas com até 60 alunos, o que prejudica o ensino e a aprendizagem.
Para Ademar, é injusto que o governo conceda reajuste de 75% para os professores que trabalham nas escolas de tempo integral, e zero para os demais. Segundo ele, a medida é uma forma de dividir a categoria. “O governo cria ilhas de excelência, privilegiando algumas escolas e desprezando outras”, comenta.
Por tudo isso, a Apeoesp pede o apoio dos pais e da comunidade para a greve que, segundo a entidade, vai além da questão salarial. “Quando lutamos por melhores condições de trabalho, estamos pensando na qualidade do ensino que ministramos aos nossos alunos. Educação de qualidade deve ser uma luta de toda a sociedade”, diz em carta aberta à comunidade.
A Apeoesp afirma que a greve atinge 60% da categoria no estado. Na regional de Rio Claro são 64 professores parados. A Secretaria de Estado da Educação afirma que continua aberta ao diálogo e que há um plano de reajuste salarial de 45% em quatro anos, além de uma política de bonificação que distribuirá R$ 1 bilhão em prêmios por mérito neste ano. Uma nova assembleia está marcada para a próxima sexta-feira (10) no vão livre do Masp.
CARREATA
A Apeoesp de Rio Claro irá realizar carreata nesta quinta-feira (9). A saída está marcada para as 10 horas em frente a sede da entidade que fica na Rua 4-B, 549, no bairro Cidade Nova. A carreata deverá percorrer as escolas estaduais do município. Também nesta quinta-feira (9) estão previstas mobilizações nas rodovias com o fechamento de estradas em todo o Estado.
Nas redes sociais, motorista relata que teve o teto do carro apedrejado no pontilhão da 29
Nas redes sociais, uma internauta relatou ter o carro apedrejado no pontilhão da Avenida 29. “Ao trafegar pela Avenida 29, entre as Ruas 0 e P-4, no sentido centro para o bairro, o motorista tende a reduzir a velocidade por conta do radar. Alguns marginais que estavam em cima do viaduto, na linha férrea, jogavam pedras contra os carros. O local está sem energia elétrica dos postes, o que facilita a ação. Amassou todo o teto do meu carro. Fiquem atentos”, alertou.
O comandante da Guarda Civil Municipal de Rio Claro, Wladimir Walter, diz que a Guarda Civil Municipal foi acionada neste caso pela motorista. “O guarda que atendeu a ocorrência informou que quando chegou no endereço, o bando já havia fugido. É bem provável que tenham sido menores”, informou.
Wladimir ainda garantiu que, para impedir que a ação ocorra novamente, a Guarda Municipal vai intensificar as rondas naquele trecho. “Já solicitei para que a equipe fique mais atenta naquela região. Uma situação desta pode acabar ocasionando alguma tragédia. Há, de fato, pedregulhos na linha férrea, acima do pontilhão”, conclui.
Rio Claro investiga um caso suspeito da febre chikungunya. A vítima é uma mulher que começou a sentir os primeiros sintomas da doença há cerca de duas semanas. Ela foi atendida por um médico que suspeitou de artrite e reumatismo e a encaminhou para um reumatologista. Foi esse profissional que desconfiou que poderia ser chikungunya.
Tito Lúcio, marido da paciente, conta que o médico solicitou que fosse feito exame de dengue, mas o resultado deu negativo. O profissional então informou a Vigilância Epidemiológica sobre a suspeita no mesmo dia do atendimento para que fossem tomadas as devidas providências. Porém, segundo ele, a família não foi procurada pelo órgão.
Diante da demora, o marido procurou a central da dengue para para agilizar o processo. Foi somente na última segunda-feira (6) que ele conseguiu a guia para fazer o exame. O problema é que o resultado demora cerca de 20 dias. Enquanto isso a paciente não pode iniciar o tratamento porque não tem diagnóstico confirmado. Como as dores são muito fortes, ela está tomando Tramal para controlá-las. Tito reclama que se o exame tivesse sido feito logo no início não teria se perdido tanto tempo.
Em nota, a Fundação Municipal de Saúde de Rio Claro informou que “a Vigilância Epidemiológica só pode atuar num caso assim quando recebe a notificação sobre o estado de saúde do paciente. Assim que acontece a notificação acusando a suspeita, a VE faz o protocolo exigido pelo Ministério da Saúde e colhe os exames necessários para o Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo”.
O comunicado diz ainda que “independente de resultado de exame o paciente com suspeita deve seguir os procedimentos indicados pelo profissional médico que o atendeu. No caso de agravamento da situação, o paciente deve procurar imediatamente o serviço de saúde”.
SOBRE A DOENÇA
A infecção pelo vírus chikungunya provoca sintomas parecidos com os da dengue, porém mais dolorosos. Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), além da “dor nas juntas”, os principais sintomas da chikungunya são febre, náusea, dor de cabeça, fadiga, irritação na pele, ânsia de vômito e dor muscular. Outra importante diferença em relação à dengue é que os sintomas da chikungunya podem perdurar por vários meses. Assim como a dengue, o paciente que contrair a febre uma vez fica imune ao vírus.
No idioma africano makonde (língua falada por um grupo que vive no sudeste da Tanzânia e norte de Moçambique), o nome chikungunya significa “aqueles que se dobram”, em referência à postura que os pacientes adotam diante das penosas dores articulares que a doença causa. A doença é transmitida pelo mesmo vetor, o mosquito Aedes aegypti, e também pelo mosquito Aedes albopictus.
O vírus foi isolado inicialmente na Tanzânia por volta de 1952, em uma aldeia próxima à fronteira com Moçambique. Desde então, há relatos de surtos em vários países do mundo. A doença chegou ao Brasil no ano passado. Desde então já infectou 3.822 pessoas, segundo levantamento feito pelo Ministério da Saúde até o dia 7 de março. Foram 2.772 casos autóctones em 2014 e 1.049 neste ano.
NEBULIZAÇÃO: trabalho da Sucen foi concluído no último dia 1º. Equipe do Estado volta para nova ação nos próximos dias
A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo confirmou nessa quarta-feira (8) ao Jornal Cidade, que equipes da Superintendência de Controle de Endemias (Sucen) retornarão para Rio Claro para nova aplicação da nebulização.
“Desde janeiro, a pasta vem encaminhando agentes estaduais da Sucen para apoiar os municípios da região de Piracicaba em ações de nebulização. Para o município de Rio Claro, além da nebulização feita recentemente, já há outra ação prevista para ser realizada pelos agentes da Sucen nos próximos dias”, afirmou via assessoria de imprensa.
Operação
Em virtude do quadro emergencial de alguns municípios do Estado, a secretaria criou a Operação ‘Força Tática’. O objetivo da operação é reforçar ações de combate à dengue nos municípios paulistas que registram número de casos mais elevados. A ação vai contar com o apoio de 30 médicos militares.
Sobre esse assunto, foi protocolado na Câmara Municipal de Rio Claro um requerimento pela vereadora Maria do Carmo Guilherme, solicitando a vinda de médicos militares para o município. O ofício foi direcionado ao Deputado Federal Ricardo Izar, para que “interceda junto a secretaria de Estado da Saúde para que envie a Rio Claro profissionais médicos da PM e agentes para intensificar os trabalhos de prevenção no município”.
A Fundação Municipal de Saúde informou que já fez a solicitação aos órgãos competentes desde o início deste mês e está no aguardo de posicionamento. Até o momento são 8020 casos de dengue notificados nesse ano no município.
Padre Everson Damian Lunardi, que está a frente do abrigo desde 2013, se dedica integralmente aos idosos que residem no local
O Abrigo da Velhice São Vicente de Paulo é um ponto marcante e histórico da Rua 1. O local acolhe idosos da cidade há mais de um século e com um simples passeio pelos corredores da instituição não há como não atentar para as dezenas de histórias que, paulatinamente, vão se apagando do livro biográfico da Cidade Azul.
O que se observa, entretanto, é que todos os residentes são muito bem atendidos e demonstram admirar o trabalho do padre Everson Damian Lunardi, que recebeu o Jornal Regional e falou um pouco mais sobre a tarefa que desenvolve junto com uma equipe de especialistas que prezam pelo bem-estar dos moradores. Com o bom humor peculiar de quem se realiza com o que faz, o clérigo Orionita, nascido em Gravatal – município com cerca de vinte mil habitantes em Santa Catarina – mostrou as dependências do asilo para a reportagem.
Com espaço amplo, todos os residentes têm atendimento médico específico. O lugar conta com 48 idosos no leito social, outros 31 em apartamentos independentes e mais 21 internados na enfermaria, além de quatro vigários anciões, que vivem em um espaço pensado e construído pela Ordem para abrigar os seus membros
O lugar conta com 48 idosos no leito social, outros 31 em apartamentos independentes e mais 21 internados na enfermaria, além de quatro vigários anciões, que vivem em um espaço pensado e construído pela Ordem para abrigar os seus membros. Há também o Centro de Convivência do Idoso (CCI), que conta com a presença diária de trinta pessoas que chegam às 7h30 e retornam para casa somente às 17 horas.
O espaço é amplo e muito bem cuidado, todos os residentes têm atendimento médico específico de acordo com a necessidade, além de realizarem cinco refeições diárias, exercícios físicos e de contarem com horários de lazer e entretenimento. Porém, o sacerdote informou que o custo para manter o local é muito alto e, ainda que haja auxílio do governo nas esferas municipal e estadual, as doações voluntárias são imprescindíveis.
Uma hora junto com padre Everson – que estudou filosofia, teologia, história e administração e esteve à frente de uma escola em Porto Alegre, antes de chegar ao abrigo em julho de 2013 – é o suficiente para perceber que há no Orionita – que costuma brincar que entrou para a Ordem no intuito de jogar futebol – a vocação para ajudar o próximo, fato que se consolida de maneira natural. O êxito de sua missão é percebido através de seus atos baseados na fé e na caridade e refletidos no rosto dos senhores e das senhoras residentes.
A Congregação da Pequena Obra da Divina Providência também conhecida como Filhos da Divina Providência ou, simplesmente, Orionitas é uma ordem religiosa da Igreja Católica que atua espalhada em mais de trinta países ao redor do mundo com ênfase na Itália, Brasil, Argentina, Polônia e Espanha. Fundada em 1899 por Dom Luís Orione – sacerdote católico italiano proclamado santo pelo Papa João Paulo II em 2004 – a instituição vem propagando a caridade e a ação pastoral evangelizadora.
Os Orionitas atendem aproximadamente nove mil pessoas por dia no Brasil, juntando a Província Sul e a Província Norte. Padre Everson pertence à Província Sul e com um grupo de outros 54 padres atendem 3700 pessoas diariamente. Em Rio Claro, os Padres Orionitas assumiram a responsabilidade pelo abrigo São Vicente de Paulo no ano de 1954 e, desde então, cada sacerdote, religioso, médico, professor, jovem ou voluntário são a expressão viva e comunitária daquilo que foi confiado a Dom Orione.
Conselho Central dos Vicentinos tem nova sede
Valdir Bruno Nogueira é presidente do Conselho Central dos Vicentinos da cidade de Rio Claro
A Sociedade São Vicente de Paulo é um movimento católico de leigos que se dedica na realização de ações designadas a aliviar a aflição dos mais necessitados. Fundada em 23 de abril de 1833, por um grupo de sete jovens universitários liderados por Antônio Frederico Ozanam – que à época tinha vinte anos de idade e cursava Direito na Universidade de Sorbonne, em Paris –, a SSVP vem semeando o bem há 182 anos.
Presente em 148 países com aproximadamente 720 mil Vicentinos espalhados pelo mundo, a caridade tem sido a sigla da instituição durante toda a sua trajetória. No Brasil, existem cerca de 250 mil membros e, de acordo com o presidente do Conselho Central (que abrange também Ipeúna e Santa Gertrudes), Valdir Bruno Nogueira, em Rio Claro são 280 voluntários que prestam auxílio ao próximo diuturnamente.
Nogueira recebeu a reportagem do Jornal Regional e falou um pouco mais sobre o funcionamento da entidade e o trabalho que realizam no município. De acordo com os dados apresentados, a primeira Conferência da Cidade Azul foi inaugurada em 1902 e, desde então, os Vicentinos vem ajudando os mais necessitados. Atualmente, cerca de 250 famílias são assistidas pela associação beneficente, que não tem fins lucrativos e que vive de doações promovendo outras doações.
“A estrutura da entidade é semelhante a de uma pirâmide”, explicou Nogueira. Na base estão as Conferências, seguidas pelos Conselhos Particulares, Conselhos Centrais, Conselhos Metropolitanos, Conselho Nacional e, por fim, o Conselho Internacional. O presidente lembrou que “a base é a parte mais importante, pois sem as Conferências [que têm de oito a 12 elementos] todo o resto se tornaria inviável”.
Todos os Vicentinos passam por formação no intuito de informar e evangelizar, além de trabalhar a autoestima dos assistidos. O trabalho começa com a sindicância, ou seja, uma visita à residência do necessitado realizada por dois membros da Conferência. “É indispensável ouvir os pobres antes”, enfatizou Nogueira. Em seguida, incentivam às pessoas a adquirirem forças e condições para superar o problema. “A intenção é fazer com que o necessitado deixe aquela situação e seja promovido socialmente”, esclareceu o presidente.
O prédio que abriga a nova sede do Conselho Central da Sociedade São Vicente de Paulo de Rio Claro foi inteiramente reformado e, desde agosto de 2014, recebe reuniões do Conselho Central e de algumas Conferências, além de abrigar a Escola de Capacitação Frederico Ozanan (Ecafo) e ser palco das festas regulamentares, que consistem em três anuais: em abril, a Festa de Antônio Frederico Ozanam; em setembro, a Festa de são Vicente de Paulo; e, em dezembro, a Festa da Imaculada Conceição.
Valdir Bruno Nogueira informou que a cidade conta ainda com a Conferência da Criança e do Adolescente (CCA) e com a Conferência de Jovens (CJ), que desenvolvem o trabalho altruísta em função dos públicos específicos. No aniversário de cada Conferência, o presidente lembrou que é realizada a Missa das Cinco Intenções que são: a) para os falecidos da SSVP; b) para a Santa Igreja Católica; c) para o Santo Padre, o Papa; d) para a Sociedade de São Vicente de Paulo (SSVP); e) para o Brasil.
O tema que guia os Vicentinos em 2015 é: ‘Tecendo a Caridade’, que tem como base o livro homônimo de Mizaél Donizetti Pagglioli. Os interessados em realizar doações ou se tornar um membro da SSVP podem entrar em contato com o Conselho Central que fica na Rua 1, número 151, ao lado da Capela Santa Maria Goretti. “É um trabalho edificante porque a gente vê o resultado. É um chamado de Deus, pois é preciso trabalhar o dom da caridade e da humildade”, finalizou.
Galo Azul terminou o Paulistão em 15º e garantiu participação em 2016, a terceira consecutiva, a sexta em sua história (Foto: Guilherme Kastner/Brazil Photo Press/Estadão Conteúdo)
Em sua despedida do Paulistão, o Rio Claro FC perdeu para o Santos por 2 a 0, em jogo disputado na última quarta-feira (8), na Vila Belmiro, pela 15ª e última rodada da primeira fase do Paulistão.
Ricardo Oliveira abriu o placar aos cinco minutos do primeiro, marcando um gol histórico, o de número 5 mil do Peixe no Paulista e David Braz, aos 45 da etapa final.
Com o resultado, o Galo Azul ficou em 15º lugar, com 16 pontos, um a mais que o Penapolense, primeiro da zona do rebaixamento e também atinge uma marca inédita em sua história, já que em 2016, fará parte da elite do futebol paulista pela terceira vez seguida, em sua sexta participação.
O JOGO
Logo aos cinco minutos, o gol histórico do Peixe. Marquinhos Gabriel fez boa jogada e invadiu a área. A bola sobrou para Ricardo Oliveira, que bateu na saída de Richard, que ainda tocou na bola para fazer o gol 5.000 do Santos no Campeonato Paulista.
Aos 17, quase ampliou com Robinho, que recebeu na esquerda, entrou na área, driblou dois marcadores e bateu para o gol, mas por cima. Aos 25, enfiada para Marquinhos Gabriel na área, que bateu de primeira, forte e cruzado e Richard fez grande defesa.
O jogo seguiu com domínio do Santos, mas aos 40, o Rio Claro FC teve grande chance com Renan Luís. Carlinhos cruzou da direita, o camisa 7 subiu sozinho entre a zaga e cabeceou, mas Vladimir fez grande defesa.
No segundo tempo, o Galo Azul diminuiu os espaços e ficou mais compacto em seu campo de defesa e o Peixe tinha mais posse de bola. Aos 14, Nenê Bonilha arriscou da intermediária, mas Vladimir apareceu de novo e mandou para escanteio.
Em ritmo de treino, o Santos levava a vantagem e aos 33, Robinho recebeu e bateu, mas Richard defendeu.
Aos 44, de novo Robinho, mas desta vez seu chute acertou a trave e depois as costas do goleiro rio-clarista e foi para escanteio. Na cobrança, o gol. Gustavo Henrique desviou de letra e David Braz, entre os zagueiros do Azulão, bateu ‘mascado’ para fechar o placar.
DEFINIÇÕES
Os rebaixados do Paulistão foram: Penapolense (17º), Portuguesa (18º), Bragantino (19º) e Marília (20º).
Os classificados, que se enfrentarão em jogo único nas quartas de final são: no Grupo A, São Paulo e Red Bull; no Grupo B, Corinthians e Ponte Preta; no Grupo C, Palmeiras e Botafogo e no Grupo D, Santos e XV de Piracicaba.
FICHA TÉCNICA SANTOS 2 x 0 RIO CLARO FC
Local: Vila Belmiro, em Santos.
Público: 4.720 pagantes.
Renda: R$ R$ 91.810,00.
Árbitro: Luiz Flávio de Oliveira.
Assistentes: Emerson Augusto de Carvalho e Carlos Augusto Nogueira Júnior.
Cartões amarelos: Jeferson Paulista e Bruno Cantanhede (Rio Claro FC).
Gols: Ricardo Oliveira aos 5’/1T e David Braz aos 45’/2T (Santos).
SANTOS
Vladimir; Victor Ferraz, David Braz, Gustavo Henrique e Chiquinho (Zeca); Valencia, Leandrinho (Lucas Otávio) e Marquinhos Gabriel; Gabriel (Lucas Crispim), Ricardo Oliveira e Robinho. Técnico: Marcelo Fernandes.
RIO CLARO FC
Richard; Vinicius Bovi, Pitty, Gilberto e Renan Diniz; Carlinhos (Nenê Bonilha), Matheus Galdezani, Renan Luís e Jeferson Paulista (Guaru); Paulinho e Bruno Cantanhede (Léo Cordeiro). Técnico: Estevam Soares.
Rubro-Verde e Mirassol fizeram uma partida equilibrada e somam mais um ponto na tabela
Na noite desta quarta-feira (8), o Velo Clube empatou em 1 a 1 com o Mirassol no Benitão, pela 15ª rodada.
Os visitantes sairam na frente com Marcelo Toscano, aos 33 minutos do primeiro tempo e o Rubro-Verde empatou com Judson, aos 15 da etapa final.
O Velo está na 14ª colocação, com 16 pontos, três de vantagem sobre o Comercial, primeiro time na zona de rebaixamento e o Mirassol em oitavo lugar, com 26, a quatro do G-4.
O Rubro-Verde volta a jogar no próximo sábado (11), às 19h, contra o Independente, novamente no Benitão.
O JOGO
Os times começaram tocando a bola no campo defensivo, com o Mirassol postado atrás à espera dos contra-ataques, enquanto o Velo Clube rodava a bola na intermediária.
O Rubro-Verde tentava ligações diretas, mas a zaga, bem postada do Mirassol levava a melhor em todas as tentativas e seguia atrás da linha bola, postado na defesa e os goleiros apenas assistiam ao jogo. Aos 27, escanteio cobrado, Magrão subiu sozinho, cabeceou, a bola quicou e saiu por cima, levando perigo.
Mas aos 33, o contra-ataque deu certo. Após roubada de bola no meio, jogada de linha de fundo pela direita, toque rasteiro para trás e Marcelo Toscano bateu de primeira, tirando de Rafael para abrir o placar e marcar seu nono gol na série A-2 e depois do gol, o Velo não conseguia criar, muito menos finalizar com a retranca do Mirassol.
Na volta do intervalo, Vallim tirou Calixto e colocou Tom que foi para a direita e Mizael se deslocou para a esquerda e precisando somar pontos, o Velo iniciou mais ofensivo em busca do empate, enquanto o Leão seguia postado atrás e com cautela, levava sufoco do Rubro-Verde.
E de tanto pressionar, aos 15, empatou. Jogada rápida do Velo, Mizael cruzou, a zaga tirou mal e Judson aproveitou para marcar seu sexto gol no campeonato.
Mas o Leão, querendo entrar no G-4 com a vitória, avançava, enquanto o Rubro-Verde recuava buscando o contra-ataque e a partida esteve equilibrada, com leve vantagem para o Velo, pressionando no meio de campo, mas o placar seguiu o mesmo até o apito final.
“Merecíamos a vitória, mas infelizmente a fase está difícil. Estamos criando, mas os adversários estão sendo mais felizes nas jogadas”, resumiu Niander na saída de campo.
FICHA TÉCNICA VELO CLUBE 1 x 1 MIRASSOL
Local: estádio Benito Agnello Castelano, em Rio Claro.
Público: 343 pagantes.
Renda: R$ 5.715,00.
Árbitro: Vinícius Gonçalves Dias Araújo.
Assistentes: Fábio Banciella de Salles e Thiago Henrique Almeida Alborghetti.
Cartões amarelos: Mizael e Tom (Velo Clube) e Ermínio (Mirassol).
Gols: Judson aos 15’/2T (Velo Clube) e Marcelo Toscano aos 33’/1T (Mirassol).
VELO CLUBE
Rafael Pin; Mizael, Dogão, Tiago Bernardi e Calixto (Tom); Ricardinho, Teco, Renatinho (Niander) e Judson (Selmir); Leleco e Diego Higino. Técnico: João Vallim.
MIRASSOL
Gatti; Kevin, Jorge Luiz, Bruno Maia e Cézar; Magrão, Xavis, Adriano (Leandro Brasília) e Marcelo Toscano (Jeferson Maranhão); Alex Silva e Ermínio (Bruno Nunes). Técnico: Evaristo Piza.
Fluxo habitual da Paróquia das Santas Missões na Cidade Azul conta com aproximadamente mil e trezentos discípulos por semana
A Igreja Católica Apostólica Carismática (Paróquia das Santas Missões) está em Rio Claro há oito anos e cresce a cada dia desde a sua chegada à cidade, quando atendia ainda na Avenida 4 entre ruas 1 e 2. Depois de uma breve passagem pela Rua 1 entre as avenidas 9 e 11, a paróquia segue instalada na nova sede, situada também na Rua 1, porém entre as avenidas 7 e 9.
O padre Daniel Grigoletto – que, além da paróquia de Rio Claro, está à frente de outras quatro nas cidades de Limeira, Santa Gertrudes e Taubaté – recebeu o Jornal Regional e explanou um pouco sobre a igreja que lidera. De acordo com o sacerdote, no início das atividades na Cidade Azul eram aproximadamente cento e quarenta fieis, porém agora as missas de cura e libertação – que são realizadas aos domingos, às 9h30, e as terças e quintas-feiras às 9h30 e 19h30 – contam com um fluxo semanal de cerca de mil e trezentos discípulos.
Segundo Grigoletto, a doutrina é independente, registrada com CNPJ e “não tem nenhuma ligação com a Igreja Católica Apostólica Romana”, pontua esclarecendo que a apostolado professa a fé há mais de quarenta anos no país “e conta com o total de sessenta paróquias nos estados de São Paulo, Minas Gerais e Bahia”, revela. As dioceses respondem a cinco bispos no Brasil, todos vinculados a de Campinas, que é liderada pelo bispo primaz Dom Euclides Nunes.
De acordo com padre Grigoletto, a Paróquia das Santas Missões segue os ensinamentos de Jesus Cristo realizando orações de cura e libertação com a prece do exorcismo. “A doutrina é firmada no ministério de Jesus e de seus discípulos, que pregavam a palavra da salvação, curava os enfermos e expulsava os demônios, além de ajudar a descansar os oprimidos”, finaliza o padre. A igreja realiza também diariamente o programa “5 minutos de fé com a benção da água”, na Rádio Excelsior Jovem Pan, às 11 horas.
Vista da fachada do campus da Unesp, na Avenida 24-A, número 1.515, bairro Bela Vista, onde serão realizadas as atividades
A Unesp (Universidade Estadual Paulista) de Rio Claro realiza na sexta-feira (10) e no sábado (11) o VI Encontro e a IV Jornada de Estudos sobre a Doença de Parkinson. Os eventos estão sendo organizados pelo Proparki (Programa de Atividade Física para Pacientes com Doença de Parkinson) e pelo Laboratório de Estudos da Postura e Locomoção (Leplo).
O professor Paulo Cezar Rocha dos Santos, membro da comissão organizadora, informa que o encontro acontece na sexta-feira, às 19 horas, e a participação é gratuita. O evento é destinado a pacientes, cuidadores, estudantes, profissionais da área e demais interessados no tema. Os participantes vão poder assistir duas palestras sobre o assunto.
No sábado (11), acontece a IV Jornada de Estudos sobre a Doença de Parkinson, das 8 às 18 horas. A atividade é destinada a pesquisadores, médicos, educadores físicos, estudantes, profissionais da área, etc. O evento tem o objetivo de discutir e divulgar os recentes avanços científicos e tecnológicos na reabilitação e no tratamento de pessoas com Doença de Parkinson.
A jornada será composta por três palestras, apresentação de trabalhos e mesa redonda. Para participar da jornada é necessário fazer inscrição. A taxa custa R$ 50,00. A inscrição pode ser feita pelo site da Unesp (www.rc.unesp.br) ou no dia do evento na secretaria.
O evento será aberto pela Profª. Dra. Lilian Teresa Bucken Gobbi, coordenadora do Proparki. Às 8h45 será realizada a conferência de abertura com a palestra do Prof. Dr. Frederico Pieruchi Faria (Wilfrid Laurier University/Waterloo – Canadá) que irá discutir o tema “Locomoção de cognição na doença de Parkinson: dos mecanismos à reabilitação”.
Entre 10h00 e 10h45 acontece a sessão de pôsteres e o coffee break. Das 10h45 às 12h00 está programado o workshop “Atividades Rítmicas e Doença de Parkinson: uma proposta de intervenção” que será realizado pela Profª. Dra. Ellen Lirani Silva, da Unesp de Rio Claro. Depois de uma pausa para o almoço, a jornada será retomada às 14 horas com apresentações orais.
A mesa redonda “Doença de Parkinson: temas atuais” terá início às 16 horas com a participação da Profa. Drª. Flávia Doná, da Universidade Anhanguera de São Paulo, que falará sobre “O uso de realidade virtual e videogames como ferramentas auxiliares no tratamento de pacientes com doença de Parkinson”. A Profª. Dra. Michele Shultz Ramos de Andrade, da Universidade de São Paulo, apresentará o tema “Atividade física, neurodegeneração e neuroproteção na doença de Parkinson”. A Profª. Dra. Talita Tuon, da Unesc/SC, discutirá o tema “Estresse oxidativo e doença de Parkinson. A solenidade de encerramento será realizada às 18 horas com premiação do melhor trabalho.
O encontro e a jornada sobre a doença de Parkinson são eventos anuais realizados pela Unesp em comemoração ao Dia Mundial da Doença de Parkinson celebrado no dia 11 de abril.