Rodrigo trabalhando num dos laboratórios da companhia - experiência única para o estudante de engenharia aeroespacial

Adriel Arvolea

Rodrigo trabalhando num dos laboratórios da companhia - experiência única para o estudante de engenharia aeroespacial
Rodrigo trabalhando num dos laboratórios da companhia – experiência única para o estudante de engenharia aeroespacial

Rodrigo de Carvalho Gonçalves, de 23 anos, é estudante de engenharia aeroespacial pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Nascido em Rio Claro, cursou o ensino fundamental na escola Adventista da cidade e concluiu o ensino médio no CLQ, em Piracicaba. No momento, o universitário participa de programa de estágio, de oito semanas, oferecido pela Boeing (companhia aeroespacial) em parceria com o Instituto Internacional de Educação (IIE) e a Future of Flight Foundation.

O primeiro passo para Gonçalves participar do programa na Boeing foi ter se inscrito no programa Ciência sem Fronteiras, no qual teve a oportunidade de estudar numa universidade norte-americana por um ano. “Após o período de um ano estudando na Florida Institute of Technology, recebi um e-mail de que a Boeing tinha me pré-selecionado para fazer parte de seu programa de estágio, e que deveria respondê-lo contendo meu currículo e uma dissertação explicando como esse programa me ajudaria a cumprir planos para minha carreira como engenheiro aeroespacial. Apesar das vagas limitadas, tinha fé e confiança nas minhas conquistas acadêmicas. Alguns meses depois, eu já estava na cidade de Seattle como estagiário da maior companhia aeroespacial do mundo”, explica o jovem.

Gonçalves comenta que todo o conhecimento adquirido no programa de estágio pode ser aplicado em diversos setores técnicos, mas o que acredita ser o mais valioso é a capacidade que se adquire ao trabalhar em equipe, de maneira conjunta e organizada. “O programa foi concebido para cobrir tópicos atuais e relevantes para aviação. Estamos trabalhando num projeto envolvendo biocombustíveis e como superar os desafios existentes no cenário brasileiro. Também, no projeto de um drone (aeronave não tripulada), em que precisamos propor e construir modificações necessárias para cumprir certas missões”, reforça.

Profissionalmente, o jovem se interessa por diversas áreas da aeronáutica, mas sempre quis participar do projeto preliminar de algum avião executivo ou comercial, mais especificamente na aerodinâmica. Pretende começar na área mais técnica e, conforme adquirir experiência, migrar para o gerenciamento de pessoas. “Penso bastante em abrir minha própria empresa também”, conclui.

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