Madeiramento da ponte foi arrastado pelas chuvas no começo do ano. Pilares foram construídos há cerca de 70 anos

Da Redação

O madeiramento da ponte do Jatobá, no Distrito de Assistência, foi arrastado pelas chuvas do início do ano. Seus pilares foram construídos há aproximadamente 70 anos.

Nessa quinta-feira (11), técnicos contratados pela prefeitura fizeram uma avaliação das condições dos pilares da travessia que dá acesso ao bairro rural Sitinho. A avaliação, segundo a prefeitura, indicou que é possível aproveitar os pilares, fazendo um reforço nas bases. O poder público vai agora avaliar qual a melhor maneira de fazer o reforço nos pilares e calcular os custos das obras.

No final de janeiro, representantes dos produtores rurais, moradores do Distrito de Assistência, do Sindicato Rural e Usina Iracema reuniram-se com o prefeito Du Altimari em busca de uma solução para recuperar a ponte sobre o Rio Corumbataí. O prefeito elogiou a iniciativa: “Trabalhar em parceria, ter um mesmo foco é passo essencial para que se resolvam questões de interesse comum, do governo e da comunidade”, observou.

Madeiramento da ponte foi arrastado pelas chuvas no começo do ano. Pilares foram construídos há cerca de 70 anos
Madeiramento da ponte foi arrastado pelas chuvas no começo do ano. Pilares foram construídos há cerca de 70 anos

O presidente do Sindicato Rural local, Ricardo José Schmidt, expôs a preocupação dos produtores com a recuperação da ponte e adiantou que os próprios produtores já tinham tomado a iniciativa de resgatar pelo menos nove das 16 vigas levadas pela correnteza. “O pessoal está demonstrando disposição ao diálogo, preocupação com o bem comum”, observou o secretário de Agricultura, Abastecimento e Silvicultura, Carlos Alberto Teixeira De Lucca. Os serviços previstos terão a retaguarda da Usina Iracema, representada na reunião por seu encarregado de relação com os fornecedores, Ricardo Candiotto. “Temos muitos fornecedores naquela área servida pela ponte e estaremos participando das ações”, disse.

Apontado como um dos mais prejudicados com a ausência da ponte, o empresário José Antonio Sequinato, que produz plantas nativas para reflorestamento, também adiantou que estará envolvido no mutirão.

A sua assinatura é fundamental para continuarmos a oferecer informação de qualidade e credibilidade. Apoie o jornalismo do Jornal Cidade. Clique aqui.