Acidentes preocupam em estradas da região

Adriel Arvolea

Cruzes fincadas na Rodovia Wilson Finardi, altura de Batovi, em memória de dois jovens que morreram em acidente dia 25
Cruzes fincadas na Rodovia Wilson Finardi, altura de Batovi, em memória de dois jovens que morreram em acidente dia 25

De janeiro a setembro de 2013, a Rodovia Fausto Santomauro (SP-127) registrou 145 acidentes no trecho entre os km 0 e 32, que liga os municípios de Piracicaba e Rio Claro, segundo dados da concessionária Rodovias das Colinas. Do total, cinco pessoas morreram.

Já na SP 191 – Rodovia Wilson Finardi, trecho Araras – Rio Claro, que vai do km 49 +700 ao 74+721, foram registrados, no mesmo período, 62 acidentes, com 23 feridos e cinco mortos. No perímetro urbano de Rio Claro, que compreende do km 63 ao 66, foram 10 acidentes com três feridos e nenhuma vítima fatal, conforme aponta levantamento da concessionária Intervias.

A Rodovia Washington Luís (SP 310), dentro do perímetro do município de Rio Claro, compreende o trecho entre os quilômetros 170 e 186, sob concessão da Centrovias. Em 2014, considerando dados de janeiro a agosto, foram registrados 170 acidentes com 59 feridos e duas vítimas fatais.

No geral, a imprudência e desatenção dos motoristas são os principais fatores para ocorrência de acidentes, como excesso de velocidade, desrespeito a distância segura do veículo que vem à frente e motoristas que dirigem alcoolizados. O tipo de veículo com maior incidência de acidente é o de passeio.

Mais recentemente, novas mortes foram registradas nesses trechos. Preocupado, o vereador João Teixeira Júnior afirma que faltam investimentos, das concessionárias e poder público, para a ampliação ou melhorias nas rodovias, trevos e cruzamentos. “As empresas que detêm a concessão sempre se escondem do investimento, alegando que o trecho para receber investimento precisa de um determinado número de veículos circulando pelo local – o chamado VPM (veículos por minuto). Somente quando atinge este numeral é que se começa fazer investimentos, o que significa uma metodologia capitalista e, na maioria das vezes, não leva em consideração o número de vítimas”, analisa.

Na segunda-feira (25), o vereador registrou cruzes fincadas na Rodovia Wilson Finardi, altura de Batovi, em memória de dois jovens que morreram em acidente. “Se para cada pessoa que morreu neste local fosse colocada uma cruz, infelizmente, o trevo ficaria pequeno”, observa. Outra situação que vem causando transtorno é o trevo Victor Lopes Jr., Rodovia Washington Luís, km 174, no trevo próximo à rodoviária. Com o crescimento populacional e habitacional nas imediações, o trânsito está perigoso, onde, também, morreu um motociclista no dia 19 de maio.

SEGURANÇA 

Rodovias das Colinas

A Rodovia Fausto Santomauro afirma que possui toda a estrutura e tecnologia necessária para garantir a segurança do usuário por meio de sua sinalização vertical e horizontal, obras de manutenção, câmeras de monitoramento e serviços disponíveis como inspeção e supervisão de tráfego, guinchos, ambulância, caminhão-boiadeiro (para apreensão de animais), caminhão-pipa (para combate a incêndios), PMVs (painéis de mensagem variável), serviço de 0800 e os Call Box, telefones de emergência instalados a cada quilômetro da via. Com relação ao trevo, o projeto de remodelação do acesso, ainda, está sob análise da Artesp (Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Transporte do Estado de São Paulo).

Intervias

Os usuários da SP 191 – Rodovia Wilson Finardi, trecho Araras – Rio Claro, contam com serviço de atendimento e socorro a emergências que inclui teleatendimento via 0800, inspeção de tráfego, guincho, socorro mecânico, atendimento pré-hospitalar (resgate), apreensão de animais e combate a incêndios.

Centrovias

O trecho da SP 310, administrado pela Centrovias ,é equipado com alta tecnologia em monitoramento e segurança viária. A partir do Centro de Controle Operacional da concessionária, são controlados diversos equipamentos que gerenciam as condições de tráfego como câmeras, painéis eletrônicos de mensagens, rádio digital, contadores que medem a fluidez do tráfego e estações meteorológicas que informam sobre a ocorrência de chuva ou neblina. Os usuários contam, também, com serviço de atendimento e socorro.

Rio Claro se destaca em ranking das cidades com maior poder de consumo

Adriel Arvolea

Rio Claro é a 36ª no Estado de São Paulo no ranking 2015 das cidades com maior poder de consumo, índice elaborado pela IPC Marketing
Rio Claro é a 36ª no Estado de São Paulo no ranking 2015 das cidades com maior poder de consumo, índice elaborado pela IPC Marketing

Com população estimada em 199.952 habitantes, uma economia que agrega 21 mil empresas – entre indústria, comércio, agrobusiness e comércio, o município de Rio Claro é a 36ª no Estado de São Paulo no ranking 2015 das cidades com maior poder de consumo, índice elaborado pela IPC Marketing.

O estudo aponta, ainda, que o município tem um potencial de consumo de R$ 4.883.805.789 para o ano de 2015, o que coloca a cidade na posição de número 112 no ranking nacional. São R$ 25 mil de consumo por habitante.

Em 2013, o município figurava na 38ª posição estadual, com potencial de consumo de R$ 3,799 bilhões. Já em 2014, subiu para o 37º lugar e potencial de R$ 4,2 bilhões. O levantamento aponta crescimento anual no ranking.

Neste ano, alimentação no domicílio, alimentação fora do domicílio e bebidas lideram as estatísticas de consumo. Despesas com cultura e lazer, viagens e fumo ocupam os últimos lugares. Dentre as categorias avaliadas, a Classe segue deve movimentar mais de R$ 1,5 bilhão, seguida da B com R$ 2,5 bi, à frente da A que tem R$ 520 milhões e da D, que deve ficar em R$ 185 mi.

No estudo, o viés do consumidor indica que a sociedade rio-clarense contará com 195.715 pessoas na área urbana. Aqueles que estão na faixa dos 60 ou mais já somam 30 mil. Os jovens e adolescentes dos 10 aos 17 anos chegam a 22,3 mil. Já a população infantil, de 0 a 9 anos, compreende 24 mil.

Apesar do resultado, Rio Claro fica atrás das principais cidades da região. Limeira o 21º município com maior poder de consumo no Estado, estimado em R$ 7,2 bilhões. A vizinha Piracicaba é a cidade com maior potencial com R$ 10,2 bilhões no ano de 2015. No ano, o consumo dos brasileiros irá registrar R$ 3,730 trilhões, crescimento de R$ 468 bilhões com relação a 2014.

Roubos de carga crescem em Rio Claro

Adriel Arvolea

Somente em Rio Claro, de janeiro a abril, foram registradas quatro ocorrências de roubo de carga. A estatística supera o total do ano em 2012, três; 2013, dois roubos; e 2014
Somente em Rio Claro, de janeiro a abril, foram registradas quatro ocorrências de roubo de carga. A estatística supera o total do ano em 2012, três; 2013, dois roubos; e 2014

Polícia Federal deflagrou no dia 21 de maio a Operação ‘Jammer’, com o objetivo de desarticular uma organização criminosa que atuava no roubo de cargas, na região de Campinas. Foram cumpridos 24 mandados de prisão e 20 mandados de busca e apreensão. A ação contou com a participação da Polícia Militar, da Polícia Rodoviária Federal e do Gaeco.

As investigações iniciaram em fevereiro deste ano, a partir da constatação de vários roubos de carga, em estradas na região de Campinas, que seguiam um mesmo padrão de procedimento, o que indicava que poderia se tratar da atuação de um mesmo grupo. “Observou-se, também, que, após abordagem do transportador da carga, a organização usava bloqueadores de sinais de rastreadores (jammers), inibindo o monitoramento de veículos utilizados no transporte de cargas de maior valor”, explica em nota.

Segundo a investigação, os criminosos agiam nas rodovias que cortam os municípios de Atibaia, Boituva,Campinas, Jundiaí, Rio Claro, São Carlos e São Roque. Carregamentos de carne, café e chocolates eram os alvos da quadrilha.

No Estado de São Paulo, os roubos a carga apresentaram alta de 8,4% em abril de 2015, variação que representa uma inversão de tendência com relação a março, quando o indicador teve amento de 32,38%, segundo levantamento da Secretaria de Segurança Pública (SSP). De março para abril, houve queda de 13,42%.

Somente em Rio Claro, de janeiro a abril, foram registradas quatro ocorrências de roubo de carga. A estatística supera o total do ano em 2012, três; 2013, dois roubos; e 2014, três, conforme dados fornecidos pela SSP.

Grupo JC de Comunicação não para de crescer e inovar

Da Redação

Adriel Arvolea e Ariane Fantin integram os novos projetos editoriais da marca JC
Adriel Arvolea e Ariane Fantin integram os novos projetos editoriais da marca JC

Inovação. Essa é a palavra que motiva o Grupo JC a criar e oferecer produtos de qualidade ao público de Rio Claro e região. Dentre os seus projetos pioneiros, agora, destacam-se novas publicações que serão lançadas brevemente para o mercado editorial.

Mantendo a tradição da revista JC Magazine, que está na 23ª edição, com lançamento em junho e dezembro, o leitor será contemplado com mais quatro títulos: JC Saúde e Beleza, JC Imóvel, JC Moda e JC Noivas. Ou seja, a cada dois meses uma revista temática trará conteúdo diversificado ao leitor com a marca JC.

Frente à recessão econômica, principalmente na área editorial, a empresa enxerga no atual cenário a oportunidade para se investir com a criação de novos produtos, com a credibilidade que lhe é inerente. A palavra de ordem é inovar focando na premissa: crescimento, inovação e futuro.

“Temos um produto de sucesso e consagrado, que é a JC Magazine. São mais de dez anos trazendo ao leitor os destaques da nossa sociedade. Seguimos uma crescente em número de páginas e tiragem. Como resposta, o leitor nos cobra a ampliação do material na abordagem de outros temas, mas é preciso manter a qualidade da publicação acima de tudo em termos editoriais e publicidade. A partir disso, decidimos criar as revistas temáticas a cada dois meses, trazendo novas abordagens”, explica a diretora do Grupo JC, Aline Magalhães Ceron.

INTERAÇÃO

O foco da JC Magazine é o público de Rio Claro e região. É preciso criar identidade, proximidade e laços com o leitor. Por isso, abre-se espaço para valorizar aqueles que moram e acolheram a cidade, deixando sua marca para o crescimento local na busca por melhor qualidade de vida.

São histórias que emocionam, divertem, mostram curiosidades e fazem refletir. Nesse diálogo com o público, a interação é fundamental para criar identidade e maior proximidade com quem lê e, também, quer se ver nas nossas páginas.

Na 22ª edição, por exemplo, publicou reportagem com pessoas que têm tatuagens e a relação delas com o olhar (e preconceito) alheio. Por meio de interação com o Jornal Cidade e Portal JC, uma campanha selecionou 16 leitores que enviaram fotos e tiveram suas tatuagens publicadas na JC Magazine.

Ideias que nascem para bem informar e entreter, sempre primando pelas qualidades do nosso povo, da nossa gente. Exemplos que possam inspirar e ser exemplo para quem lê.

CRESCIMENTO

O Jornal Cidade revolucionou o mercado editorial de Rio Claro e da região lançando em junho de 2004 a Revista JC Magazine. Com 104 páginas coloridas em papel couchê, a revista contou com 85 anunciantes e uma distribuição maciça em Rio Claro, Santa Gertrudes, Cordeirópolis, Analândia, Corumbataí e Ipeúna, totalizando 20.000 exemplares e 80.000 leitores.

De lá para cá, foram 23 edições, mais de cinco mil páginas e mais de 150 colaboradores. Hoje, cada publicação conta com mais de 200 páginas e 150 anunciantes. A edição de junho é recorde: 220 páginas.

PROFISSIONALISMO

Levar ao público um produto de qualidade é trabalhoso. Mas um trabalho que rende satisfação e prazer em oferecer um material que prima pelo conteúdo, confiabilidade e layout inovador. Com os melhores jornalistas, cronistas, colaboradores, fotógrafos e colunistas sociais que consolidaram o Jornal Cidade como o maior, melhor e mais lido jornal da região, a revista JC Magazine é um grande sucesso editorial e comercial.

FUTURO

O jornalista Adriel Arvolea, editor de Projetos Especiais, e a relações públicas Ariane Tavares Fantin, gerente de Novos Negócios, estão à frente do projeto que reúne as novas publicações da marca JC. Um desafio motivado a oferecer produtos de qualidade ao leitor, assinantes e anunciantes.

Para Ariane Fantin, flexibilidade é o que não falta para acompanhar as transformações do mercado. “Estamos antenados em todas as mudanças do novo mundo. É um conhecimento dinâmico. Nosso compromisso é ouvir o leitor e levar cada vez mais qualidade, novos produtos e novos projetos”, ressalta a gerente.

Conforme avalia Adriel Arvolea, os títulos JC Saúde e Beleza, JC Imóvel, JC Moda e JC Noivas são apenas alguns projetos em curto prazo a serem lançados. “O Grupo JC não para de inovar. Essa inovação é motivada pelo próprio público, que opina, elogia, critica e confia na marca. Nessa relação, sugere novos produtos que são analisados e colocados em prática”, comenta Arvolea.

FESTA

Em todas as edições, o lançamento da JC Magazine é celebrado com uma grande festa. A partir de agora, um grandioso e único evento está marcado para dezembro de 2015, para comemorar todas as edições da JC Magazine e o novo projeto editorial da marca JC, que acontecerá no Floridiana Tênis Clube. A JC Moda será lançada em agosto. Já a revista JC Noivas, em outubro. E vem mais por aí. Em uma empresa que é referência para Rio Claro e região, a necessidade de inovar é uma constante. Aguardem!

Técnico da Seleção Brasileira de Basquete Masculino fala sobre a modalidade no país

Matheus Pezzotti

O repórter Biduzinho, da Rádio Excelsior Jovem Pan Sat, 1.410 kHz, também participou da entrevista com Rubén Magnano
O repórter Biduzinho, da Rádio Excelsior Jovem Pan Sat, 1.410 kHz, também participou da entrevista com Rubén Magnano

Nesta semana, o técnico da Seleção Brasileira de Basquete Masculino, Rubén Magnano, esteve em Rio Claro para acompanhar os treinos da seleção Sub-16, que se prepara para a disputa da Copa América.

Natural de Villa María, em Córdoba, na Argentina, o treinador de 60 anos tem na genética, já que seus pais jogaram basquete, o gosto pela modalidade. Estudou educação física e iniciou seu trabalho com um projeto em uma escola religiosa para Mini-Basquete (para crianças com menos de 12 anos) em Córdoba, há cerca de 30 anos.

No clube Atenas, foi assistente técnico, assim como na seleção argentina, por oito anos até 2000, quando assumiu o comando do selecionado de seu país até 2004, quando conquistou o ouro olímpico. Depois foi para a Itália, retornou para a Argentina e, em 2010, aceitou o desafio de ser o técnico da seleção brasileira. A vontade de ser apenas professor de basquete culminou em uma referência mundial na modalidade, com a conquista de inúmeros títulos.

Jornal Cidade – Por que aceitou o desafio de treinar a seleção brasileira?

Rubén Magnano – O treinador que não está disposto a pegar desafios acho que tem que deixar de ser treinador. A decisão foi porque a CBB não me falou em números e colocações. Falou de fazer um trabalho, colaborar, achei muito bacana o que estavam querendo de mim e falei que sim, porque o desafio é muito importante e grande.

JC – Encontrava algum preconceito? Ainda encontra?

RM – Vai ter aceitação e não vai ter de muitas pessoas. Uma coisa é ser estrangeiro, outra é ser argentino. Paga o dobro. Eu acredito muito no que eu faço. Não perco tempo me dedicando a saber o que pensam as pessoas de mim. Trato de ter um conceito de mim pelas coisas que faço como pessoa e treinador.

JC – O que mudou na estrutura do basquete brasileiro neste período?

RM – Minha participação não é muito grande na estrutura. Para mim é muito importante o que fiz na seleção Adulta, porque ela é um verdadeiro espelho para esta estrutura. Quando cheguei, o Brasil era número 16 no mundo, não se classificava nas Olimpíadas há 16 anos. Hoje, está em quinto nas Olimpíadas, voltou a disputar os Jogos Olímpicos e está em sexto no mundo. Depois de percorrer todo o Brasil por um ano, entendi o que estava acontecendo. Não temos tanta quantidade de garotos jogando basquete. Não temos tantos clubes e isso é um problema. A qualidade você encontra na quantidade. A CBB está montando curso para treinadores para capacitá-los. Existe a Liga Nacional que está crescendo e uma Liga de Desenvolvimento muito interessante, mas ainda precisamos mais. Acredito muito no trabalho dos clubes. Venho de um país em que os clubes têm uma importância muito grande. Tem que ter projeto de esporte para incentivar e recuperar os clubes. Outro caminho é a escola. O Brasil não tem Mini-Basquete sistemático. Os jovens não têm esse incentivo semanal para jogar contra outro clube, outra escola, esta é a verdadeira motivação. Com isso, você pode encontrar uma quantidade em potencial de jogadores, árbitros e dirigentes.

JC – Sobre treinadores brasileiros, estamos parados no tempo ou há pensamentos interessantes?

RM – Tem campeão do Mundo de Clubes, Pan-Americano, Liga Sul-Americana, alguma coisa tem que ter. Estive na Espanha para ver o Final Four da Euro Liga e participei como aprendiz de uma clínica para treinadores e vi três treinadores brasileiros. Há pessoas que estão correndo atrás para melhorar. Se você não está preparado para qualquer profissão, você não vai conseguir nada, sua carreira vai acabar.

JC – Por ser sede das Olimpíadas, algumas modalidades já estão garantidas. Isso acomodou o esporte olímpico?

RM – Tenho que falar de basquete. Falar de outra modalidade seria desrespeitoso. Temos um problema maior. Nós não temos a vaga. Os jogadores sabem disso e o pior que pode acontecer é o basquete pensar que jogar em seu país terá garantia de alguma coisa. Pode ser um fator bumerangue, de se voltar contra. Tem que estar muito atento e ser inteligente em canalizar isso. Passar uma mensagem positiva do fato de jogar em casa, porque muitas vezes acontece de você se acomodar e o basquete é visto com muito receio e tem que ficar de olho com isso.

JC – Como o senhor vê a diminuição do número de adeptos, perdendo espaço para o vôlei, deixando de ser o segundo maior esporte no país?

RM – Eu acho que tudo tem a ver com tudo. É um agente multiplicador. O basquete perdeu um lugar muito importante. Com maior número de competidores, se consome muito mais basquete. Nossa seleção Adulta é um espelho para que se consuma basquete. Acho interessante o que fiz até agora, porque tive situações de encontrar pessoas na rua que me diziam que voltaram a assistir ao basquete. Pode ganhar ou perder, pelo menos se vê um jogo de basquete com uma identidade e respeito. E isso para mim é um prêmio muito grande.

O áudio da entrevista na íntegra está disponível no player abaixo. Clique para ouvir.

Vereadores recuam e agora criticam taxa de iluminação

Antonio Archangelo

Secretário, José Renato (PMDB) citou que o Tribunal de Contas teria elogiado procedimentos adotados pela prefeitura
Secretário, José Renato (PMDB) citou que o Tribunal de Contas teria elogiado procedimentos adotados pela prefeitura

Após aprovarem a instituição de “taxa” para custear o serviço de manutenção da iluminação pública, vereadores governistas criticaram os valores da cobrança junto à conta de energia elétrica em audiência pública realizada nessa sexta-feira (29).

Um panfleto de autoria do PSDB de Rio Claro tem divulgado à população os vereadores que optaram pela criação da contribuição, pressionados, os responsáveis pela aprovação tentam pressionar o Executivo a reduzir os valores.

Os parlamentares cogitam requerimento para convidar o secretário de Obras, visando a prestar esclarecimentos, já que a “taxa” cobrada ficou muito acima do esperado. De acordo com os vereadores, cada casa estaria pagando em média de R$ 10 a R$ 13 para custear os serviços de manutenção, ampliação e modernização da iluminação pública, que “ainda nem começaram”.

“Não é justo, vamos fazer um requerimento que deverá ser assinado por todos para tentar rever os valores”, opinou o vereador Anderson Christofoletti (PMDB) ao comentar que os mais pobres estão pagando, em muitos casos, mais que os mais ricos. “A Câmara caiu no conto do vigário”, retrucou o líder da oposição Juninho da Padaria (DEM), que não votou a lei.

“Olha, seria bom vocês chamarem o secretário de Obras para prestar esclarecimentos mais exatos. Estamos gastando cerca de R$ 300 mil/mês com a iluminação pública, já a conta de energia da prefeitura é de R$ 1,5 milhão/mês. E a Elektro receberá 4,5% para arrecadar o tributo para a prefeitura. Optamos por este modelo [de cobrar o tributo na conta de energia], já que outro seria inviável. A inadimplência de tributos municipais é de 26%, já o da Elektro é de 3%. Com 26% de inadimplência, a prefeitura não teria condições de fazer a manutenção da iluminação pública. Este valor que a empresa receberá para arrecadar o tributo é tabelado nacionalmente”, disse o secretário.

ORDEM SERVIÇO

Durante a audiência, foi divulgado que as empresas contratadas para gerenciar o parque de iluminação pública começarão a operar nesta segunda-feira, 1º de junho. A informação foi confirmada pelo secretário de Administração, José Renato Gonçalves (PMDB), durante reunião de prestação de contas quadrimestrais realizada pela Câmara Municipal na sexta-feira (29).

De acordo com o secretário, ao separar a licitação em duas – para contratar uma empresa de georreferenciamento e outra para manutenção – a prefeitura serviu de modelo as outras prefeituras do Estado. “O que nós fizemos acabou gerando uma recomendação do Tribunal de Contas a outras prefeituras. Os serviços de georreferenciamento e manutenção começarão no início da próxima semana”, disse o secretário ao citar encontro realizado em Rio Claro com representantes do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo.

Qualquer um do grupo pode ser o candidato em 2016, diz Aldo Demarchi

Antonio Archangelo/Coluna PolítiKa

O deputado estadual participou do Programa Hora da Verdade da Excelsior Jovem Pan AM dessa sexta-feira (29)
O deputado estadual participou do Programa Hora da Verdade da Excelsior Jovem Pan AM dessa sexta-feira (29)

Indagado sobre o futuro do Democratas nas eleições para a sucessão do prefeito Du Altimari (PMDB) no próximo ano, o deputado Aldo Demarchi enfatizou “que qualquer um do grupo está gabaritado” para disputar às próximas eleições. “Quem estiver sentado na cadeira tem que saber que não governará sozinho”, comentou.

Demarchi disse que “ainda é cedo”, mas negou que Juninho da Padaria não teria legenda para prefeito. Nos bastidores, comenta-se que o vereador – que tem declarado o desejo de concorrer para prefeito – estaria enfrentando dificuldades em conseguir autorização para sair candidato no ano que vem.

“Quem falou que o Juninho não poderá ser candidato?”, comentou o deputado. “Não sou muito de acreditar em boato, prefiro coisas mais concretas. O que precisa é desinchar a máquina. Porque esta prefeitura está inchada. Se fosse eu, só teria um gestor e uma secretária no gabinete [de prefeito]”, citou.

“Não penso nisso, porque não sou só representante de Rio Claro, tem outras cidades como Santa Gertrudes e Cordeirópolis”, citou o deputado ao responder se pretendia concorrer a prefeito em 2016.

REFORMA POLÍTICA

Aldo também opinou sobre a Reforma Política. “Foi uma evolução o fim das reeleições”, disse. Demarchi voltou a defender o voto distrital puro, proposta que foi rejeitada pelos deputados federais.

FÓRUM

A instalação de uma base da Polícia Militar nas dependências do atual Fórum de Rio Claro também foi abordada pelo deputado, que esteve com o secretário da Segurança Pública, Alexandre de Moraes, nessa segunda-feira (25), durante audiência em São Paulo. “Trata-se de uma aspiração dos comerciantes, prestadores de serviços, profissionais liberais e da comunidade em geral diante da quantidade de roubos e furtos na área central da cidade”, justifica Demarchi.

Henrique & Diego e MC Guimê no Floridiana

Da Redação

"Suíte 14", música de trabalho da dupla Henrique & Diego, tem participação de MC Guimê
“Suíte 14”, música de trabalho da dupla Henrique & Diego, tem participação de MC Guimê

A dupla Henrique & Diego se apresenta neste sábado (30), a partir das 22 horas, no Floridiana Tênis Clube, e conta com a participação de Mc Guimê. A música ”suíte 14”, que bombou nas rádios, deve chacoalhar o público.

A festa terá área vip em frente ao palco, pista, camarote open bar (cerveja, água e vodka). Os ingressos podem ser adquiridos na secretaria do clube, na Ótica Diniz, Strutura Shopping e Bar do Feijão. Pela internet é possível garantir o ingresso pelo site tkingressos.com.br. Sócios não pagam. Mais informações pelos telefones (19) 3527-3375 e (19) 3371-1229.

O Floridiana Tênis Clube fica na Avenida 1, 400, Jardim Floridiana.

SUCESSO

“Suíte 14”, nova música de trabalho da dupla Henrique & Diego, com participação do funkeiro MC Guimê, foi lançada no dia 18 de novembro na internet e, a partir desse dia, os números de visualizações só cresceram. Com apenas dois meses, o vídeo atingiu rapidamente cinco milhões de views e 97,3% de likes no canal do YouTube da dupla. Atualmente, o vídeo ultrapassa 15 milhões de views.

A música ficou em primeiro lugar no dia do lançamento nas rádios, se projetou no Top 5 do Hot 100, enfatizada pela Billboard, foi destaque em diversos sites de músicas, referência em diversas mídias e, na última semana, alcançou o primeiro lugar no ranking nacional.

A música, que é uma composição de Maurício Melo e Guimê, faz parte do segundo álbum de Henrique & Diego, gravado no dia 24 de agosto do último ano, em Campo Grande, e foi lançado pela gravadora Sony Music.

DUPLA

O primeiro DVD da carreira, intitulado “Henrique & Diego – Ao vivo em Campo Grande”, foi gravado em 2012, possui 18 faixas, teve participações de Gusttavo Lima, Humberto & Ronaldo e Matheus & Kauan e teve sucessos como “Me Liga”, “Canudinho (Coração Sem Noção)”, “Zuar e Beber”, “Festa Boa”, “Oh Delícia”, “Safadim”, “Eh Tudo Toiss” (canção gravada para o jogador de futebol Neymar), entre outras faixas.

Já o segundo álbum foi gravado em 2014 e denominado de “Henrique & Diego – Tempo Certo Ao Vivo em Campo Grande”. Foi lançado recentemente com 18 faixas inéditas, entre elas “Suíte 14”, “Esqueci Você”, “Emburradinha”, “Senha do Celular”, “Malícia Pura”, e outras que, mesmo em pouco tempo de exposição, já estão sendo bem executadas e disseminadas pelos fãs dos sertanejos.

Henrique e Diego seguem levando suas músicas apaixonadas e contagiantes pelas rádios e por shows pelo Brasil todo.

Presidente afirma que, sem sede, Escola de Samba UVA não participa do Carnaval

Lourenço Favari

Presidente da UVA, Kaira Guastalli, em entrevista logo depois de reunião com administração
Presidente da UVA, Kaira Guastalli, em entrevista logo depois de reunião com administração

Em entrevista, a presidente da escola de samba Unidos da Vila Alemã (UVA), Kaira Guastalli, disse que participou de reunião com a vice-prefeita Olga Salomão e o secretário de Agricultura, Carlos de Lucca, na qual foi informada de que a decisão de cessão do galpão da Vila Martins para agremiação foi revogada.

O encontro, segundo ela, aconteceu no final da tarde dessa sexta-feira (29) e contou com a participação de outros dois membros da escola de samba, da vereadora Raquel Picelli, além de cerca de 15 agricultores.

>>> Uesca elege ordem do Carnaval 2016

“A Olga se disponibilizou a procurar um lugar para acomodar a escola, mas será um lugar provisório”, lamenta, ao frisar que sem sede não é possível trabalhar para o desenvolvimento da agremiação.

Questionada sobre os motivos apresentados no encontro para que a escola não ocupasse o galpão, Kaira explicou que projetos serão desenvolvidos pelos agricultores no local. “O motivo que eles falaram foi que os agricultores têm planos para o espaço.”

Um pouco desestimulada em função da prefeitura ter recuado da decisão, Kaira enfatizou a importância do local para a história da escola, mas acrescentou que, diante do cenário, aceitaria a instalação da sede em outro local. “Não tem mais necessidade de ser no Espaço Livre, mas temos que ter um lugar para chamar de nosso”, enfatiza

Kaira assumiu a presidência da UVA no dia 19 deste mês com a principal meta de conquistar para a agremiação a sede própria. “Sem sede não se cria vínculo, não dá para levantar dinheiro. É meu foco na presidência. Se não conseguirmos um espaço, não vamos desfilar, a UVA estará fora do Carnaval. É isso ou eu renuncio e deixo meu cargo à disposição”, garante.

PREFEITURA

Em contato com a assessoria da prefeitura, a reportagem foi informada de que o gabinete do prefeito desconhece o teor da reunião.

COOPERATIVA

Para a equipe do JC, o presidente da cooperativa dos agricultores, José Roso, disse que também participou da reunião e que a vice-prefeita sugeriu outros locais para a escola de samba. “A Olga falou que existem outros espaços. Depois, os membros da escola acabaram vendo que não tinha como colocar a escola no nosso galpão. Mas não ficou tudo resolvido. Não vamos desistir do nosso espaço”, argumenta.

O CASO

Na sessão da Câmara da última semana, a vereadora Raquel Picelli se posicionou contrária à decisão do prefeito em ceder o galpão do Espaço Livre na Vila Martins para a escola de samba Unidos da Vila Alemã (UVA). O local é ocupado pela Cooperativa dos Agricultores Familiares de Rio Claro e Região, que também criticou a cessão desse espaço.

VÍDEO: diretor de cinema de Rio Claro deve rodar filme na Holanda

Lourenço Favari

Diretor participou de várias rodadas de negócios em Cannes
Diretor participou de várias rodadas de negócios em Cannes

De volta a Rio Claro, o cineasta de Rio Claro João Paulo Miranda Maria, que teve curta-metragem selecionada para a Semana da Crítica em Cannes, falou com exclusividade ao Jornal Cidade sobre a experiência de ter participado do festival e sobre o futuro no cinema.

“A estabilidade financeira ainda não é certa, mas mudou da água para o vinho devido a minha participação no festival”, declarou. Ele lembra que há cinco anos não são selecionados filmes para competições no festival e isso deu visibilidade ao seu trabalho. “Com certeza isso se deve à liberdade de visão que acabei tendo dentro do município. Esta liberdade estética fez com que eu chegasse a Cannes”, comemora.

PROJETO

Durante as rodadas de negócios no festival, João Paulo fechou acordo para a produção de um longa-metragem. “Mesmo com o projeto fechado, preciso aguardar. Na visão mais otimista devo começar a gravar somente no segundo semestre de 2016”, explica.

Com argumento já definido, o cineasta deve terminar o roteiro do filme até o fim do ano. “Ainda estou vendo onde será filmado, mas estou pensando na Holanda. Participei de várias reuniões. Conheci um produtor da Holanda que já produziu o cineasta brasileiro Carlos Reichenbach e que se interessou pelo meu trabalho. Depois de assistir ao meu curta, ele se comprometeu a produzir meu filme”, revela.

O longa, com título provisório de ‘Museu de Antiguidades’, conta a história de um imigrante que vive na Europa como temporário. Ele mora numa pequena cidade e acaba descobrindo em outra casa objetos relacionados ao seu passado, sem nunca antes ter estado no local.

DISTRIBUIÇÃO

De Cannes, João Paulo já tinha revelado que assinou contrato com a Gonella Productions, responsável por distribuir filmes renomados, inclusive alguns indicados ao Oscar. “Tive três propostas diferentes, mas esta achei mais atraente”, relata.

PROGRAMA

O cineasta vai participar em dezembro do programa Next Step, criado em colaboração com o Torino Film Lab. O objetivo do projeto é apoiar os selecionados da Semana da Crítica a realizarem um longa-metragem. “Vou trabalhar com os maiores especialistas da área no mundo. Vou ficar na França durante um período”, conta.

Questionado sobre o festival apostar em seu talento, o diretor respondeu: “É o maior festival do mundo. Quando você é selecionado, eles precisam que você dê certo”, diz.

CURTA

O curta “Command Action”, de João Paulo, foi selecionado para Semana da Crítica do 68º Festival de Cannes. A história se passa na tradicional feira popular do Cervezão, em Rio Claro, e narra a história de um menino que está comprando legumes para sua família, quando algo muda em seu caminho.

O protagonista é David Martins, um adolescente de 14 anos, estudante de Rio Claro, que realizou o primeiro trabalho como ator no filme. O curta, que teve baixo orçamento para os padrões da indústria cinematográfica, teve o apoio da Lalique, Sport Star, KiFrios e Colégio Koelle.

O curta vai competir também no Festival Curtas Vila do Conde, que acontece em Portugal em julho e contará com a presença do cineasta.

Trânsito desordenado na região do Centenário gera reclamações

Carine Corrêa

Veículos circulam na Avenida Ápia, na região do bairro Jardim Centenário. Durante permanência da reportagem no local, veículos faziam conversão proibida
Veículos circulam na Avenida Ápia, na região do bairro Jardim Centenário. Durante permanência da reportagem no local, veículos faziam conversão proibida

A desordem no trânsito na Avenida Ápia, logo depois da rotatória que permite acesso à Rodovia Washington Luís (SP-310) – uma das saídas de Rio Claro – está provocando reclamações naquele trecho.

A reportagem esteve no local nessa sexta-feira (29), e conversou com dois rapazes que avaliaram o tráfego de veículos. A observação em comum entre os jovens é em relação à imprudência de alguns motoristas, ao fazerem uma conversão proibida. “O espaço é pequeno e só acomoda a passagem de um carro. Poderiam ampliar a entrada, o que permitiria a travessia de dois veículos. Enquanto isso, na minha opinião, está errada a conversão”, observa Elton Damaceno.

O amigo Diego Mascarenhas aponta para a necessidade de uma disciplina no trânsito. “Realmente está perigoso. Sem contar que esse ponto tem uma grande quantidade veículos em circulação”, comenta.

A prefeitura informou que a fiscalização quanto à imprudência dos motoristas é realizada pela Guarda Civil Municipal ou pela polícia.

Autuações

Em 2014 foram registradas pela Guarda Civil Municipal de Rio Claro 7.893 autuações de trânsito na cidade. A informação foi divulgada pelo comandante da Guarda, Wlademir Walter, em entrevista concedida em outra oportunidade.

Dessas mais de sete mil autuações, pelo menos duas mil estão associadas ao uso do celular ao volante. Infrações aos motoristas que foram autuados ao estacionarem em desacordo com a regulamentação do local contabilizaram 708.

Motoristas que foram flagrados sem o uso de cinto de segurança somaram 504 autuações no ano passado. Ainda foram autuados 63 condutores que estacionaram irregularmente em vagas de uso exclusivo para idosos e 96 condutores que estacionaram em vagas para portadores de necessidades especiais.

Marcondelli projeta o Velo Clube para 2016

Matheus Pezzotti

O empresário João Marcondelli durante o programa Jornal de Esportes, da Excelsior JP
O empresário João Marcondelli durante o programa Jornal de Esportes, da Excelsior JP

Na última quinta-feira (28), o investidor máster do Velo Clube, João Marcondelli, participou do Jornal de Esportes, da Rádio Excelsior Jovem Pan, e falou a respeito da série A-2 disputada e também do planejamento que já está sendo feito para 2016.

“O Velo se manteve pelo trabalho que foi feito, pela vontade dos jogadores e comissão técnica em não cair. O problema foi a gente ter pego em cima da hora. Acho que nós tínhamos até bons jogadores, mas eles estavam mal preparados. Não fez pré-temporada, fez durante o campeonato”, diz.

Segundo Marcondelli, a série A-2 vive a expectativa de ter patrocínio e mídia maiores, chegando a ser especuladas cotas de 800 a 1 milhão de reais. Mas, com o escândalo de corrupção da Fifa, corre o risco disso não acontecer, pois os grandes patrocinadores podem se afastar.

Ainda nas especulações, após sua saída do Velo no ano passado, Marcondelli frequentou o ginásio Felipe Karam para acompanhar o RC Basquete no NBB e muito se falava extraoficialmente que se tornaria um dos investidores.

“Eu vou no basquete porque eu gosto, sou amigo pessoal do secretário Municipal de Esportes e torço pelo basquete por causa do pessoal que toca o time. Não tem como dividir. O que me fez voltar para o Velo Clube foi a possibilidade do clube pedir afastamento e cair para a ‘Bezinha’, sabendo que no próximo ano talvez entraria um dinheiro maior para trabalhar na série A-2”, explica.

Sobre a montagem do elenco, o investidor velista comentou que é preciso ter uma base com jogadores que foram acima da média no time e depois analisar as carências.

“Fomos buscar o Samuel, seguramos o Mizael. O Paulinho, acertamos com o Vila Nova, mas tem possibilidade de receber proposta de fora do país e também estamos conversando com jogadores que passaram pelo clube na divisão, como o Luiz Henrique. Acertamos também com o Ricardinho. Tiago Bernardi fica e também estamos conversando com jogadores que fizeram uma boa A-2”, diz.

Marcondelli também acredita que a série A-2 terá nova fórmula, nos moldes da A-3, mas com apenas dois acessos, mantendo os quatro rebaixamentos em todas as divisões.

Na última terça-feira (26), o ex-atacante Alberto esteve no Benitão e conversou com Marcondelli. Alberto é empresário de jogadores, também trabalha com revelações e é representante da Eurofoot. “Foi uma conversa bacana. Pode ser que aconteça alguma coisa”, resume.

Outra parceria está prestes a ser firmada para a disputa da Copa São Paulo de Futebol Júnior. “Temos uma parceria boa, que está quase certa, com um time da região em disputar a competição através do Velo”, relata.

Marcondelli também falou a respeito da comissão técnica e não garante Vallim no cargo, mas pensa em acesso.

“O João Vallim fez um grande trabalho. Não sei se, com outro técnico, nós teríamos ficado na série A-2. Nos dois últimos jogos, nós tínhamos apenas 2% de chance de ficar na A-2 e nós acreditamos e fomos buscar. Então, por que não acreditar que no próximo ano vamos montar um time e subir para a série A-1?”, finaliza.

O áudio da entrevista na íntegra você confere no player abaixo. Clique para ouvir.

Jornal Cidade RC
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