Delegados federais de Rio Claro ratificam ações de combate à corrupção na política

Antonio Archangelo

O Jornal Cidade conversou essa semana com dois delegados da Polícia Federal que vivem no município. Confira a entrevista:

Júlio Monfardini e Henrique Guimarães conversam com o jornalista durante entrevista especial feita ao Grupo JC
Júlio Monfardini e Henrique Guimarães conversam com o jornalista durante entrevista especial feita ao Grupo JC

JC – Rio Claro, qual a relação com a cidade?

Henrique – Minha família é daqui, meu vô é daqui. Meu avô era primo de Ulysses Guimarães, parente por parte do pai. Minha avó tem nome de escola “Djiliah Camargo de Souza”. Tive o prazer de conhecer Ulysses na Constituinte, estava entrando para a faculdade. Era uma pessoa muito lúcida.

Júlio – Vim para cá porque a família da minha mulher é de Rio Claro. Tomei a decisão: vamos para São Paulo ou para Rio Claro? Tomei a feliz decisão de vir para cá.

JC – Como veem o município?

Júlio – Eu adoro esta cidade, ser rico é você poder comer pão fresco na padaria. E essa cidade te dá isso aqui. Você tem bons restaurantes, bons hospitais, você tem tudo aqui. Foi uma feliz decisão. Eu só tenho elogios.

Henrique – Você se sente bem na cidade, sempre fui criado aqui. Fiz um vínculo de amigos e conhecidos. Já morei em outras cidades, mas meu objetivo era sempre voltar. Meu filho estuda na mesma escola onde meu pai estudou, onde minha mulher estudou e onde estudei. Então a cidade permite este vínculo.

Júlio – A cidade tem os seus problemas, mas se você for pra Santa Gertrudes você também terá. Mas ainda está num padrão aceitável de qualidade de vida.

JC – Em cima desta constatação sua, lembro que a Opinião Pública vive se queixando da violência em Rio Claro. Como encaram esta concepção?

Henrique – Como fui criado aqui, lembro-me que com 10 anos eu poderia ficar na rua. Quem viveu em Rio Claro dez anos atrás vai se achar inseguro. Mas quem convive com outros municípios, você vê que não está tão ruim.

Júlio – Esta visão macro permite ver assim. Uma coisa que faz parte é a globalização da notícia. Isso aumenta inclusive a sensação ou não de segurança. Que aumentou , aumentou, mas proporcionalmente a cidade tem índices aceitáveis.

JC – O que precisa melhorar na cidade?

Júlio – No meu bairro não tenho reclamação. Mas é uma visão fechada. Minha rotina é uma reta só. Não tenho essa dimensão.

Henrique – A classe política tem que mudar urgente. O sistema continua o mesmo em Rio Claro. Isso afeta as instituições locais. Percebemos que existem muitas coisas a melhorar, minha esposa dá aula numa escola municipal. Uma política educacional complicada. As mesmas carinhas de sempre, precisa haver uma renovação.

JC – Já que tocaram no tema “política”, qual a análise que fazem de Rio Claro?

Henrique – Quando falo da necessidade de renovação, uso como exemplo disso a votação do Calixto, que acredito que foi um voto de protesto. O que acontece, o candidato do Bonsucesso é fulano, o das Palmeiras é o ciclano, então esse lance de curral eleitoral é muito forte.

Júlio – Vou votar pela primeira vez em Rio Claro no ano que vem. Mas pelo que sei, na última eleição, não tinha opção. Tinha o que foi reeleito, e um senhor. Não teve concorrência, isso eu sei. Na eleição passada trabalhei, fizemos até alguns flagrantes. Normalmente eu consulto meu sogro. Nascido aqui, antigo daqui, é aposentado do Banespa, com certeza vou me basear nele.

JC – E com a análise da política nacional?

Henrique – As notícias falam por si mesmas. Nunca se roubou tanto neste país. Quem leu sobre a Intentona Comunista, você vê que existem fases para se manter o poder. E estamos na próxima fase: desacreditar nas instituições. E algumas destas instituições estão se mantendo. O STF deu essa prisão do Delcídio mais para resguardar a instituição. Se elas forem desacreditadas, é um caminho sem volta.

Júlio – Uma coisa legal é que existe esperança sim. Olha o trabalho da Polícia Federal, do Ministério Público e dos Judiciais que estão fazendo. A polícia está fazendo sua parte. Segue-se uma doutrina que sempre foi utilizada para prender pessoas poderosas com o recrutamento de pessoas de várias unidades. Essa oxigenação minimiza o descrédito, melhora a qualidade e dificulta os acordos. Na Lava-Jato tem gente do país inteiro.

JC – Existe um controle governamental da Polícia Federal?

Júlio – Eu nunca sofri uma vírgula.

Henrique – Nem eu. Penso que a classe está pleiteando muita coisa: autonomia financeira, o direito de eleger o diretor-geral por votos dos integrantes, como o Ministério Público fez. Foi assim que o MP se fortaleceu tendo essa autonomia. A PF tinha que ter essa autonomia, para que o diretor não seja nomeado pelo ministro da Justiça. Quem vai decidir o futuro da instituição são os políticos.

JC – E essa sensação de impunidade? É comum os presos chorarem durante as operações?

Henrique – Será que se não houvesse os ministros citados no áudio do Delcídio haveria sido determinada a prisão dele? Fizeram isso para se preservar ou porque era um caso grave? Eu quero acreditar que é pelo fato ser grave. Estamos em outros tempos, as garantias que colocaram na Constituição para manter o regime democrático deveriam ser revistas. A legislação não ajuda. Estamos num outro patamar, temos que evoluir na questão legislativa. Sobre os presos, é comum.

Júlio – Neste sentido que entra nosso trabalho, nossa técnica. Para você revelar a verdade. Às vezes ele vem com uma história. A polícia federal trabalha basicamente com inteligência. Quando vem a prisão, já existe um conjunto probatório construído. Sobre a necessidade de atualização da legislação para eliminar a impunidade, vou dar um exemplo, aqui o direito de silêncio dá a possibilidade da pessoa mentir. O que não acontece em países de primeiro mundo.

JC – Nesta situação de descrédito das instituições, muitas pessoas estão pedindo a volta da ditadura. O que pensam?

Júlio – Um absurdo. Essa parte da sociedade vislumbro como um outro extremo ideológico. Em hipótese nenhuma podemos querer a volta do militarismo. Precisamos reforçar as instituições. Garantir liberdade de imprensa, ter uma polícia forte, ter uma receita forte, um Judiciário forte. Por exemplo, se um juiz for pego estuprando, ele vai ser aposentado com rendimentos integrais, isso é um absurdo e acaba gerando este sentimento de volta à Ditadura, o que é inconcebível.

Henrique – Precisamos acabar com as prerrogativas políticas. Tem que ser mudado. Mas considero um absurdo cogitar a volta da Ditadura, nem mesmo eles querem. O militarismo não resolverá nada.

Atleta de Rio Claro é cotada para as Olimpíadas 2016

Divulgação

O próximo ano será de marcantes eventos para os atletas brasileiros com a realização dos Jogos Olímpicos. Por contar com atletas de todas as partes do mundo, estar entre os finalistas para participar das Olimpíadas no Rio de Janeiro já propõe a sensação de vitória aos esportistas.

Em Rio Claro, a aluna do sexto semestre do curso de educação física da ASSER, Talita Fernandes Djalma, de 27 anos, tem ótimas chances de representar o Brasil no taekwondo. A paixão e a prática pelo esporte começaram há pouco mais de 15 anos, depois de Talita assistir a uma disputa em que a amiga participou.

Natural de São Paulo, Talita vive há sete anos em Rio Claro e faz parte da equipe Carmen Carolina Pro Team de Taekwondo
Natural de São Paulo, Talita vive há sete anos em Rio Claro e faz parte da equipe Carmen Carolina Pro Team de Taekwondo

A arte marcial é de origem coreana e chegou a São Paulo nos anos 70, no entanto foi a partir dos anos 2000 que as modalidades de tal esporte seriam integradas aos Jogos Olímpicos. E, para Talita, conhecer a filosofia do esporte, combinado com a prática, são motivos do encanto de tantos anos.

A esportista, natural de São Paulo, vive há sete anos em Rio Claro e faz parte da equipe Carmen Carolina Pro Team de Taekwondo, formada por 16 atletas e dois técnicos, Márcio Miyashiro e Carmen Carolina Pigozzi, também formada no curso de educação física da instituição.

Também faz parte das Forças Armadas, sendo a terceiro-sargento da Aeronáutica. Desde criança, tinha dois sonhos, os quais ela diz já estar vivendo: ser campeã mundial e militar. “O curso de educação física me ajudou a criar o amadurecimento necessário para tomadas de decisão, além da percepção corporal que adquiri. Tenho uma visão muito mais ampla”, diz a atleta.

Com simpatia e simplicidade, a lutadora ainda dá um conselho para quem está começando um grande sonho. “Independentemente da dificuldade, nunca desista do seu sonho. Amanhã, será nele que você vai lembrar”, finaliza.

SUL-AMERICANO

No dia 20 de novembro, representando a Seleção Brasileira no Campeonato Sul-americano, na cidade de Lima, no Peru, Talita Djalma conquistou o primeiro lugar na categoria até 57 quilos. A atleta é uma das finalistas da seletiva que irá decidir a equipe Olímpica nos jogos do Rio 2016.

Polícia Rodoviária registra acidente com vítima fatal na vicinal que liga Rio Claro a Santa Gertrudes

Antonio Archangelo

SP-316

A Polícia Rodoviária registrou neste sábado (28), ocorrência de acidente de trânsito com vítima fatal na Estrada Vicinal  Constantine Peruchi (SP-316). De acordo com as primeiras informações,  o acidente ocorreu por volta das 20h20. A Polícia Rodoviária ainda apura a qualificação da vítima.

ATUALIZAÇÃO 01h10

A Polícia Rodoviária informou por volta de 01h que não poderia passar a identificação da vítima.

A Polícia Civil informou ao JC que “ainda não possuía no momento” a qualificação.

ATUALIZAÇÃO 01H50

A Polícia Civil confirmou que a vítima fatal é o morador de Santa Gertrudes Luciano Viturino da Silva, 38 anos. Ele conduzia uma motocicleta quando foi atingido por um automóvel.

DUPLICAÇÃO

Cabe lembrar que a SP-316 é objeto de obra de duplicação custeada com dinheiro do Banco Interamericano de Desenvolvimento após empréstimo angariado pelo Governo Paulista.

Dados do DER apontam que mais de 5.700 veículos trafegam no trecho que liga Rio Claro a Santa Gertrudes. Muitos acidentes já aconteceram nessa rodovia e vidas foram ceifadas, então essa é uma reivindicação antiga para garantir mais segurança a quem trafega pelo local.

No trecho de Rio Claro a Santa Gertrudes, cerca de cinco quilômetros serão duplicados e também receberão uma ciclovia.

Segundo informações do deputado Aldo Demarchi, os R$ 52,6 milhões destinados às obras representam o maior investimento em infraestrutura de transportes na região nos últimos anos. As obras começaram pela cidade de Cordeirópolis e já caminham sentido Santa Gertrudes.

Papai Noel chega em Santa neste domingo

Laura Tesseti

Papai Noel chega em Santa Gertrudes
Papai Noel chega em Santa Gertrudes

A chegada do Papai Noel na cidade de Santa Gertrudes acontece neste domingo (29), a partir das 15 horas no Paço Municipal, localizado na Rua 1-A, 332, no Centro.  Segundo informações divulgadas pela Prefeitura Municipal, o Bom Velhinho estará até as 17 horas recebendo as crianças, jovens e adultos que quiserem conversar, fazer pedidos e tirar fotos ao lado de um dos símbolos do Natal.

A chegada de Noel está previsa para acontecer de helicóptero, assim como no ano anterior e, ao que tudo indica, animará a tarde de domingo de Santa Gertrudes. Além daquele abraço carinhoso e das tradicionais fotos, Papai Noel ainda distribuirá muitas balas aos presentes. Caso sua cartinha já esteja escrita, é só levar, pois o Bom Velhinho estará no local recebendo-as com muito carinho.

Jogos Olímpicos são tema para JC Magazine

Laura Tesseti

Filipe Fuzaro é um dos atletas que conversaram com a JC Magazine sobre a expectativa de carregar a Tocha Olímpica em RC
Filipe Fuzaro é um dos atletas que conversaram com a JC Magazine sobre a expectativa de carregar a Tocha Olímpica em RC

Mais uma edição da tão esperada JC Magazine será lançada. A 24ª revista está recheada de novidades e trará o que acontece de melhor em Rio Claro e região. Abordando assuntos de grande repercussão, a JC conversou com importantes personagens do esporte rio-clarense que marcarão presença nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro em 2016.

Além da expectativa das competições, o repórter Antonio Archangelo tratou sobre a passagem da tocha olímpica por Rio Claro e conversou com o secretário de Esportes do município, que deu detalhes sobre o acontecimento.

VOLUNTARIADO

A reportagem que trata das olimpíadas também trará uma voluntária que passou pelo processo seletivo e trabalhará nos jogos. Archangelo também conseguiu contato com o Comitê Olímpico e Paralímpico Brasileiro, que falou sobre o revezamento da tocha olímpica. Sobre as chances da cidade nos Jogos Olímpicos, a reportagem fala com os profissionais em relação ao trabalho de preparação e também sobre a expectativa para as provas no ano que vem.

LANÇAMENTO

A festa de lançamento da 24ª JC Magazine acontece no próximo dia 9, no salão de festas do Floridiana Tênis Clube. Para que tudo de melhor aconteça durante a festa, a cerimonialista Fatima Moreno está cuidando de todos os detalhes. Com toda pompa e circunstância que a ocasião pede, as mulheres deverão comparecer de longo e os homens de terno e gravata. A Sensei Sushi marcará presença também durante o evento, servindo suas delícias, assim como o Chopp Brahma, que é parceiro da revista.

A equipe da Central Cocktail irá preparar seus deliciosos drinks aos convidados e a Perfil Segurança garantirá uma excelente festa a todos. As bandas Neon e Brega e Chique comandarão animados shows na noite do próximo dia 9 de dezembro, com sucessos de todas as épocas que farão, com certeza, todos caírem na pista sem hora para acabar.

JC avalia o sinal das operadores de celular em RC

Antonio Archangelo

Utilizar a telefonia móvel, nos últimos anos, virou sinônimo de reclamação para rio-clarenses nos quatro pontos da cidade. As queixas vão desde sinal inexistente, inconstante, e queda de ligações envolvendo as quatro operadores da telefonia móvel: Vivo, Claro, Oi e Tim. Na primeira semana de novembro, o JC catalogou, em um mapa interativo, todas as reclamações registradas pelos internautas na fanpage do Jornal Cidade e enviou os dados para cada uma das operadoras. Confira a justificativa:

VIVO: A Telefônica Vivo informa que alguns clientes da empresa em Rio Claro, estão encontrando dificuldades na utilização da telefonia e internet móvel 2G e 3G devido à falha em um dos equipamentos que atendem à região. Equipe técnica está trabalhando para normalizar a situação dentro do menor prazo possível. A empresa mantém a Central de Atendimento *8486 e 1058 (a partir do telefone fixo) para informações sobre os serviços de telefonia móvel, que funciona 24 horas 7 dias por semana. A empresa reforça o compromisso com a melhoria constante de seus serviços e do atendimento prestados aos clientes. Em 2015, na cidade de Rio Claro, foram ativadas duas novas antenas da tecnologia 3G e realizadas quatorze ampliações. Na tecnologia 4G, disponibilizada exclusivamente pela Telefônica Vivo, foram realizadas duas ativações. Essas medidas visam melhorar a qualidade da rede, principalmente em áreas onde há maior concentração de tráfego.

CLARO: A Claro informa que trabalha constantemente para cumprir todas as metas de cobertura e qualidade exigidas pela Anatel, e investe continuamente em infraestrutura para oferecer a melhor experiência em telefonia móvel. A operadora foi a que mais atendeu às metas de qualidade – acesso e queda das redes de voz e dados, nas avaliações do Plano Nacional de Ação de Melhoria da Prestação do Serviço Móvel Pessoal (2012 a 2014). Além disso, obteve excelente desempenho nas medições de banda larga móvel realizadas entre janeiro e julho/2015; entre as quatro maiores empresas do setor, foi a que mais cumpriu as metas estabelecidas nos dois indicadores avaliados (velocidade média e instantânea) nos estados mensurados.

OI: A Oi informa que cumpre os critérios de cobertura determinados pela Anatel e está comprometida com a evolução da qualidade do atendimento dos serviços de telecomunicações em Rio Claro (SP). A Companhia acrescenta possui 20 sites 2G /3G no município. Os sites são os locais onde ficam as antenas que realizam a transmissão do sinal do telefone celular.

TIM: A TIM esclarece que a cobertura na cidade de Rio Claro atende todos os indicadores da Agência Nacional de Telecomunicações, a Anatel. A operadora informa que no triênio de 2015 a 2017 investirá R$ 14 bilhões no país, grande parte destinado à infraestrutura de redes. As melhorias feitas pela companhia podem ser acompanhadas no site Portas Abertas (www.tim.com.br/portasabertas). Em setembro deste ano, a companhia assumiu a liderança na cobertura 4G no Brasil, em municípios cobertos, atingindo um total de 265 cidades com cobertura de internet móvel de quarta geração no país e projeta ultrapassar a marca de 400 até dezembro.

ANATEL

A Agência Nacional de Telecomunicações cita que determinou às operadoras Claro, Oi, Vivo, Tim, Algar, Nextel e Sercomtel patamares mínimos de qualidade da rede da telefonia móvel para todos os municípios brasileiros, com prioridade para aqueles atendidos por apenas uma empresa. Os Despachos Cautelares de abril de 2015 determinaram que nenhum município poderá ter, na média trimestral, resultados abaixo de 85% para os indicadores de Acesso às Redes* de Voz e de Dados e acima de 5% para os indicadores de Queda** de Voz e de Dados, à partir de:

  • 6 (seis) meses para os municípios atendidos exclusivamente por uma operadora;
  • 9 (nove) meses para os municípios atendidos por duas operadoras;
  • 15 (quinze) meses para todos os demais municípios.

PM anuncia reforço no policiamento, mas pede cautela

Sidney Navas

A PM já intensifica o patrulhamento no comércio local para afugentar batedores de carteiras e golpistas
A PM já intensifica o patrulhamento no comércio local para afugentar batedores de carteiras e golpistas

Apesar da crise que assola o país inteiro, o movimento no comércio em geral deve começar a crescer nas próximas semanas, provocando ‘uma corrida’ para as compras de final de ano. Em Rio Claro isso não deve ser diferente e, como acontece todos os anos, a Polícia Militar local já está com tudo pronto para deflagrar a sua mobilização, batizada como ‘Operação Papai Noel’, que começa no dia 7, estendendo-se até o final do ano. Além da região central, as autoridades também prometem dar uma atenção especial aos lojistas distribuídos pelos bairros da cidade. Mas a presença ostensiva da PM nem sempre é o bastante para inibir as investidas dos batedores de carteira e golpistas.
O capitão da PM e responsável pela seção de assuntos civis do 37º BPMI, Isaac Silva de Oliveira, acrescenta que ainda assim é preciso cautela na hora de sair às ruas. “Evite fazer compras sozinho e prefira pagar com cheque ou cartão para não ter grandes quantias em dinheiro”, observa. O capitão também ressalta os cuidados a serem tomados com os pequenos. “Não perca as crianças de vista enquanto olha vitrines ou faz compras”, diz ele. Dentro das lojas, atenção redobrada com as bolsas e carteiras, já que os larápios aproveitam a concentração de consumidores para cometer furtos. “E jamais caia na promessa do dinheiro fácil. Isso não existe, é tudo golpe”, finaliza.

Seu bairro no JC: Jardim São Paulo I

Vivian Guilherme

Com um comércio em expansão e muitos condomínios em construção, o Jardim São Paulo I é cortado pelo Córrego Wenzel
Com um comércio em expansão e muitos condomínios em construção, o Jardim São Paulo I é cortado pelo Córrego Wenzel

Mais de noventa quarteirões compõem o Jardim São Paulo I, o segundo maior bairro de Rio Claro. Com um grande volume de estabelecimentos comerciais, vários condomínios estão em construção no bairro, que fica entre o Santa Cruz e Cidade Claret. A urbanização do Jardim São Paulo teve início na década de 50 e sua extensão é cortada pelo Córrego Wenzel.

Rita de Cassia, moradora do bairro há 18 anos, diz gostar muito da vizinhança. “As pessoas são muito bacanas, apesar de termos várias dificuldades com assaltos, graças a Deus o pessoal é unido, gente muito boa mesmo”, comenta a moradora. Sobre melhorias necessárias, Rita diz que o problema são os buracos e a identificação das ruas. “Os buracos se tornaram redutores de velocidade de tanto buraco que tem, precisa também colocar placas indicativas nas ruas e avenidas, porque não têm. É muito difícil localizar endereços aqui.”

Morador no bairro há quatro anos, Ademir Antonio afirma que a tranquilidade é de que mais gosta no local. “Gosto dos vizinhos, mas o que preocupa mesmo é na hora de chegar em casa e sair, por causa da segurança, outra coisa é a falta de identificação de ruas e avenidas, é só sair aqui fora que já passa alguém perguntando o endereço.”

Bruno Antonio, morador há seis anos, ressalta que existem muitos lotes e terrenos abandonados e que as ruas precisam de identificação. “Muita gente se perde aqui, sem contar que o asfalto está abandonado com muitos buracos”, alega Bruno, que também diz gostar da tranquilidade do local.

Após dívida, prefeitura joga responsabilidade sobre IPRC

Antonio Archangelo/ Coluna Politika

A prefeitura tenta renegociar dívida com o IPRC para voltar a ter o “nome limpo” e receber recursos federais
A prefeitura tenta renegociar dívida com o IPRC para voltar a ter o “nome limpo” e receber recursos federais

Em nota enviada a toda imprensa, a assessoria da prefeitura disse, na sexta-feira (27), que “moradores dos bairros Novo Wenzel, Maria Cristina e Novo 1 aguardam com ansiedade o parecer final do Conselho Deliberativo do Instituto da Previdência de Rio Claro (IPRC) ao pedido de parcelamento de dívida de R$ 22 milhões feito pela prefeitura. Se a resposta for positiva, a prefeitura poderá pagar a dívida e, com isso, recuperar a condição de receber financiamento da ordem de R$ 1,5 milhão para obras, como a pavimentação entre o Novo Jardim Wenzel e o Jardim Bom Retiro, de um trecho de rua que interliga o Residencial Sebastião dos Santos Lima ao Jardim Centenário e de vias públicas no Jardim Novo 1”, cita o comunicado.

“A ordem de serviço para todas estas obras está só aguardando a liberação do dinheiro na Caixa Federal, o que acontecerá quando a prefeitura apresentar a Certidão de Regularidade Previdenciária (CRP)”, informa o secretário municipal de Obras, Rodrigo Mussio. Com o débito com o IPRC, a prefeitura não tem a certidão. Além de não receber o dinheiro para a pavimentação em bairros, a prefeitura também não consegue receber recursos de novos financiamentos ou dos já existentes, como é o caso das obras de pavimentação nos bairros.

Os R$ 22 milhões são referentes ao atraso no pagamento da contribuição patronal, que deixou de ser feito em abril, com a crise econômica. “Queremos pagar o IPRC, mas no momento não temos dinheiro para isso, então propusemos o parcelamento da dívida”, explica Japyr Pimentel Porto, secretário municipal de Economia e Finanças.

“A prefeitura já fez outros dois parcelamentos de dívida com IPRC, um em 2012 e outro em 2014, e está honrando os dois acordos, fazendo todos os pagamentos em dia”, observa Japyr. Nas duas situações e também na dívida de agora, os atrasos são referentes à parte patronal. Os repasses descontados dos servidores estão todos depositados na conta do IPRC.

“Praticamente todo fundo financeiro do IPRC foi construído a partir de janeiro de 2009, início da nossa administração, o que demonstra a preocupação e o respeito da prefeitura com os servidores”, observa Japyr. Em janeiro de 2009, o IPRC tinha R$ 8,1 milhões, hoje são R$ 218 milhões. “Certamente poucas empresas têm uma situação financeira tão estável e tamanha liquidez como o Instituto de Previdência de Rio Claro”, ressalta o secretário. Os acordos entre a prefeitura e o IPRC foram feitos conforme orientação do Ministério da Previdência.

Orçamento: JC aborda outras quatro secretarias

 

Favari Filho

Dívida Consolidada, ou seja, o conjunto dos débitos de longo prazo da prefeitura chega a aproximadamente R$ 203 milhões
Estimativa total da Lei Orçamentária Anual da Prefeitura de Rio Claro para o ano de 2016 gira em torno de R$ 737.618.600,00

Os vereadores da Cidade Azul têm até o dia 31 de dezembro de 2015 para discutir e aprovar a Lei Orçamentária Anual da Prefeitura de Rio Claro. A peça já está na Casa de Leis e passa pela segunda Audiência Pública na próxima segunda-feira (30), às 14 horas, no terceiro andar do Paço Municipal. Seguindo o roteiro de previsões orçamentárias das secretarias, desta vez o JC aborda quatro pastas: Ouvidoria Pública, Gabinete do Prefeito, Secretaria de Administração e Ação Social.

Para a Ouvidoria, a previsão é de R$ 788.600,00, quase R$ 100 mil a menos que em 2015, que era de R$ 864.560,00. Nos anos de 2014, 2013 e 2012 as estimativas foram de R$ 793.400,00, R$ 633.900,00 e R$ 534.000,00, respectivamente. De acordo com a assessoria, “as dotações ao setor incluem a folha de pagamento e a manutenção das atividades de atendimento ao público, como as solicitações de limpeza de terrenos, tapa-buracos e iluminação pública, que geram resposta aos cidadãos solicitantes”.

Outra pasta abordada é o Gabinete do Prefeito, que tem o orçamento estimado no documento entregue à Câmara de R$ 7.839.000,00 em 2016. As previsões têm aumentado anualmente, pois, em 2015, era de R$ 6.121.215,00 e, em 2013 e 2012, de R$ 4.506.812,00 e R$ 4.269.300,00. A assessoria, no entanto, informou que o valor, na verdade, é de R$ 6.455.000,00, pois o Fundo Social de Solidariedade foi desvinculado do Gabinete e “passará a ter verba própria, no caso, de R$ 1.384.000,00”.

A Secretaria de Administração terá em 2016 a quantia de R$ 35.152.100,00 que, segundo a assessoria, será destinada aos seis departamentos que compõem a pasta: Administrativo, Gestão de Pessoas, Tecnologia da Informação (TI), Compras e Licitação, Manutenção de Próprios Municipais e Administração Funerária. “Além da folha de pagamento, abastecimento do almoxarifado central, despesas de combustível e manutenção do sistema de monitoramento com câmeras de segurança.”

Já a Ação Social tem estimados R$ 19.375.000,00 para 2016. Em 2015 eram R$ 20.521.355,00 e, em 2012, R$ 13.586.700,00. O orçamento contém todos os recursos municipais e os cofinanciamentos de serviços e de repasse para gestão da esfera estadual e federal. Inclui, ainda, “todas as despesas e investimentos como folha de pagamento e repasses de subvenções para as entidades assistenciais”, acrescentou a assessoria. Entre os principais serviços prestados em 2015 estão o acompanhamento familiar nos CRAS [Centro de Referência de Assistência Social] e CREAS [Centro de Referência Especializada de Assistência Social].

Veja mais:

>>> Orçamento da Agricultura tem queda significativa

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>>> Previsão do orçamento para a Segurança é menor

Prédio da antiga Unesp ganhará muro de proteção

Divulgação

Fachada apresenta vidraças destruídas em um dos antigos prédios da Unesp no Santana
Fachada apresenta vidraças destruídas em um dos antigos prédios da Unesp no Santana

O Ministério da Educação vai contratar empresa para implantar alambrado ou muro no prédio da antiga Unesp, no bairro Alto do Santana, onde funcionou a incubadora de empresas e que será reformado em etapas posteriores. O prédio faz parte da área cedida pela Unesp ao governo federal para que Rio Claro passasse a ter o Instituto Federal de Educação. Nesta semana, o local deverá receber serviços de limpeza e corte de mato.

O imóvel fica na esquina da Rua 11 com a Avenida 32, em frente ao prédio reformado para abrigar o instituto a partir do ano que vem. O prédio reformado precisa apenas da ligação padrão da Elektro para o sistema de energia elétrica, o que já está sendo providenciado. A próxima etapa será a realização de concurso público para a contratação de professores e demais funcionários e licitação pública para a compra de móveis e equipamentos.

A expectativa é de que o curso de química, que foi definido em consultas públicas como uma das opções de ensino a serem oferecidas pelo Instituto Federal de Rio Claro, deverá ser iniciado no primeiro semestre do ano que vem, conforme o secretário-executivo do Ministério da Educação, Luiz Cláudio Costa, confirmou ao prefeito Du Altimari em reunião realizada em Brasília.

Corumbataí fica sem ônibus

Favari Filho

Um fiscal da Artesp esteve durante todo o dia no ponto de ônibus na Praça
Um fiscal da Artesp esteve durante todo o dia no ponto de ônibus na Praça

Há pouco mais de uma semana, a empresa responsável pelas linhas de transporte coletivo que realizam o trajeto entre os municípios de Corumbataí e Rio Claro encerrou as atividades de uma delas, deixando os usuários carentes do serviço prestado há longos anos. De acordo com o secretário de Governo e Planejamento, Luis Fernando Mancini, a linha de ônibus entre as cidades (via Batovi) é uma concessão que tem como administradora a Artesp [Agência Reguladora de Transporte do Estado de São Paulo] e que, por isso, “já entramos em contato com o órgão via telefone e e-mail para que sejam tomadas as devidas providências”, informou.

Mancini também disse ao Grupo JC que recebeu a informação de que a empresa protocolou um pedido na Artesp para paralisação da linha, entretanto enfatizou que o responsável pelos transportes intermunicipais ainda não autorizou a paralisação. “Estamos cobrando da Artesp a aplicação das penalidades previstas para quando uma empresa de transportes não cumpre uma concessão.” O secretário rememorou que a subvenção das linhas existe há mais de cinquenta anos e que “não é justo com os usuários tentar terminar dessa maneira”, sentenciou Mancini.

Na última quarta-feira (25), um carro com um fiscal da Artesp ficou parado durante todo o dia no ponto de ônibus no Jardim Público Humberto Venturolli no intuito de, caso houvesse infração, autuar a empresa pelo não cumprimento da rota. A reportagem procurou também a empresa responsável pelo trajeto [Viação Bonavita S/A Transportes e Turismo] e foi informada que uma linha [via Ajapi-Ferraz] continua atendendo Corumbataí, entretanto a outra foi interrompida devido à baixa demanda de passageiros; os horários de ambas as rotas são muito próximos e, ainda segundo a VB, a diferença é de algo entre dez e quinze minutos e que, por isso, os usuários do serviço não ficaram totalmente prejudicados.

Jornal Cidade RC
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